quinta-feira, 19 de junho de 2008

Vinho: Viniverde espera produzir sete milhões de litros em 2008

A A sociedade comercial Viniverde, que agrega sete cooperativas da região dos vinhos verdes, espera produzir em 2008 um total oito milhões de garrafas com o valor comercial de 14 milhões de euros, disse hoje um responsável da empresa.
António Azevedo, vice-presidente do Conselho Geral, disse à agência Lusa que a meta de produção passa pelo pagamento das uvas aos produtores, até Dezembro e de forma "atempada e majorada face ao preço médio da região dos vinhos verdes".
O gestor, que preside à cooperativa Regiverde, falava em Guimarães, à margem do Seminário de apresentação do estudo para a implementação do plano estratégico da Viniverde - Promoção e Comércio de Vinhos Verdes.
O documento, elaborado por técnicos do IDARN- Instituto de Desenvolvimento Agrícola da região Norte, com o apoio da CCDR-N.
Sete adegas cooperativas da região dos vinhos verdes, representando mais de 1.200 viticultores, formaram, recentemente a Viniverde, sociedade anónima que integra as adegas de Barcelos, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Famalicão, Lousada, Penafiel e Ponte da Barca.
António Azevedo adiantou que a empresa pretende produzir, em 2010, um total de 10 milhões de litros de vinho, correspondendo a 12 milhões de garrafas, projecto que, afirmou, "se baseará na confiança dos viticultores quanto ao preço que será praticado, e ao cumprimento de prazos de pagamento".
"Daremos um acréscimo ao preço médio da região e vamos pagar de uma só vez", afirmou, manifestando-se convicto de que a colheita deste ano será de qualidade.
A Viniverde avançará, em simultâneo, para a criação de uma ou mais marcas comuns de vinho, de forma a poder comercializá-lo, com sucesso, quer em Portugal quer no estrangeiro.
O responsável disse ainda que o estudo do IDARN vem de encontro àquilo que era defendido pelos gestores da Viniverde.
"Não vamos fazer investimentos em infra-estruturas, porque as adegas têm capacidade suficiente de armazenamento, e de engarrafamento", disse.
António Azevedo afirmou ainda que a nova firma apostará, essencialmente, em recursos humanos, já que "só com uma gestão altamente profissionalizada" se poderá superar a situação difícil em que muitas das adegas se encontram.
O vinho verde será, assim, produzido por cada uma das sete adegas, e entregue à Viniverde para comercialização, pagando esta sociedade uma renda a cada cooperativa, que cobre os custos de produção e outros encargos, nomeadamente os financeiros.
António Azevedo disse ainda que a aposta na internacionalização passa por uma aprofundamento da penetração em mercados europeus, nos Estados Unidos e no Canadá, bem como pela entrada em mercados emergentes em termos de consumo, nomeadamente os asiáticos.
A Viniverde integra capital destas sete adegas, mas está aberta à entrada de outras da região dos vinhos verde, apesar de considerar que "a actual estrutura já garante dimensão económica à sociedade".
A firma - frisou - acredita que haverá fundos do QREN direccionados para este tipo de projectos, que apoiarão a modernização tecnológica, a imagem, o marketing e a qualidade do produto, a realizar em cada uma das adegas, no quadro de um plano de investimentos integrado desenvolvido pela sociedade anónima.
LM.
Lusa/fim, que agrega sete cooperativas da região dos vinhos verdes, espera produzir em 2008 um total oito milhões de garrafas com o valor comercial de 14 milhões de euros, disse hoje um responsável da empresa.
António Azevedo, vice-presidente do Conselho Geral, disse à agência Lusa que a meta de produção passa pelo pagamento das uvas aos produtores, até Dezembro e de forma "atempada e majorada face ao preço médio da região dos vinhos verdes".
O gestor, que preside à cooperativa Regiverde, falava em Guimarães, à margem do Seminário de apresentação do estudo para a implementação do plano estratégico da Viniverde - Promoção e Comércio de Vinhos Verdes.
O documento, elaborado por técnicos do IDARN- Instituto de Desenvolvimento Agrícola da região Norte, com o apoio da CCDR-N.
Sete adegas cooperativas da região dos vinhos verdes, representando mais de 1.200 viticultores, formaram, recentemente a Viniverde, sociedade anónima que integra as adegas de Barcelos, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Famalicão, Lousada, Penafiel e Ponte da Barca.
António Azevedo adiantou que a empresa pretende produzir, em 2010, um total de 10 milhões de litros de vinho, correspondendo a 12 milhões de garrafas, projecto que, afirmou, "se baseará na confiança dos viticultores quanto ao preço que será praticado, e ao cumprimento de prazos de pagamento".
"Daremos um acréscimo ao preço médio da região e vamos pagar de uma só vez", afirmou, manifestando-se convicto de que a colheita deste ano será de qualidade.
A Viniverde avançará, em simultâneo, para a criação de uma ou mais marcas comuns de vinho, de forma a poder comercializá-lo, com sucesso, quer em Portugal quer no estrangeiro.
O responsável disse ainda que o estudo do IDARN vem de encontro àquilo que era defendido pelos gestores da Viniverde.
"Não vamos fazer investimentos em infra-estruturas, porque as adegas têm capacidade suficiente de armazenamento, e de engarrafamento", disse.
António Azevedo afirmou ainda que a nova firma apostará, essencialmente, em recursos humanos, já que "só com uma gestão altamente profissionalizada" se poderá superar a situação difícil em que muitas das adegas se encontram.
O vinho verde será, assim, produzido por cada uma das sete adegas, e entregue à Viniverde para comercialização, pagando esta sociedade uma renda a cada cooperativa, que cobre os custos de produção e outros encargos, nomeadamente os financeiros.
António Azevedo disse ainda que a aposta na internacionalização passa por uma aprofundamento da penetração em mercados europeus, nos Estados Unidos e no Canadá, bem como pela entrada em mercados emergentes em termos de consumo, nomeadamente os asiáticos.
A Viniverde integra capital destas sete adegas, mas está aberta à entrada de outras da região dos vinhos verde, apesar de considerar que "a actual estrutura já garante dimensão económica à sociedade".
A firma - frisou - acredita que haverá fundos do QREN direccionados para este tipo de projectos, que apoiarão a modernização tecnológica, a imagem, o marketing e a qualidade do produto, a realizar em cada uma das adegas, no quadro de um plano de investimentos integrado desenvolvido pela sociedade anónima.
LM.
Lusa/fim

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