Foto cedida por Miguel RibeiroGIRP/COliveira
Foto cedida por Miguel Ribeiro
Informação Institucional
meira deste Orçamento, que totaliza 25.716.666,27 euros, é, segundo o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, a de “ iniciar o caminho da recuperação económica, com a redução o défice e a procura do equilíbrio orçamental diminuindo progressivamente, mas de forma decidida, o recurso sistemático à inscrição de receitas irrealistas de inatingível ensaque “. Uma meta que o autarca paivense refere que, só se alcançará a médio prazo, perante o valor colossal de endividamento que o Município enfrenta (valor a apurar pela auditoria em curso, mas que superará os 16,5 milhões de euros) e a obrigatoriedade de aproveitar todos os fundos comunitários disponíveis até 2013, através de projectos essenciais ao desenvolvimento do concelho.O exemplo do resultado do sistemático empolamento da receita para cobrir a despesa é também evidenciado nos documentos previsionais aprovados, no que respeita ao ano de 2009 e na relação entre os valores previstos e os valores executados naquele ano, mesmo com recurso ao Plano de Regularização de Dívidas. Para atingir esse objectivo há apostas (ou obrigações) capitais que se impõem: - Nos custos, o corte nas despesas correntes (conseguindo-se neste ano uma redução superior a 420 mil euros na previsão relativamente ao orçamento do ano passado, mesmo com o aumento dos encargos da dívida e do pagamento de transferências e subsídios relativos aos anos de 2008 e 2009); a redução dos prejuízos de exercício (por exemplo, sustendo as perdas no abastecimento de água, que superam os 70%); a exigência de mais eficiência, eficácia e produtividade dos serviços municipais em geral, e sobretudo da rentabilidade dos trabalhos por administração directa, modernizando-os e dotando-os para tal do equipamento básico mínimo de que carecem para levar a cabo a sua missão; - Nos proventos, o recurso à alienação de património, sobretudo do edificado, não utilizado ou sub-utilizado ou não essencial às atribuições do Município, é uma fonte de receita inevitável para o equilíbrio das contas municipais, e, concomitantemente, para diminuir as despesas de funcionamento e evitar, no presente e no futuro próximo, investimentos elevadíssimos e incomportáveis com inultrapassáveis obras de reparação ou recuperação de que necessitam - como é evidenciado pelo estado de conservação que patenteiam em resultado de prolongada ausência de manutenção. Não será expectável que se atinja no corrente ano o montante inscrito nesta rubrica da receita (embora inferior em mais de três milhões de euros à previsão inscrita no orçamento de 2009), perante a morosidade dos procedimentos prévios das alienações. No âmbito da Despesa, foram garantidas as dotações indispensáveis aos compromissos herdados da anterior administração, o pagamento de juros de dívidas, bem como novas actividades expressas nas Opções do Plano, sobretudo as que beneficiam de comparticipação dos Fundos Comunitários (projectos da iniciativa do Município e outros partilhados no âmbito da Associação de Municípios do Vale do Sousa), para além das dotações com despesas correntes de funcionamento e serviço da dívida
com empréstimos de médio e longo prazo.Além disso, evidencia ainda Gonçalo Rocha, na apresentação dos documentos, foram incluídas, pela primeira vez na despesa e como impõe a lei, Provisões para Riscos e Encargos que possam derivar dos vários processos que correm termos em tribunal, relacionados com litígios que se arrastam há vários anos sem negociação amigável.No âmbito da cooperação com as Juntas de Freguesia, o edil paivense destaca que, apesar do esforço financeiro já feito para pagar o total das dívidas relativas às competências delegadas dos anos de 2008 e 2009, é garantida a continuidade dessa delegação de competências municipais. No entanto, pelas razões de natureza financeira com que o Município se confronta, não é possível em 2010 reforçar essa cooperação autárquica ou estendê-la a outras atribuições, sendo este um propósito que a Câmara de Castelo de Paiva quer cumprir no futuro.Por outro lado, para uma melhor orientação e controlo da execução do Orçamento, das práticas contabilísticas e da gestão financeira em geral, ficou a saber-se que a autarquia paivense vai proceder a alterações às Normas de Controlo Interno e à implementação da contabilidade de custos, dois objectivos já inscritos no “Quadro de Avaliação e de Responsabilização” da Divisão de Administração Geral para o ano de 2010, assim como à total inventariação do património municipal, sobretudo dos bens do domínio público, e à sua avaliação, projecto adiado ano após ano e agora inscrito nas Grandes Opções do Plano agora aprovadas na Câmara e na Assembleia Municipal.Para o presidente Gonçalo Rocha, a estratégia de desenvolvimento para o Município de Castelo de Paiva, consubstanciada nos documentos agora aprovados, tem que resultar de uma visão politica de futuro, daí considerar ser imperioso encontrar soluções para os graves problemas que o concelho atravessa, buscar engenho e arte para tirar a autarquia da difícil situação financeira e funcional em que se encontra, para tender às greves dificuldades que grande parte das famílias paivenses enfrenta, para retoma
r o caminho do desenvolvimento sustentado, com ideias criativas e inovadoras, comportáveis com o orçamento municipal.Como principais Linhas Estratégicas de Desenvolvimento para os quatro anos do mandato, o autarca paivense evidencia o Rigor Financeiro, Organização e Gestão do Município; a Acção Social e Politicas Sociais Integradoras; as Politicas de Crescimento e de Emprego; a Qualificação Territorial e Ambiental, bem como a Educação, Cultura, Desporto, Juventude e Associativismo.A beneficiação da rede viária municipal e a requalificação do espaço continua a ser a grande aposta do Executivo Municipal, mas revisão do Plano Director Municipal será um marco decisivo para o desejado desenvolvimento, permitindo reforçar a eficácia na gestão do território, ao mesmo tempo que se continuará a investir na expansão das redes municipais de abastecimento de água e saneamento, na Educação, na Acção Social, na Segurança e Protecção Civil, no acolhimento industrial e criação de emprego, na valorização turística, assim como na dinamização cultural e desportiva. 
Teve lugar na sede da Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva, a tomada de posse dos novos Órgãos Sócias da Associação para o triénio 2010/2013.
António Novais, foi assim reconduzido no cargo de Presidente da Direcção.
Arlindo Alves será o Presidente da Assembleia Geral e no Conselho Fiscal ficará entregue a Artur Manuel Cardoso Martins.
Assembleia Geral:
Presidente: Arlindo Manuel da Silva Alves
Vice-Presidente: António José Lopes Moreira
Secretário: Jorge Afonso Nunes da Silva
Direcção:
Presidente: António Augusto de Oliveira Novais
Vice-Presidente: João Miguel Gonçalves Carvalho
Tesoureiro: Óscar Luís de Oliveira Novais
Vogal: José Inácio Bateira Moreira Nunes
Vogal: Almiro Miguel dos Santos Rodrigues Moreira
Conselho Fiscal:
Presidente: Artur Manuel Cardoso Martins
Vice-Presidente: Vânia Isabel Oliveira Rodrigues
Relator: António José Oliveira e Sousa


Sob o tema Música pela (In)diferença, a Associação de Solidariedade Social de Espadanedo vai organizar o seu I Festival de Bandas Filarmónicas. Este evento será já no próximo dia 9 de Maio no Coreto da Capela de Saímes pelas 14h00. Estarão presentes a Banda Marcial de Tarouquela, a Banda Marcial de Nespereira, a Sociedade Artística e Musical de Cinfães e a Sociedade Filarmónica de Crestuma.
Se é um aficionado de Bandas Filarmónicas vá até Saímes no próximo dia 9 de Maio, garante-se uma tarde de música de muita qualidade.

Informação institucional
Decorreu no passado dia 24 de Abril a reedição da 1.ª Gala “Noite Diferente” realizada pela Associação de Solidariedade Social de Espadanedo, no Gimnodesportivo da Escola E, B 2/3 de Souselo, tendo conquistado com enorme sucesso, os mais de seiscentos espectadores que encheram por completo aquele espaço. Esta reedição foi feita em parceria com a Associação de Solidariedade Social de Souselo, já que as duas instituições têm em mãos a angariação de fundos para a construção dos seus equipamentos de apoio (Lar Nossa Senhora de Lurdes e Lar de Idosos de Souselo). Numa apresentação em tudo semelhante à realizada no passado dia 1 de Abril, esta teve porém, alguns ajustes tendo em conta a associação parceira, assistindo-se a um espectáculo mais ilustrado com novos momentos de humor, musicais e de reflexão.
Salientamos e agradecemos uma vez mais, a todos aqueles que participaram e foram intervenientes directos nestes eventos, por toda a sua disponibilidade e abnegação apenas com o sentido de ajudar estas causas. Para eles o nosso reconhecido e sincero obrigado, mas também a nossa disponibilidade em continuar a apoiar a edição de uma segunda Gala, já que pelos mesmos foi demonstrado essa intenção.
Por isso esperem uma segunda Gala para breve.
1.º FESTIVAL DE BANDAS FILARMÓNICAS DA A.S.S. ESPADANEDO
Irá decorrer no próximo dia 9 de Maio de 2010, o 1.º Festival de Bandas Filarmónicas da Associação de Solidariedade Social de Espadanedo, que terá lugar no Coreto da Capela de Saímes, nesta freguesia. Este evento é o primeiro do género neste local e terá como intervenientes três Bandas de Música do concelho, Tarouquela, Nespereira e Cinfães, e uma Banda de Música do concelho de Vila Nova de Gaia, mais propriamente a Banda de Crestuma.
Este festival foi intitulado “Música pela (In)Diferença” e tem como objectivo aproveitar o grande número de visitantes que se espera, reunidos através da música, para chamar a atenção da sociedade para o deficiente e da necessidade da sua inclusão. É uma actividade cultural e social onde a associação espera, para além do principal objectivo, também angariar alguns fundos, através de ofertas e do funcionamento de um pequeno bar de apoio, para a construção do Lar Residencial.
A hora de início está agendada para as 14 horas, e esperamos por todos para desfrutarem deste acontecimento cultural.
Manuel Rabaça

No cumprimento dos objectivos propostos e na concretização das actividades delineadas, os alunos e professores envolvidos no Projecto GAMES, através do Agrupamento Vertical de Escolas de Castelo de Paiva, estiveram recentemente de visita à Câmara Municipal de Castelo de Paiva, tendo sido recebidos no Salão Nobre da autarquia pelo presidente Gonçalo Rocha.
Na recepção efectuada, o edil paivense deu as boas vindas a todos, desejou uma boa estada no concelho e em Portugal e felicitou o sucesso deste projecto de intercambio escolar, já protagonizado através de dois encontros internacionais, na Roménia e na Polónia, aproveitando a oportunidade, para fazer uma retrospectiva do concelho de Castelo de Paiva, evidenciando a sua gastronomia e riqueza vitivinícola, a sua beleza e as suas potencialidades turísticas.
Recorde-se que, no âmbito deste projecto, nove alunos paivenses já estiveram em contacto com outras realidades escolares e culturais e tiveram oportunidade de criar novos laços de amizade e troca de experiências, compreendendo o verdadeiro espírito de uma Europa unida e coesa, mau grado os tempos de crise que se fazem sentir e que a todos afecta.
Na retribuição recentemente protagonizada pelo Agrupamento Vertical de Escolas de Castelo de Paiva a estes alunos de outros espaços europeus, ficou bem vincada a simpatia e a hospitalidade paivense, sendo que, para além desta passagem pelos Paços do Concelho, outras acções lúdicas e curriculares foram realizadas e outras visitas foram concretizadas neste âmbito.
O responsável coordenador do projecto GAMES neste Agrupamento de Castelo de Paiva, Filipe Fernandes, realçou o êxito e a importância desta acção, quer para os alunos quer para a representatividade da escola, manifestando o seu agradecimento a todas as entidades envolvidas, aos alunos e pais que acreditaram no projecto e ás entidades parceiras.
No final, quer aos professores presentes e aos alunos vindos da Roménia, da Alemanha, de Alcochete ( Portugal ) e a professores de Espanha, o presidente Gonçalo Rocha fez questão de ofertar pequenas lembranças para que possam recordar a sua passagem pelo concelho de Castelo de Paiva.
GIRP/COliveira
Com a presença de técnicos do Instituto de droga e da toxicodependência
Rede Social de Castelo de Paiva promoveu sessão pública sobre diagnostico do território
e Social e do Conselho Municipal de Segurança realizou-se na tarde de ontem, uma sessão de apresentação pública sobre o Diagnóstico do Território, no âmbito das Dependências “Concelho de Castelo de Paiva” e através do Plano Operacional de Respostas Integradas, gizado pelo Centro de Respostas Integradas “Porto Oriental “.
Realizou-se esta manhã numa sala anexa ao Salão Nobre dos Paços do Concelho onde decorria em simultâneo a sessão pública da Assembleia Municipal o complemento da Reunião de Câmara da Passada 2ª Feira.
Da reunião complementar da "Câmara Municipal", o realce vai para a Aprovação do orçamento para 2010, com votos a favor dos vereadores socialistas e com abstenção do elementos do PSD.
Quanto ao ponto 9 “Feira de Castelo de Paiva. Novo regulamento”.
Deste ponto resultou a prorrogação dos contratos de concessão por mais 60 dias até transitar em julgado a providencia cautelar entreposta pela Associação de Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN).
No que toca ao ponto nº 16 “IC35 tomada de posição sobre a postura do Senhor Ministro Teixeira dos Santos e possível pedido de demissão”.
Rui César Castro, vereador social democrata, ainda apresentou uma “Moção” mas nem sequer foi debatida ficando este ponto agendado para a próxima reunião de Câmara que se irá realizar dentro de 15 dias.

A Junta de Freguesia de Souselo vai dinamizar várias actividades durante o Mês de Maio às quais chamou “Souselo em Movimento”.
Estas serão realizadas aos Sábados iniciando-se já no dia 8 de Maio no Campo de Futebol Artur Rodrigues Fontes no qual se vai poder assistir ao renascer do futebol em Souselo – futebol de formação.
Seguir-se-á, no sábado seguinte, uma caminhada na qual se percorrerá Souselo de lés a lés.
No dia 22 de Maio está previsto fazer-se a limpeza do Rio Paiva estando marcada para as 9h da manhã a concentração no Largo do Couto.
Para o último sábado do mês de Maio está marcada uma grande festa para as crianças no Largo do Couto, serão as comemorações do Dia Mundial da Criança.
adeceu o apoio de todos os patrocionadores e a todos aqueles que o estão a ajudar a realizar um dos seus maiores desejos.Ao longo dos últimos 10 anos o meu nome e da minha família foi violentamente mal tratado na praça pública por políticos ligados ao Partido Socialista e hoje alguns deles ainda com responsabilidade política no concelho e no País.
Neste período correu termos um processo crime pelo Tribunal Judicial de Castelo de Paiva em que se discutiu a existência física de um terreno numa venda que eu, a minha mãe e o meu irmão efectuamos e que o Ministério Público e autarcas ligados à estrutura local do Partido Socialista entendiam ter sido já vendido à Câmara Municipal de Castelo de Paiva.
Como é do conhecimento público eu fui absolvido no processo pelo Tribunal de Castelo de Paiva e esta absolvição foi confirmada num Acórdão divulgado em 7 de Abril último pelo Tribunal da Relação do Porto.
Nestes anos muitas foram as acusações que me fizeram.
Nestes anos pediram a minha suspensão do mandato.
Nestes anos com intervenções parlamentares apelaram aos responsáveis máximos do meu Partido que eu não tinha condições para me candidatar a Presidente da Câmara porque era arguido e sobre mim recaíam suspeitas de ter vendido um terreno que era propriedade da Câmara.
Nestes anos e por diversas vezes alguns membros do Partido Socialista de Castelo de Paiva levaram o assunto aos órgãos de comunicação social, local e nacional.
Promoveram debates e reuniões sobre o assunto.
Nas Eleições Autárquicas de 2001, 2005 e 2009 foi o principal tema da campanha eleitoral do Partido Socialista.
Nas Eleições Autárquicas de 2005 no comício de apresentação dos candidatos socialistas, realizado no Parque da Sta. Eufemea, com a presença do Ministro Vieira da Silva, foi anunciado por um militante e candidato socialista que eu ia a julgamento no Tribunal de Castelo de Paiva e eu ainda não sabia , nem tinha sido notificado.
Numa reunião de Câmara realizada a 12 de Abril de 2000 e numa Assembleia Municipal realizada a 26 de Abril de 2000 o então Vice – Presidente da Câmara, afirmou perante todos os membros e interrogado pelo Professor Joaquim Quintas, que os herdeiros de Ascendino Teixeira (mãe, irmão e PT) possuíam três artigos rústicos, e em devido tempo venderam à Câmara Municipal dois deles e que o mesmo estava fora do Perímetro dos Terrenos da Feira.
O Perito nomeado pelo Tribunal de Castelo de Paiva que entregou um relatório em Abril e Maio de 2007 confirmou isto tudo.
O Colectivo de Juízes no julgamento que decorreu em Castelo de Paiva, de Maio a Outubro de 2008, e o Acórdão do Tribunal da Relação do Porto confirmaram também isto.
O terreno alienado por mim e pela minha família tinha e tem existência física.
Por mais de uma vez a Assembleia Municipal reuniu extraordinariamente por causa deste assunto.
Esta questão foi discutida numa Assembleia Municipal extraordinária realizada no dia 28 de Junho de 2000 e em pelo menos mais seis Assembleias Municipais, no período de antes da ordem do dia.
O objectivo do Partido Socialista foi somente político com o objectivo de pressionar a opinião pública e os Tribunais através da imprensa, para uma questão com muitos anos.
O festival de notícias na imprensa foi uma constante.
Houve alguém ligado ao Partido Socialista que através da blogosfera inundou o mundo com este assunto.
O Partido Socialista quis substituir os Tribunais e fazer um julgamento público com chicana política à mistura.
O Partido Socialista devia estar convencido de que estava em algum país subdesenvolvido e não democrático do terceiro mundo, onde são normais os julgamentos populares e na praça pública.
Felizmente estamos num País livre e democrático onde qualquer cidadão se presume inocente até a decisão dos Tribunais transitar em julgado.
Eu sempre confiei nos Tribunais e aguardei sempre serenamente a sua decisão.
Mas, como cidadão comum não posso deixar de expressar alguns pensamentos que me ocorrem:
1- Achei e acho estranho que tendo a queixa sido arquivada pelo Ministério Público em 2000, seja posteriormente reaberto o processo pelo mesmo Ministério Público por iniciativa superior;
2- Há uma requisição de certidão da Câmara Municipal à Conservatória do Registo Predial, anexa ao processo e com a data de 11 de Janeiro de 1985, que prova que nesse ano, a Câmara Municipal tinha conhecimento de que naquela zona havia três artigos, a saber:
A Câmara Municipal adquiriu por escritura à minha mãe, os artigos 559 e 560 em Julho de 1985.
A Câmara Municipal não comprou o artigo 557 e foi este artigo que a família de Paulo Teixeira vendeu à Paivamarco.
A procura da verdade é o bem mais importante e o principal e aqui não fugiu à regra.
Fez-se justiça.
Hoje tal como sempre tive, a minha consciência está perfeitamente tranquila.
Entretanto no passado dia 7 de Abril, no noticiário das 12 horas da Rádio Independente Paivense ou Paivense FM como queiram chamar o Senhor Presidente da Câmara anunciou que teria dado instruções a funcionários da Autarquia para entrarem nesse mesmo dia no terreno que esteve na origem do referido processo crime e começado a praticar, ali, actos que poderiam dificultar e destruir os sinais existentes no terreno e que eram importantes para a demarcação dos limites do terreno que eu, a minha mãe e o meu irmão, na qualidade de herdeiros da herança do meu pai, vendemos à PAIVAMARCO na parte confinante com os limites do outro terreno comprado pelo Câmara às mesmas pessoas como co-herdeiras da mesma herança.
A prática destes actos consciente e voluntariamente ordenados pelo Presidente da Câmara, Gonçalo Rocha e praticados por funcionários da Câmara sob as suas ordens e instruções, no exacto momento em que, depois da absolvição da minha pessoa no Tribunal de Castelo de Paiva, ocorreu a confirmação desta decisão de absolvição pelo Tribunal da Relação do Porto, pode, eventualmente, vir a configurar a prática de actos ilegais puníveis pelos artigos 212º, 215º e 216º do Código Penal.
Assim, porque eu entendo que as questões ou divergências pessoais, patrimoniais e ou de delimitação de propriedades, quando tratadas por pessoas de Bem, devem ser resolvidas de forma extra - judicial e não judicial, dirigi-me ao Senhor Presidente da Câmara através do meu advogado no sentido que suspendesse a actuação que iniciou no terreno em causa e proceder à análise objectiva, impessoal e de boa fé, de todos os documentos, vestígios e sinais reveladores da delimitação do terreno vendido pela minha família.
Como o Senhor Presidente da Câmara não aceitou esta sugestão proposta pela minha pessoa através do meu advogado alguém com direito a tal já apresentou no Tribunal Judicial de Castelo de Paiva a queixa respectiva.
Lamento profundamente esta atitude do Senhor Presidente da Câmara e num ano em que se completam 36 anos da Revolução de Abril o senhor ao invadir propriedade particular e a tomar as atitudes que tomou desde 7 de Abril, provou que a democracia e o respeito pelas liberdades e garantias dadas aos Povo Português no dia 25 de Abril de 1974 passam-lhe ao lado.
A prática política característica de regimes menos democráticos começa a dar sinais de ser a postura política que se vive actualmente no nosso Concelho.

celhias foram as principais iniciativas que marcaram este ano os festejos do 36º aniversário 25 de Abril, organizados pela autarquia paivense e que, como é habitual, integrou as cerimónias de abertura dos Jogos Desportivos, que este ano apresentam a sua 24ª edição. No dia 23, Dia Mundial do Livro, houve teatro na Biblioteca Municipal de Castelo de Paiva, com a participação do Centro Social de Real, seguindo-se pela tarde, um “ Encontro de Gerações “, onde os mais novos conviveram com os seniores e falaram do significado da Revolução, da Liberdade, da Ditadura e da Democracia.Já na noite de 24 de Abril, sob o tema “ CANTAR ABRIL “, também houve animação musical no Largo do Conde, com a actuação do Coro Pequenos Girassóis, de Fornos, seguindo a exibição da Universidade Sénior de Castelo de Paiva e o encerramento com o Grupo de Musica Trad
icional Portuguesa, “ P’ra Pular “.No feriado do 25 de Abril, as iniciativas começaram bem cedo, com uma Tertúlia sobre o 25 de Abril, ás 10 horas, no espaço da Biblioteca Municipal, com a presença de várias personalidades convidadas, enquanto a tarde foi preenchida pelo habitual Desfile das Associações do concelho e exibição da Fanfarra do Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva, sendo realizada às 15 horas a abertura da 24ª edição dos Jogos Desportivos, uma iniciativa municipal que se prolonga até ao final de Setembro e movimenta atletas de todas as freguesias do concelho. O presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, e o Vereador da Cultura, José Manuel Carvalho estiveram presentes na cerimónia, ao lado de João Campos, seleccionador nacional de atletismo, da conhecida campeã olímpica Fernanda Ribeiro, de Luís Sá, atleta internacional dos 110 metros barreiras e de Elsa Am
aral, treinadora de atletismo e, ainda, recordista nacional da Estafeta 4x400m, entre autarcas locais, dirigentes associativos e outros convidados para este evento, que marca o inicio de uma maratona desportiva que se prolonga até final de Setembro e envolve mais de 1200 atletas de todas as freguesias.Na sua intervenção, Gonçalo Rocha evidenciou a importância da iniciativa, fazendo votos para que o evento decorra num ambiente fraternal, pleno de confraternização, considerando os Jogos Desportivos um evento sólido que tem sido, ao longo dos anos, a referência e a grande festa desportiva da família paivense e um forte incentivo para dinamizar e reforçar a vida associativa e, ao mesmo tempo, fortalecer a prática desportiva, numa terra onde se tem de apostar forte para
criar as melhores condições para que todos, sem excepção, possam praticar desporto e ter uma vida mais saudável. O edil paivense aproveitou o momento para realçar a comemoração do 25 de Abril e não deixou de realçar a sua satisfação pela adesão popular nos festejos protagonizados em Castelo de Paiva neste dia tão significativo para o país, prometendo que, a partir de agora, a efeméride será sempre festejada com grande entusiasmo e dignidade, insistindo na necessidade de transmitir aos mais novos os valores e os ideais de Abril, o conceito de liberdade e o direito de expressão e de voto, a evolução da sociedade portuguesa, a importância da vivência democrática e a vontade de continuar a lutar para mudar e agir. O Poder Local na estrutura democrática por
tuguesa não foi esquecido na intervenção do autarca paivense, com Gonçalo Rocha a congratular-se pelo reforço que foi sendo consolidado ao longo de mais de três décadas, partilhando que é essencial manter uma visão positiva sobre o papel das freguesias e dos municípios, enquadrada num projecto de ambição para o seu fortalecimento e para o seu futuro, ao serviço das populações.Já João Campos, que falou em nome dos convidados presentes, manifestou o seu contentamento pelo convite em estar nesta jornada desportiva, realçando a sua condição de paivense que nunca esqueceu as suas raízes e que está sempre pronto a colaborar para a ajudar a divulgar e a prestigiar a terra de Paiva, ao mesmo tempo deixando uma saudação especial á autarquia pela promoção de um evento desta envergadura que, mais do que possibilitar a pratica desportiva, tem o condão de puxar pela dinâmica associativa e promover um convívio fraternal entre todos. 
Integrada no programa das comemorações do 36º aniversário do 25 de Abril – Dia da Liberdade, a autarquia paivense promoveu uma tertúlia evocativa do 25 de Abril de 1974 no Auditório Municipal de Castelo de Paiva
Confira aqui tudo o que foi dito nesta tertúlia
