quarta-feira, 23 de abril de 2014

Na reunião ordinária da CIM do Tâmega e Sousa

Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do Tâmega e Sousa
foi hoje apresentado em Castelo de Paiva



A CIM - Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa apresentou hoje, em Castelo de Paiva, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do Tâmega e Sousa, um documento que sustentará o acesso a uma grande parte dos fundos comunitários para esta vasta região até ao ano de 2020.
 Este Plano de Desenvolvimento, que foi explicado ao detalhe por Alberto Castro, da Universidade Católica, encontra-se estruturado em torno de seis domínios estratégicos de intervenção, nomeadamente:
1 - Modernizar e reorganizar a governação do território; 2- Defender a qualidade ambiental no Tâmega e Sousa, preservando o seu património natural e reforçando a cobertura dos serviços ambientais; 3 -Incentivar a inovação e a competitividade na economia do Tâmega e Sousa; 4 - Promover o potencial turístico do Tâmega e Sousa, no contexto do Norte de Portugal, apostando no markting territorial e na dinamização da oferta; 5 - Fortalecer a mobilidade inter e intra - municipal, ao serviço da coesão, da inclusão e da competitividade; 6 - Reforçar a inclusão social, a qualidade de vida e a coesão territorial
Na reunião ordinária desta semana, realizada no espaço do Salão Nobre da autarquia local,congregando os autarcas dos onze municípios que integram a CIM do Tâmega e Sousa, o documento foi finalizado e aprovado unanimidade, estando pronto a abrir novos horizontes para o próximo Quadro Comunitário de Apoio, apresentado para o período de 2014 – 2020, que prevê que Portugal continue a receber um nível idêntico ao actual de dinheiros de Bruxelas para apoio ao desenvolvimento ao País.  No final da apresentação, será realizada uma Conferencia de Imprensa para esclarecer detalhes deste Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal.
Na conferencia de imprensa final, instado pelos jornalistas o presidente da CIM do Tâmega e Sousa,Gonçalo Rocha, evidenciou a sua satisfação pela aprovação deste Plano Estratégico com chancela daUniversidade Católica, que na sua opinião perspectiva a valorização da região, de forma a torná-la mais inovadora e competitiva, definindo um modelo de organização que potencia o desenvolvimento sustentado e fortalecendo o sentido de coesão e promovendo uma economia dinâmica como forma de ajudar a resolver o problema da empregabilidade.
edil de Castelo de Paiva não esqueceu de abordar a mobilidade territorial e as necessidades que a região apresenta, ao mesmo tempo que considerou fundamental as apostas nos recursos naturais e endógenos, estruturados num plano ambicioso que vai para além do QREN 2020, destacando a importância da projecção da Rota do Românico e o reforço da inclusão social, como uma das prioridades deste Plano de Acção.
Recorde-se que esta inclusão de Portugal no próximo orçamento plurianual prende-se essencialmente com o facto de, aos olhos da União Europeia, sermos ainda um país com várias regiões com um nível de desenvolvimento abaixo dos 75% da média da EU, sendo que o mesmo documento prevê ainda uma redução, entre 5 e 10 pontos percentuais, no co-financiamento estatal dos projectos a apoiar, o que aliviará o esforço dos orçamentos nacionais, especialmente daqueles cujas economias estão mais fragilizadas, permitindo que continuem a desenvolver-se.
A contrapartida de tudo isto é a de que, a aplicação dos fundos comunitários será muito mais restrita, não permitindo, por exemplo, financiamentos como se fizeram em momentos passados. A proposta de orçamento prevê, que o dinheiro seja gasto em prioridades políticas da Estratégia 2020 em sectores como a Educação, Formação, Inovação e Investigação, no entanto, uma das grandes reivindicações desta vasta Comunidade Intermunicipal, agora presidida pelo autarca paivense Gonçalo Rocha, continua a ser em matéria de acessibilidades, nomeadamente a urgente conclusão do IC 35 ( entre Entre-os-Rios e a A4 em Penafiel ) quedeve merecer prioridade elevada, integrando o plano rodoviário nacional até 2020, bem como a sua ligação àA32, através da conclusão da Variante à EN 222 até ao nó de Canedo.


Carlos Oliveira / Assessor de Imprensa

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