terça-feira, 15 de abril de 2014

Na reunião ordinária da CIM do Tâmega e Sousa

Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do Tâmega e Sousa
apresentado quinta - feira em Castelo de Paiva


A CIM - Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa vai apresentar, na manha da próximaQuinta – Feiradia 17, em Castelo de Paiva, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do Tâmega e Sousa, um documento que sustentará o acesso a uma grande parte dos fundos comunitários para esta vasta região até ao ano de 2020.

 Este Plano de Desenvolvimento já se encontra estruturado em torno de seis domínios estratégicos de intervenção, nomeadamente: 1 - Modernizar e reorganizar a governação do território; 2- Defender a qualidade ambiental no Tâmega e Sousa, preservando o seu património natural e reforçando a cobertura dos serviços ambientais; 3 -Incentivar a inovação e a competitividade na economia do Tâmega e Sousa; 4 - Promover o potencial turístico do Tâmega e Sousa, no contexto do Norte de Portugal, apostando no markting territorial e na dinamização da oferta; 5 - Fortalecer a mobilidade inter e intra - municipal, ao serviço da coesão, da inclusão e da competitividade; 6 - Reforçar a inclusão social, a qualidade de vida e a coesão territorial
Na reunião ordinária desta semana, congregando os autarcas dos onze municípios que integram aCIM do Tâmega e Sousa, o documento estará finalizado e pronto a abrir novos horizontes para o próximoQuadro Comunitário de Apoio, apresentado para o período de 2014 – 2020, que prevê que Portugalcontinue a receber um nível idêntico ao actual de dinheiros de Bruxelas para apoio ao desenvolvimento ao País.
Recorde-se que esta inclusão de Portugal no próximo orçamento plurianual prende-se essencialmente com o facto de, aos olhos da União Europeia, sermos ainda um país com várias regiões com um nível de desenvolvimento abaixo dos 75% da média da EU, sendo que o mesmo documento prevê ainda uma redução, entre 5 e 10 pontos percentuais, no co-financiamento estatal dos projectos a apoiar, o que aliviará o esforço dos orçamentos nacionais, especialmente daqueles cujas economias estão mais fragilizadas, permitindo que continuem a desenvolver-se.
A contrapartida de tudo isto é a de que, a aplicação dos fundos comunitários será muito mais restrita, não permitindo, por exemplo, financiamentos como se fizeram em momentos passados. A proposta de orçamento prevê, que o dinheiro seja gasto em prioridades políticas da Estratégia 2020 em sectores como a Educação, Formação, Inovação e Investigação, no entanto, uma das grandes reivindicações desta vasta Comunidade Intermunicipal, agora presidida pelo autarca paivense Gonçalo Rocha, continua a ser em matéria de acessibilidades, nomeadamente a urgente conclusão do IC 35 ( entre Entre-os-Rios e a A4 em Penafiel ) quedeve merecer prioridade elevada, integrando o plano rodoviário nacional até 2020, bem como a sua ligação àA32, através da conclusão da Variante à EN 222 até ao nó de Canedo.


Carlos Oliveira / Assessor de Imprensa

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