CASTELO DE PAIVA TAMBÉM DISSE PRESENTE
Autarcas de todo o país manifestaram-se em Lisboa protestando contra a extinção de freguesias
Ao som de fanfarras, bandas de música, ranchos folclóricos,
de bombos e gigantones, associações locais, populares e autarcas de todo o país
protestaram no Sábado em Lisboa, contra a Reforma Administrativa e contra a
extinção de freguesias, por considerarem que elas são essenciais para manter
vivas as tradições populares.
O Município de Castelo de Paiva também marcou presença e, ao
lado do Vereador da Cultura, José Manuel Carvalho, a comitiva integrava
autarcas de Sobrado, Paraíso, Pedorido, Raiva, S. Martinho e Bairros, para além
de representações do Rancho Folclórico de S. Martinho, Rancho Folclórico de
Bairros e Banda Marcial de Bairros, entre outras colectividades locais.
O protesto, organizado pela Associação Nacional de
Freguesias (ANAFRE) reuniu representantes vindos de localidades de todo o país,
em protesto contra a reforma administrativa em curso, que prevê a extinção de
entre 1000 a 1500 freguesias.
Ao todo foram mais 200 mil pessoas, vindas em 800 autocarros
que marcharam para Lisboa, nesta grande manifestação de força do Poder Local,
conforme fez questão de vincar o autarca paivense José Manuel Carvalho, evidenciando
a sua satisfação por todos os representantes de Castelo de Paiva
manifestarem-se totalmente contra este projecto de Reforma Administrativa,
exigindo que o Governo mantenha as freguesia como principal elo de ligação das
populações ao Estado, à cultura e identidade popular, à ancestralidade que
existe nas aldeias, e que, devido à proximidade com as populações, são ainda, e
cada vez mais, não só uma organização administrativa, mas uma entidade que se
assume como elo de ligação a toda a comunidade, mostrando ao Governo que, ao contrário do que é referido pelo Ministro
Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, o
povo não aceita e não concorda com esta reforma, que só vai causar mais
divisões e desertificar ainda mais o interior.
Armando Vieira, presidente da ANAFRE, salientou que a
manifestação das freguesias foi “ uma grande afirmação da cultura e da
etnografia ” do povo português, demonstrativa das raízes, da riqueza e da
representatividade das freguesias e também “um grande brinde à cidade de
Lisboa”.
A manifestação pretendeu mostrar ao país que as freguesias “
não são apenas os organismos político-administrativos mais próximos das
populações, mas também quem são as instituições que vai permitindo manter vivas
as tradições populares ”, disse também um representante de um movimento de freguesias, dos muitos
que, de norte a sul, marcaram presença em Lisboa.
GIRP/COliveira
3 comentários:
com bombos e bandas e com todo este divertimento o governo chega fácil á conclusão que está tudo feliz. deixemos as manifestações dos garrafões e passemos a atos
Vai trabalhar malandro,
presidentes de junta de freguesia,
são negligentes de comedoria.
já deviam ter extinguido há muito tempo a maioria das freguesias. não enganem meia duzia de malandrecos
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