Contra a redução do horário de funcionamento do SASU

ABAIXO ASSINADO DA POPULAÇÃO DE CASTELO DE PAIVA

SEGUIU PARA O MINISTÉRIO DA SAÚDE

·     PR recusou receber em mão o protesto dos paivenses

Seguiu ontem pelo correio para o Sr. Presidente da República, o “ Abaixo Assinado “ da população paivense, referente à contestação assumida quanto à decisão da redução do horário de funcionamento do SASU em Castelo de Paiva, sendo o documento remetido com conhecimento aos Srs. Primeiro Ministro e Ministro da Saúde.

Durante uma semana, o documento circulou pelas nove freguesias do concelho e foi possível recolher 7543 assinaturas.

Após vários contactos efectuados  junto da Casa Civil da Presidência da República em Lisboa, para que o “ Abaixo-Assinado “ fosse entregue, presencialmente, ao Sr. Presidente da República, foi transmitido que não haveria qualquer disponibilidade por parte deste em receber a comitiva paivense, tendo sido reforçado que se tratava de um procedimento habitual e que não abririam qualquer excepção, sugerido o envio do mesmo pelo correio.

Recorde-se que, desde 1 de Janeiro que o horário do SASU de Castelo de Paiva, passou a ser efectuado das 8h às 20h nos dias da semana e das 13h às 20h aos sábados, domingos e feriados.

Considerando que a população de Castelo de Paiva fica privada de assistência médica nas restantes horas, sem recurso a alternativa adequada, devido à longa distância e às deficientes acessibilidades para os estabelecimentos de saúde mais próximos, o presidente da edilidade paivense, Gonçalo Rocha, agradeceu a participação da população nesta acção e evidenciou que, com este abaixo-assinado pretendeu-se reivindicar o cumprimento do anterior compromisso assumido, pela ARS Norte, de assegurar o funcionamento da Unidade de Saúde de Castelo de Paiva das 8h às 24h em dias da semana, e das 9h às 21h em dias feriados e fins de semana.

O autarca local, espera agora, que o Ministério da Saúde e as entidades competentes, possam reavaliar a situação e manter o horário anterior, para bem da população paivense, já bastante penalizada por estar longe dos hospitais centrais e usufruir de péssimas ligações aos grandes eixos rodoviários, evidenciado que, a vingar esta decisão da ARS Norte, vai constituir um grave entrave à prestação dos cuidados mínimos de saúde à população de Castelo de Paiva.

GIRP/COliveira