sexta-feira, 7 de maio de 2010

José Manuel Lopes de Almeida, apresentou “Moção” sobre o IC35

José Manuel Lopes de Almeida, apresentou uma Moção sobre o IC-35, e foi aprovada por unanimidade na Assembleia Intermunicipal do Tâmega e Sousa que ocorreu ontem, dia 6 de Outubro no auditório da C. Municipal de Penafiel, na Feira de Exposições.
Esta moção foi aprovada por todos os Membros da Assembleia Intermunicipal e vai ser enviada ao Senhores Presidente da República, Primeiro Ministro e Ministros das Finanças, da Economia e das Obras Públicas, Partidos Políticos e Presidente da Assembleia da República e Grupos Parlamentares.
MOÇÃO

Temos assistido incrédulos e estupefactos, ao anúncio diário por parte do Senhor Primeiro Ministro e dos Ministros, que as grandes obras públicas, o TGV, de Lisboa a Madrid, o segundo aeroporto de Lisboa, a nova ponte sobre o rio Tejo e outras auto-estradas, algumas delas a duplicar as existentes, vão ser adjudicadas em breve, mesmo não havendo consenso entre os políticos, os economistas e financeiros e o povo português.
Alegando as dificuldades e as condições financeiras que Portugal atravessa, este Governo, liderado pelo Primeiro-Ministro, Senhor Eng.º José Sócrates, adiou indefinidamente, as obras e infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento de regiões do interior.
São estas obras e infra-estruturas que, ligando concelhos do interior entre si, ou ligando os concelhos do interior ao litoral, contribuem decisivamente para o desenvolvimento harmonioso e sustentado destas comunidades, promovendo o emprego e combatendo a pobreza, as desigualdades de oportunidades e a injustiça social.
São também estas obras e infra-estruturas, que criam postos de trabalho directos e indirectos, que reanimam o comércio e a indústria locais, nomeadamente através do fornecimento de materiais, equipamentos, bens e serviços.
O Governo, por despacho conjunto dos Senhores Ministros das Finanças e das Obras Públicas, ordena à EP – Estradas de Portugal, no mês de Agosto de 2009, “que prepare e promova o lançamento da Concessão do Vouga, que ligará Penafiel – Castelo de Paiva – Arouca e outros Municípios a Sul, para entre outros objectivos, reduzir as assimetrias regionais, a interioridade e o isolamento”.
O Senhor Ministro das Finanças e da Economia, Teixeira dos Santos, numa visita que realizou a Castelo de Paiva pouco tempo antes das Eleições Legislativas de 2009, garantiu-nos de viva voz e com convicção, que o IC-35 ia avançar, e especificou o troço Penafiel – Castelo de Paiva – Arouca, como obra fundamental para esta região.
Subitamente e sem que nada o fizesse prever, esta infra-estrutura rodoviária, vital para o desenvolvimento da nossa região, e que como é referido no despacho acima citado, tem como objectivo a redução das assimetrias regionais, a interioridade e o isolamento, é riscada do mapa de obras do Governo e enviada para o esquecimento, sem qualquer explicação ao mais de meio milhão de Portugueses desta região, que vivem com as dificuldades que afectam as populações dos concelhos do interior, esquecidas pelo Poder Central.
Os Membros eleitos da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, representantes das populações dos Concelhos desta Comunidade, mais de meio milhão de Portugueses, não compreendem esta mudança de atitude, não compreendem este profundo desprezo que o Governo demonstrou para com esta Comunidade, ao adiar indefinidamente a construção do IC-35.
Em nome dos mais de meio milhão de Portugueses que vivem nesta Comunidade e que diáriamente contribuem para o esforço colectivo de Portugal, e que em nós confiaram, não podemos deixar de repudiar e contestar veementemente a decisão do Governo de adiar indefinidamente a construção dos troços do IC-35, anunciados em Agosto de 2009, entre Penafiel, Castelo de Paiva e Arouca.
Apelamos ao Senhor Primeiro – Ministro e ao Governo para que repense a sua decisão, cumpra as promessas feitas, contribuindo assim para o desenvolvimento desta região e para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar das nossas populações.

Penafiel, 6 de Maio de 2010

7 comentários:

Anónimo disse...

....

José Manuel Vieira disse...

Parece que a conclusão da variante 222 em direcção ao nó da V.da Feira, está pendente da verba atribuída ao IC 35 ( talvez as migalhas que sobrarem ).
Estranho, que na moção não haja a mais leve referência aquele assunto !
Por ser uma justa, e fundamental reivindicação, principalmente das gentes do Couto Mineiro; NÓS NÃO NOS ESQUECEMOS !!!!...

Unknown disse...

A Continuação da Variante 222 ao nó da Feira ou Olival (IC 24) está a ser reivindicada pela Junta Freguesia da Lomba que já recolheram assinaturas junto da população, pena é não haver união com o povo de castelo de Paiva...Promessa do Governo Cavaco Silva, Gilberto Madaíl na altura Governador Civil e no tempo do Presidente Câmara Antero Gaspar...em 1994 no encerramento das Minas do Pejão, eu não esqueço...Reunião na Antiga Sala de cinema na Estação-Raiva... eu aguardo a Barca prometida nas últimas eleições...João Teixeira Baixo Concelho de Castelo de Paiva.

Anónimo disse...

este cromo quer protagonismo

Anónimo disse...

Parabéns. É urgente o avanço do IC 35 sob pena do concelho perder a sua ultima oportunidade de progresso.
Pena é que outros com mais responsabilidades no concelho andem a falar tão baixinho com medo do seu partido politico.

Anónimo disse...

Partindo do princípio que a vida inspira a ficção, “Casos da Vida” é um conjunto de histórias baseadas em factos reais, que ocorreram na sociedade portuguesa.

Emitida ao fim-de-semana, “Casos da Vida” são um conjunto de histórias marcantes, cada uma com cerca de 90 minutos, que procuram focar casos que, de certa forma, todos nós já ouvimos falar, ou tivemos conhecimento deles pelo relato de uma pessoa amiga, discutido ao almoço entre colegas de emprego, ou simplesmente lemos num jornal

Num conjunto de produções de elevada qualidade, estas mini-séries transportam os espectadores para acontecimentos reais ocorridos em Portugal, numa produção televisiva de grande envolvimento.

Cada uma das histórias de “Casos da Vida” é conduzida por equipas de escrita e realização diferentes, e interpretadas por um conjunto de actores de elevada qualidade, e que variam de caso para caso. As histórias têm um forte apelo feminino, retratando em cada uma delas problemas comuns da sociedade actual.

Anónimo disse...

Mais um assunto que faz do PS em Castelo de Paiva um partido com medo do Governo. Eu não sou daqueles que utiliza muito aquela estrada, mas por exemplo pessoas como o dono deste blog ao que sei faz isso algumas vezes por semana...os bombeiros é todos os dias...alguns médicos que trabalham aqui também é todos os dias. Agora quem trabalhar na loja do cidadão em Aveiro ou viver no Pejão ou na Raiva não imagina, nem sonha a falta que esta estrada faz.
Artur Pereira - Paraíso

Fotos sobre concelho Castelo de Paiva