O maior grupo de calçado português começou ontem o processo de despedimento previsto no plano de reestruturação desenhado no ano passado. A Aerosoles sofrerá uma redução de 15 por cento da mão-de-obra, sendo que conta com 1.360 funcionários, 661 dos quais em Portugal. Está ainda previsto o fecho de 30 lojas em toda a Europa.
Durante o dia de ontem vários funcionários foram convidados a rescindir amigavelmente o contrato de trabalho. Alguns aceitaram e já não trabalharam na parte da tarde.
O Sindicato do Calçado dos distritos de Aveiro e Coimbra adianta que serão chamados 23 trabalhadores de cada unidade produtiva, quatro em Portugal e duas na Índia, num total de cerca de 130 operários. "A empresa começou a fazer a reestruturação e chamou os trabalhadores para uma tentativa de rescisão por mútuo acordo. E desde que as pessoas aceitem, deixam imediatamente de trabalhar", adianta Fernanda Moreira, coordenadora da estrutura sindical, ao jornal Público.
O sindicato do sector continua preocupado com a situação da Aerosoles, que está sem dinheiro para comprar matéria-prima, e já reclamou a intervenção urgente do Governo mesmo antes da conclusão de um estudo de viabilização financeira da empresa, que está a ser feito e que deverá ser conhecido no final deste mês.
O conselho de administração da Aerosoles continua a não prestar declarações, segundo o jornal referido, sobre o assunto, remetendo uma posição para depois de conhecer o novo plano.
Em anteriores afirmações ao PÚBLICO, Artur Duarte, fundador da empresa e presidente do conselho de administração da Investvar, detentora da marca Aerosoles, defendia que o plano de reestruturação já devia ter sido concretizado. O empresário revelava que, nos últimos meses, a firma tinha quebras de vendas que chegavam aos 20 por cento por semana, quando comparado com o mesmo período de 2007. Artur Duarte garantia, ainda assim, que a empresa tinha todas as condições para ser viável, sublinhando que o mercado continuava interessado em apoiar a marca.
O Sindicato do Calçado dos distritos de Aveiro e Coimbra adianta que serão chamados 23 trabalhadores de cada unidade produtiva, quatro em Portugal e duas na Índia, num total de cerca de 130 operários. "A empresa começou a fazer a reestruturação e chamou os trabalhadores para uma tentativa de rescisão por mútuo acordo. E desde que as pessoas aceitem, deixam imediatamente de trabalhar", adianta Fernanda Moreira, coordenadora da estrutura sindical, ao jornal Público.
O sindicato do sector continua preocupado com a situação da Aerosoles, que está sem dinheiro para comprar matéria-prima, e já reclamou a intervenção urgente do Governo mesmo antes da conclusão de um estudo de viabilização financeira da empresa, que está a ser feito e que deverá ser conhecido no final deste mês.
O conselho de administração da Aerosoles continua a não prestar declarações, segundo o jornal referido, sobre o assunto, remetendo uma posição para depois de conhecer o novo plano.
Em anteriores afirmações ao PÚBLICO, Artur Duarte, fundador da empresa e presidente do conselho de administração da Investvar, detentora da marca Aerosoles, defendia que o plano de reestruturação já devia ter sido concretizado. O empresário revelava que, nos últimos meses, a firma tinha quebras de vendas que chegavam aos 20 por cento por semana, quando comparado com o mesmo período de 2007. Artur Duarte garantia, ainda assim, que a empresa tinha todas as condições para ser viável, sublinhando que o mercado continuava interessado em apoiar a marca.
Jornal Público
2 comentários:
mais uma "crise social" para castelo de paiva....
Segundo alguns comentaristas a culpa é da Cãmara de Castelo de Paiva! E de quem é a culpa das fábricas que fecham por todo o país incluindo nas camaras do PS?
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