quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Protecção Civil de Paredes recebeu subsídios

A Câmara Municipal de Paredes entregou, recentemente, os subsídios anuais às entidades de Protecção Civil do concelho, nomeadamente Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários (Baltar, Cete, Lordelo, Paredes e Rebordosa) e Cruz Vermelha (Sobreira e Vilela).
As cinco corporações de bombeiros receberam um valor simbólico, pois em reunião de Executivo a ter lugar hoje será deliberado um reforço da verba que irá perfazer ao todo 30 mil euros para cada uma.
Aos núcleos da Cruz Vermelha foi concedido um subsídio no valor de 15400 euros.
A cerimónia, para além do Presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, da vereadora responsável pelo pelouro de Protecção Civil, Raquel Moreira da Silva, contou com a presença do 2º Comandante Operacional Distrital, Alberto Costa, que alertou a protecção civil do concelho para que "não se deixem ser subsídio-dependentes, pois é importante criar formas de financiamento. Se esperarem por subsídios não conseguirão sobreviver", destacando a “demonstração categórica do poder local de dizer que está ao lado dos seus agentes, daqueles que sem esperar nada em troca socorrem as populações”e, de Miguel Lemos, em representação da Governadora Civil do distrito do Porto, que saudou a iniciativa do Município de Paredes, realçando que "não é um custo, mas um investimento no socorro e auxílio. Um acto de redistribuição que deverá ser feito com a consciência de que os benefícios serão em prol da população", sublinhou.
Por seu lado, Celso Ferreira adiantou que vai a discussão em reunião de Executivo o reforço da verba destinada às cinco corporações de bombeiros, no valor de cerca de quatro mil euros, ainda para este ano, elevando o subsídio entregue para 30 mil euros. Realçando o bom relacionamento entre a comunidade de protecção civil do concelho, o edil referiu a “necessidade de criar um contrato que regule estas entidades numa lógica municipal e integrada, na qual se entreguem subsídios baseados em realizações concretas e pré-definidas. "Nunca houve tanto investimento na protecção civil. A Protecção Civil pode vir a dar exemplo de um acordo transversal entre todos, onde se ficará a saber no ano anterior o que cada corporação vai fazer, integrado numa lógica municipal”, sublinhou, informando que este ano o valor ronda os 170 mil euros.
O autarca paredense acrescenta, ainda, que a “Câmara Municipal está disponível para analisar o financiamento das equipas de intervenção permanente dentro de um quadro de compromisso entre todos, desde que haja uma estratégia municipal”.
Concluiu que o Dia Municipal do Bombeiro vai ter continuidade dentro de um “espírito de diálogo, amizade e convívio entre todos, tendo como verdadeiro fim a prestação de socorro e a protecção de pessoas e bens”.
GICMP

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