Câmara
cria fundo social de emergência
A Câmara de Cinfães criou um fundo social de
emergência. Trata-se de um apoio
financeiro excecional e temporário a agregados familiares carenciados em
situação de grande emergência. O apoio tem como limite máximo o valor de 1.000€, em cada ano civil, para cada
agregado familiar, podendo ser majorado até 50% em caso de agregados familiares
numerosos ou com pessoas portadores de deficiência.
O presidente do município justifica a
criação deste fundo com o agravamento da situação socioeconómica das famílias,
“fruto da atual conjuntura económica do país, aliada aos fenómenos de
desemprego, redução de rendimentos e elevado grau de envelhecimento da região”.
Armando Mourisco considera que é fundamental “atuar de modo a contribuir para a
igualdade de oportunidades, garantir condições de vida dignas e assegurar os
direitos de cidadania para todos, de modo a obtermos uma sociedade mais
responsável e coesa”.
A medida tem como
objetivo primordial minorar ou suprir a situação de carência económica dos
indivíduos e ou famílias, prevenir o agravamento da situação de risco social em
que estes se encontrem e promover a sua inclusão. Destina-se a suprir as
dificuldades encontradas para fazer face a despesas essenciais para o suporte
básico de vida, nomeadamente, refeição, géneros alimentícios, pagamentos água,
eletricidade, gás, rendas e créditos habitacionais, medicamentos, deslocação a
uma consulta médica ou outros materiais indispensáveis à saúde e bem-estar, até
se encontrar resposta junto das entidades locais e estatais.
O regulamento do fundo social de emergência
foi publicado no Diário da República no dia 13 de dezembro e está em discussão
pública, para recolha de sugestões, pelo prazo de trinta dias a contar da data
de publicação.
G.A.P.
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