Criada no âmbito da ANMP

CASTELO DE PAIVA VAI INTEGRAR SECÇÃO DE MUNICIPIOS DE BAIXA DENSIDADE POPULACIONAL E DO MUNDO RURAL

No seguimento de uma vontade anunciada, aquando da reunião de autarcas em Castelo de Paiva, a propósito do previsível encerramento de repartição de finanças, o município de Castelo de Paiva vai integrar a Secção de Municípios com Baixa Densidade e do Mundo Rural, criada no âmbito da ANMP- Associação Nacional dos Municípios Portugueses, e participar já na primeira reunião plenária, agendada para a tarde do próximo dia 6 de Novembro, no auditório da sede da ANMP  em Coimbra.

Da ordem de trabalhos, consta a eleição da Mesa de Secção de Municípios de Baixa Densidade e do Mundo Rural, a apresentação e discussão dos critérios subjacentes à classificação dos Municípios como sendo de baixa densidade populacional, a apresentação e discussão dos critérios subjacentes à classificação dos municípios como sendo rurais; apresentação do Plano de Actividades e Outros Assuntos de Interesse.

Recorde-se que, numa Moção de Contestação e Rejeição, relacionada contra a estratégia de liquidação do interior do país e, neste caso concreto, do encerramento de repartição de finanças e outros serviços de públicos, e numa iniciativa do edil paivense Gonçalo Rocha, os autarcas dos municípios de Castelo de Paiva, Arganil, Arouca, Avis, Baião, Caminha, Cabeceiras de Basto, Castro Daire, Cinfães, Mealhada, Miranda do Douro, Mondim de Basto, Murtosa, Pedrogão Grande, Penacova, Ponta da Barca, Resende, Santa Marta de Penaguião, Sever do Vouga e Vinhais.

O autarca de Castelo de Paiva evidenciou a importância da criação desta Secção de Municípios, na perspectiva de que os municípios devem fazer ouvir a sua voz e dialogar com o Governo, já que, conforme refere o edil paivense, quem mais sofrerá com as medidas que potenciam a desertificação, será a população mais idosa, principalmente a do interior, com menor mobilidade, habituada e necessitada do contacto presencial com os serviços públicos, impondo-se lutar e repudiar com veemência contra os atentados, que mais aprofundam as assimetrias e as desigualdades entre o litoral e o interior, exigindo-se ao mesmo tempo, respeito pela população e a manutenção dos serviços públicos, em igualdade de circunstancias com os restantes cidadãos do país .

Carlos Oliveira