Travessia integrada na Variante à
EN 222
EDIL DE CASTELO DE PAIVA FOI
VISITAR OBRAS DE REABILITAÇÃO DA PONTE DE PEDORIDO
· Gonçalo Rocha continua a reivindicar a
conclusão das acessibilidades que interessam a Castelo de Paiva
O presidente da CM, Gonçalo
Rocha, acompanhado do Vice – Presidente António Rodrigues, esteve no final da
passada semana de visita à Ponte de
Pedorido, sobre o Rio Arda, em Castelo de Paiva, estrutura rodoviária que está
a ser alvo de importantes obras de
reabilitação que devem estar concluídas no final do primeiro trimestre de 2012,
sendo que o valor dos trabalhos, objecto de concurso desta empreitada da
Estradas de Portugal, ronda 1 milhão de euros.
Esta ponte integra-se na Variante à EN 222, que tem vindo a ser construída ao longo dos
últimos quinze anos, e que liga a sede do concelho à sua fronteira poente, mas
que está por concluir, tendo a construção parado na zona da Póvoa, junto à Zona
Industrial de Lavagueiras.
Relativamente à empreitada em
curso, as obras adjudicadas dizem respeito ao reforço de pilares e toda a
estrutura do tabuleiro da ponte, sendo que o contacto estabelecido entre os
autarcas paivenses e os Engenheiros Valter e Faial , da Estradas de Portugal /
Porto, permitiu abordar já a colocação da conduta de saneamento que vai servir a futura ETAR a construir em
Pedorido, bem como a transferência da conduta de água localizada na ponte velha
de Pedorido para esta travessia, possibilitando que a CM de Castelo de Paiva
possa avançar com a total recuperação da antiga ponte sobre o Rio Arda, bem
como outros aspectos relacionados com a iluminação e segurança na ponte.
Gonçalo Rocha, presidente da Câmara, tem
vindo a desenvolver todos os esforços para que se concretizem, em definitivo,
adequadas acessibilidades ao exterior, que contribuam para a atracção de
investimentos no tecido produtivo e que dinamizem o turismo, que impulsionem,
afinal, o desenvolvimento do concelho.
Para o autarca “a conclusão da
Variante à EN 222 e a construção do IC35, previstas mas proteladas,
extinguiriam os problemas recorrentes nas comunicações de Castelo de Paiva com
a região, com os grandes eixos rodoviários, com o norte e o litoral do país”.
Recorde-se que no que diz
respeito à Variante à EN 222, via fulcral na relação com as áreas
industrializadas do litoral do distrito de Aveiro, “apenas falta construir seis
quilómetros, considerados essenciais para uma rápida ligação de Castelo de
Paiva aos grandes eixos rodoviários da região, como a A 32 (auto-estrada
Oliveira de Azeméis – Carvalhos, já em funcionamento), à A 41 (Circular
Regional Exterior do Porto, que liga Espinho ao Aeroporto Francisco Sá
Carneiro, concluída no início de Abril).
“ Foram investidos milhões de
euros na execução do mais recente e mais extenso troço desta Variante. Estou
esperançado que o seu traçado seja fechado com prontidão, para o que, estou
certo, também diligenciarão os municípios de Gondomar e de Santa Maria da
Feira, nos territórios dos quais se localiza esse troço em falta”, evidenciou o
edil paivense, que continua a reivindicar a conclusão das principais
acessibilidades que interessam ao concelho.
A abertura ao tráfego do primeiro
troço do IC 35, construído em Castelo de Paiva em consequência da Ponte de
Entre-os Rios, foi uma boa notícia, mas em nada resolveu os problemas
recorrentes do concelho na acessibilidade à região onde o Município se insere,
à A4 e ao norte do país.
A má notícia “ foi o anúncio da
suspensão da concessão do IC 35, com fundamento na necessidade de reduzir o
investimento público em tempo de crise financeira, retardando a concretização
da via que, além de possibilitar a ligação directa para sul, nos permitirá
chegar rapidamente à A4 e ao Vale do Sousa. Esperamos que seja breve o período
de tal suspensão, e que rapidamente possa ser retomado o processo
interrompido”, destacou ainda Gonçalo Rocha.
O presidente da Câmara Municipal,
que se mostrou bastante satisfeito com a intervenção que está a ser realizada
na Ponte de Pedorido, agradecendo a oportunidade de conhecer no local as obras
de reabilitação desta importante travessia junto ao Douro, continua determinado em lutar por estas
acessibilidades e mostra-se empenhado em obter os desfechos que tardam.. é que,
sustenta o autarca, “não podemos ficar indefinidamente reféns das deficientes
acessibilidades, que obstaculizam o desenvolvimento económico do concelho, não
cativam o investimento, afectam a mobilidade, e dificultam o acesso rápido da
população aos cuidados saúde prestados nos dois hospitais de referência da
região (o de Padre Américo, em Penafiel, e o Hospital de São Sebastião, em
Santa Maria da Feira). Em vez de um percurso de 45 minutos, ou superior, será
possível reduzir esse tempo para menos de metade quando construído o IC 35 e
com a Variante à EN 222 concluída.”
GIPR / Carlos Oliveira
2 comentários:
Quando não se tem obras para mostrar anda-se a mostrar obras dos outros.Quando o Governo era Socialista nada era reinvidicado...tantas audiencias teve e resultado zero..fechou o SAP, as acessibilidades enganaram-nos e outras coisas mais.
Quando JF Lomba procurou apoio das entidades autárquicas de C Paiva para reivindicar a conclusão da 222,
GR estava a "tratar o assunto autonomamente"... porque não interessava fazer ondas !
AGORA VAI COLHENDO O QUE SEMEOU...
TIPO BARATA TONTA !
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