Redução de pessoal tem a ver apenas com instabilidade do
mercado
FÁBRICA ANITA PORTUGAL
NÃO VAI FECHAR EM CASTELO DE PAIVA
A empresa “ Anita Portugal “ – Indústria de Confecções, Ldª
“, instalada na Zona Industrial de Felgueiras, em Castelo de Paiva, chegou
recentemente a acordo com cerca de 40 trabalhadoras para a cessação dos
respectivos contratos de trabalho, mas não vai fechar a sua unidade fabril.
Conforme recente solicitação da gerência da “ Anita Portugal
“, em anexo se remete , para os devidos efeitos, o comunicado da empresa, onde
presta alguns esclarecimentos a propósito da actual situação laboral.
Neste comunicado à imprensa “, a Anita agradece e deixa
publicamente registado o apoio que as suas trabalhadoras, as entidades locais e
nacionais e, também, a população de Castelo de Paiva, lhe têm, de forma
sistemática e empenhada, dispensado, desde que a sua unidade de produção de
Castelo de Paiva foi implantada em Portugal.
GIRP/Carlos Oliveira
Transcrevemos na
integra o comunicado emitido ANITA PORTUGAL
Comunicado
Redução de pessoal devida a razões estruturais e de mercado
ANITA
PORTUGAL
NÃO
VAI FECHAR EM CASTELO DE PAIVA
A “ ANITA
PORTUGAL – Indústria de Confecções, Lda.” , instalada na Zona Industrial de
Felgueiras, em Castelo de Paiva, chegou a acordo com cerca de 40
trabalhadoras para a cessação dos respectivos contratos de trabalho, sendo que não
vai fechar a sua unidade industrial, quem o garante é a sua gerente Elisabeth
von Altenbockum.
A
recente necessidade de redução de pessoal, que o Grupo Anita foi obrigado a delinear e implementar, prende-se exclusivamente
com a grave crise mundial que nos assola, da qual vem decorrendo a enorme e
conhecida instabilidade do mercado, com a consequente e drástica diminuição de
encomendas dos clientes. Foi, dessa forma, que o Grupo logrou alcançar o seu
objectivo que é o de conseguir assegurar a viabilidade e o funcionamento da
unidade industrial portuguesa, sedeada em Castelo de Paiva, assegurando
a manutenção da larga maioria dos respectivos postos de trabalho.
Não
há, portanto, motivos para receios, pois a empresa vai manter-se em Portugal e
com a sua unidade fabril de Castelo de Paiva a laborar.
Recorde-se
que, num concelho onde o sector industrial atravessa agora algumas
dificuldades, está implantada esta empresa que contribui para a criação de
emprego em Castelo de Paiva, onde actualmente emprega cerca de 150 trabalhadoras.
Com a
sede na Alemanha há mais de 100 anos, esta empresa chegou a Castelo de
Paiva em 1990 com o intuito de aproveitar a mão-de-obra disponível e
qualificada do concelho e chegou a empregar mais de 200 trabalhadores.
“Já aqui havia mulheres que faziam soutiens
em casa e tentámos aproveitar esse conhecimento”, recorda a gerente da
unidade portuguesa da Anita, que chegou ao nosso País um ano antes da abertura
da fábrica.
Numa
primeira fase, a Anita Portugal começou por produzir soutiens para
grávidas e para amamentação de bebé, mas hoje para além destes artigos, são
ainda produzidos soutiens para mulheres que foram alvo de intervenção cirúrgica
que lhe retirou um dos peitos. “Fazemos
soutiens apenas para grupos muito específicos. Temos soutiens para mulheres com
peitos muito grandes e que disfarçam a falta de um”, explica Elisabeth
von Altenbockum.
Vocacionada
assim, para um sector de mercado muito particular, a Anita conseguiu
afirmar-se em quase todos os países do mundo, estando presente, sobretudo, em
farmácias, casas ortopédicas e lojas de lingerie. No mercado global, a Anita
têm uma excepcional reputação e é considerada como líder na oferta da
“corseterie” especializada.
A Anita agradece e deixa publicamente
registado o apoio que as suas trabalhadoras, as entidades locais e nacionais e,
também, a população de Castelo de Paiva, lhe têm, de forma sistemática e
empenhada, dispensado desde que a sua unidade de produção de Castelo de
Paiva foi implantada em Portugal.
Anita
Portugal Confecções
2011/11/29
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