quinta-feira, 29 de setembro de 2011


MODERANDO  PAINEL SOBRE  PINTURA MURAL E ARTES DE ARQUEOLOGIA
PRESIDENTE GONÇALO ROCHA PARTICIPOU HOJE NO CONGRESSO DA ROTA DO ROMÂNICO


O presidente da CM de Castelo de Paiva participou hoje no 1º Congresso Internacional da Rota do Românico, uma iniciativa sustentada pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, que ontem teve inicio em Lousada e que, tem como principais objectivos, promover o património como um recurso insubstituível e propulsor de dinâmicas locais, regionais e nacionais, constituir a Rota do Românico como factor de coesão social e alavanca do desenvolvimento integrado do Tâmega e Sousa e dar exemplos de boas práticas na área do turismo cultural.


Gonçalo Rocha foi o moderador do V Painel deste congresso, versando as ARTES DO ROMÂNICO II, nas vertentes da Pintura Mural e da Prática da Arqueologia, mostrando-se satisfeito pelo elevado nível de conhecimento dos oradores convidados, de reconhecido mérito universitário, potenciando um momento de profunda discussão e reflexão, sobre a importancia e valorização do património da região sustentado na Rota do Românico.
Para o edil paivense, “ cada vez mais, o património é um factor de interesse para projectar e divulgar uma terra e uma região. A Rota do Românico apresenta-se como um potencial produto para o desenvolvimento turístico do Vale do Sousa, que deve ganhar maior amplitude “ , daí considerar que, “ a Rota do Românico é uma aposta ganha da Comunidade Intermunicipal Tâmega e Sousa porque, além de promover a reconciliação com a história, incentiva a criação de emprego, o desenvolvimento de vários sectores da economia local e potencia um produto turístico de excelência, que interessa colocar ao serviço da comunidade, da região e do país “.
Gonçalo Rocha evidenciou o incremento do turismo cultural, dos valores históricos, da nossa paisagem, gastronomia e vinhos, destacando que é uma mais valia que a Rota do Românico pode e deve promover e incentivar, num contexto de desenvolvimento sustentável que se deseja para este espaço regional onde, também, Castelo de Paiva está inserido, apresentando como referência, o Marmoiral de Sobrado, localizada à entrada da Quinta da Boavista, na zona urbana da vila, estrutura funerária, classificada como Monumento Nacional desde Janeiro de 1950.
Recorde-se que, desde a sua génese, a Rota do Românico, na sua essência, permitiu a valorização e salvaguarda, para as gerações vindouras, de um património que as gerações passadas nos legaram, postura que se assume, indubitavelmente, como uma das conquistas de maior relevância no domínio do património cultural, defendendo o autarca paivense,  que se deve “ continuar a fortalecer este projecto que nos une, mantendo uma campanha que promova a conservação e a valorização deste legado de saberes e de marcas territoriais, com o objectivo de procurar enaltecer e incentivar a preservação da nossa dimensão cultural e a identidade do nosso povo “.
O edil paivense refere mesmo que, “  a Rota do Românico do Sousa e Tâmega, pode não ser a “ galinha dos ovos de ouro “, mas deve ser a grande oportunidade para impor um projecto credível, de valorização cultural da região e de atractividade turística, que possa consolidar e promover outras vertentes das nossas potencialidades como terra duriense, que já sofreu em demasia o preço do esquecimento e as amarguras da interioridade “, até porque, afinal de contas, “ conhecer a Rota do Românico é fazer uma viagem ao passado e, sem o conhecimento das coisas, não se pode lutar por elas, daí insistir na preservação do património histórico e cultural, esperando que, em termos de futuro, também Castelo de Paiva possa ter maior projecção e proveito com este projecto de grande alcance cultural e turístico sustentado no conhecimento e na história “.
Considerando que este Congresso Internacional da Rota do Românico deve ser assumido como um evento de grande importância para a promoção turística e cultural da região, mas acima de tudo, que tenha uma grande amplitude ao nível do aprofundamento que se deseja em termos do conhecimento que os municípios do Tâmega e Sousa e os seus habitantes apresentam em termos de história, raízes culturais e valores patrimoniais, Gonçalo Rocha reafirmou a importância da projecção turística que pode ajudar a alavancar o desenvolvimento da região, sendo que, o Vale do Sousa e o Baixo Tâmega devem aproveitar ao máximo esta oportunidade e valorizar ainda mais este nicho de mercado com potencial no turismo cultural e religioso.
Nos três dias de trabalhos do Congresso estão agendados vários painéis com a participação de especialistas portugueses e de outros países, sendo que " Românico e Território ", Conservação e Salvaguarda do Património ", " Artes do Românico " e " Património, Turismo e Economia " serão alguns dos temas em destaque.
Ontem, na sessão de abertura, para além do Secretário de Estado da Cultura, FranciscoJosé Viegas, e do presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, marcou também presença Lars-Joern Zimmer, presidente da "Transromanica", entidade europeia que reúne as rotas românicas dos vários países.
Recorde-se que a Rota do Românico inclui vários monumentos nacionais como mosteiros, igrejas e pontes, resultando da definição de um itinerário de visita alargado que procura valorizar o património arquitetónico românico na região e nos últimos anos foram recuperados todos os monumentos dos municípios do Vale do Sousa, incluindo áreas envolventes e produzido material promocional para atrair turistas. Mais recentemente, a rota foi alargada aos municípios vizinhos do Baixo Tâmega, onde também existem vários monumentos.

GIRP/Carlos Oliveira

1 comentário:

Anónimo disse...

já não tem importância nenhuma consultar este jornal, uma vez que o chat está desactivado. teremos que fazer uma petição para o activar

Fotos sobre concelho Castelo de Paiva