MODERANDO PAINEL
SOBRE PINTURA MURAL E ARTES DE
ARQUEOLOGIA
PRESIDENTE GONÇALO ROCHA PARTICIPOU HOJE NO CONGRESSO DA ROTA DO ROMÂNICO
O presidente da CM de Castelo de Paiva participou hoje no 1º
Congresso Internacional da Rota do Românico, uma iniciativa sustentada pela
Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, que ontem teve inicio em Lousada e
que, tem como principais objectivos, promover o património como um recurso
insubstituível e propulsor de dinâmicas locais, regionais e nacionais,
constituir a Rota do Românico como factor de coesão social e alavanca do
desenvolvimento integrado do Tâmega e Sousa e dar exemplos de boas práticas na
área do turismo cultural.
Gonçalo Rocha foi o moderador do V Painel deste congresso,
versando as ARTES DO ROMÂNICO II, nas vertentes da Pintura Mural e da Prática
da Arqueologia, mostrando-se satisfeito pelo elevado nível de conhecimento dos
oradores convidados, de reconhecido mérito universitário, potenciando um
momento de profunda discussão e reflexão, sobre a importancia e valorização do
património da região sustentado na Rota do Românico.
Para o edil paivense, “ cada vez mais, o património é um
factor de interesse para projectar e divulgar uma terra e uma região. A Rota do
Românico apresenta-se como um potencial produto para o desenvolvimento
turístico do Vale do Sousa, que deve ganhar maior amplitude “ , daí considerar
que, “ a Rota do Românico é uma aposta ganha da Comunidade Intermunicipal
Tâmega e Sousa porque, além de promover a reconciliação com a história,
incentiva a criação de emprego, o desenvolvimento de vários sectores da
economia local e potencia um produto turístico de excelência, que interessa
colocar ao serviço da comunidade, da região e do país “.
Gonçalo Rocha evidenciou o incremento do turismo cultural,
dos valores históricos, da nossa paisagem, gastronomia e vinhos, destacando que
é uma mais valia que a Rota do Românico pode e deve promover e incentivar, num
contexto de desenvolvimento sustentável que se deseja para este espaço regional
onde, também, Castelo de Paiva está inserido, apresentando como referência, o
Marmoiral de Sobrado, localizada à entrada da Quinta da Boavista, na zona
urbana da vila, estrutura funerária, classificada como Monumento Nacional desde
Janeiro de 1950.
Recorde-se que, desde a sua génese, a Rota do Românico, na
sua essência, permitiu a valorização e salvaguarda, para as gerações vindouras,
de um património que as gerações passadas nos legaram, postura que se assume,
indubitavelmente, como uma das conquistas de maior relevância no domínio do
património cultural, defendendo o autarca paivense, que se deve “ continuar a fortalecer este
projecto que nos une, mantendo uma campanha que promova a conservação e a
valorização deste legado de saberes e de marcas territoriais, com o objectivo
de procurar enaltecer e incentivar a preservação da nossa dimensão cultural e a
identidade do nosso povo “.
O edil paivense refere mesmo que, “ a Rota do Românico do Sousa e Tâmega, pode
não ser a “ galinha dos ovos de ouro “, mas deve ser a grande oportunidade para
impor um projecto credível, de valorização cultural da região e de
atractividade turística, que possa consolidar e promover outras vertentes das
nossas potencialidades como terra duriense, que já sofreu em demasia o preço do
esquecimento e as amarguras da interioridade “, até porque, afinal de contas, “
conhecer a Rota do Românico é fazer uma viagem ao passado e, sem o conhecimento
das coisas, não se pode lutar por elas, daí insistir na preservação do
património histórico e cultural, esperando que, em termos de futuro, também
Castelo de Paiva possa ter maior projecção e proveito com este projecto de
grande alcance cultural e turístico sustentado no conhecimento e na história “.
Considerando que este Congresso Internacional da Rota do
Românico deve ser assumido como um evento de grande importância para a promoção
turística e cultural da região, mas acima de tudo, que tenha uma grande
amplitude ao nível do aprofundamento que se deseja em termos do conhecimento
que os municípios do Tâmega e Sousa e os seus habitantes apresentam em termos
de história, raízes culturais e valores patrimoniais, Gonçalo Rocha reafirmou a
importância da projecção turística que pode ajudar a alavancar o
desenvolvimento da região, sendo que, o Vale do Sousa e o Baixo Tâmega devem
aproveitar ao máximo esta oportunidade e valorizar ainda mais este nicho de
mercado com potencial no turismo cultural e religioso.
Nos três dias de trabalhos do Congresso estão agendados
vários painéis com a participação de especialistas portugueses e de outros
países, sendo que " Românico e Território ", Conservação e
Salvaguarda do Património ", " Artes do Românico " e "
Património, Turismo e Economia " serão alguns dos temas em destaque.
Ontem, na sessão de abertura, para além do Secretário de
Estado da Cultura, FranciscoJosé Viegas, e do presidente do Turismo de
Portugal, Luís Patrão, marcou também presença Lars-Joern Zimmer, presidente da
"Transromanica", entidade europeia que reúne as rotas românicas dos
vários países.
Recorde-se que a Rota do Românico inclui vários monumentos
nacionais como mosteiros, igrejas e pontes, resultando da definição de um
itinerário de visita alargado que procura valorizar o património arquitetónico
românico na região e nos últimos anos foram recuperados todos os monumentos dos
municípios do Vale do Sousa, incluindo áreas envolventes e produzido material
promocional para atrair turistas. Mais recentemente, a rota foi alargada aos
municípios vizinhos do Baixo Tâmega, onde também existem vários monumentos.
GIRP/Carlos Oliveira
já não tem importância nenhuma consultar este jornal, uma vez que o chat está desactivado. teremos que fazer uma petição para o activar
ResponderEliminar