Na reunião ordinária da CIM do Tâmega e Sousa
Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do
Tâmega e Sousa
foi hoje apresentado em Castelo de Paiva
A CIM - Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa apresentou hoje, em Castelo
de Paiva, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do
Tâmega e Sousa, um documento que sustentará o acesso a uma grande parte dos
fundos comunitários para esta vasta região até ao ano de 2020.
Este Plano de Desenvolvimento, que
foi explicado ao detalhe por Alberto Castro, da Universidade
Católica, encontra-se estruturado em torno de seis
domínios estratégicos de intervenção, nomeadamente:
1 - Modernizar e
reorganizar a governação do território; 2- Defender a qualidade ambiental no
Tâmega e Sousa, preservando o seu património natural e reforçando a cobertura
dos serviços ambientais; 3 -Incentivar a inovação e a competitividade na
economia do Tâmega e Sousa; 4 - Promover o potencial turístico do Tâmega e
Sousa, no contexto do Norte de Portugal, apostando no markting territorial e na
dinamização da oferta; 5 - Fortalecer a mobilidade inter e intra - municipal,
ao serviço da coesão, da inclusão e da competitividade; 6 - Reforçar a inclusão
social, a qualidade de vida e a coesão territorial
Na reunião ordinária desta semana, realizada no
espaço do Salão Nobre da autarquia local,congregando os
autarcas dos onze municípios que integram a CIM do
Tâmega e Sousa, o documento foi finalizado e aprovado unanimidade,
estando pronto a abrir novos horizontes para o próximo Quadro
Comunitário de Apoio, apresentado para o período de 2014 –
2020, que prevê que Portugal continue a receber um nível
idêntico ao actual de dinheiros de Bruxelas para apoio ao desenvolvimento ao
País. No final da apresentação, será realizada uma Conferencia
de Imprensa para esclarecer detalhes deste Plano Estratégico
de Desenvolvimento Intermunicipal.
Na conferencia de imprensa final, instado pelos jornalistas
o presidente da CIM do Tâmega e Sousa,Gonçalo Rocha, evidenciou
a sua satisfação pela aprovação deste Plano Estratégico com chancela daUniversidade
Católica, que na sua opinião perspectiva a valorização da região, de forma
a torná-la mais inovadora e competitiva, definindo um modelo de organização que
potencia o desenvolvimento sustentado e fortalecendo o sentido de coesão e
promovendo uma economia dinâmica como forma de ajudar a resolver o problema da
empregabilidade.
O edil
de Castelo de Paiva não esqueceu de abordar a mobilidade territorial e
as necessidades que a região apresenta, ao mesmo tempo que considerou
fundamental as apostas nos recursos naturais e endógenos, estruturados num
plano ambicioso que vai para além do QREN 2020, destacando a importância da
projecção da Rota do Românico e o reforço da inclusão social, como uma das
prioridades deste Plano de Acção.
Recorde-se que esta inclusão de Portugal no
próximo orçamento plurianual prende-se essencialmente com o facto de, aos olhos
da União Europeia, sermos ainda um país com várias regiões com um
nível de desenvolvimento abaixo dos 75% da média da EU, sendo que o
mesmo documento prevê ainda uma redução, entre 5 e 10 pontos percentuais, no
co-financiamento estatal dos projectos a apoiar, o que aliviará o esforço dos
orçamentos nacionais, especialmente daqueles cujas economias estão mais
fragilizadas, permitindo que continuem a desenvolver-se.
A contrapartida de tudo isto é a de que, a aplicação dos
fundos comunitários será muito mais restrita, não permitindo, por exemplo,
financiamentos como se fizeram em momentos passados. A proposta de orçamento
prevê, que o dinheiro seja gasto em prioridades políticas da Estratégia 2020 em
sectores como a Educação, Formação, Inovação e Investigação, no
entanto, uma das grandes reivindicações desta vasta Comunidade Intermunicipal,
agora presidida pelo autarca paivense Gonçalo Rocha, continua a ser
em matéria de acessibilidades, nomeadamente a urgente conclusão do IC
35 ( entre Entre-os-Rios e a A4 em Penafiel ) quedeve merecer
prioridade elevada, integrando o plano rodoviário nacional até 2020, bem como a
sua ligação àA32, através da conclusão da Variante à EN 222 até
ao nó de Canedo.
Carlos Oliveira / Assessor de Imprensa
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