Apresentado o projecto e assinatura do contrato de empreitada
Avançam as obras de requalificação
A Câmara Municipal de Castelo de Paiva, em parceria com a Rota do Românico, promoveu na passada sexta – feira, a cerimónia de Apresentação do Projecto e Assinatura do “ Contrato de Empreitada “ das obras de requalificação para a valorização dos espaços públicos da zona envolvente ao Marmoiral de Sobrado, monumento nacional integrado naRota do Românico e localizado na principal entrada da urbe paivense, representando um investimento de cerca de 421.568 euros.
A cerimónia, realizada junto ao monumento medieval do séc. XIII, contou com a presença do presidente da edilidade, Gonçalo Rocha, que esteve acompanhado dos restantes elementos do Executivo Municipal, respectivamente António Rodrigues e José Manuel Carvalho, do representante da Assembleia Municipal, João Dias, da Directora da Rota do Românico, Rosário Machado, e do representante da empresa Edilages, S.A., que vai assegurar a concretização da empreitada, entre outras entidades e autarcas locais.
Fazendo a apresentação do projecto, Rosário Machado referiu-se à importância da intervenção agora apresentada, que vai requalificar a principal entrada da vila, integrada no contexto da valorização de um monumento nacional que, na sua perspectiva, “ embora pequeno e singelo, tem grande valor para a Rota do Românico e para a história de Portugal “.
A directora da Rota do Românico evidenciou depois, o interesse desta empreitada como forma de valorização de um elemento patrimonial importante, criando condições e dignidade a um espaço histórico que deve ser preservado e dado a conhecer, cada vez com mais orgulho e entusiasmo.
Mostrando a sua satisfação por ver que as obras vão finalmente avançar, o presidente da CM, Gonçalo Rocha, lembrou a intervenção realizada em 2007 e que agora será completada com numa 2ª fase que vai potenciar uma valorização mais ampla na entrada mais importante da vila, contemplando uma ciclovia, um percurso pedonal, e uma reestruturação geral ao nível do pavimento e passeios da avenida principal desde a Rotunda da Casa do Povo, incluindo também outras infra-estruturas e zonas ajardinadas.
O edil paivense realçou a importância que a Rota do Românico que tem para o turismo da região, um projecto cultural dinamizado por entidades públicas, mas que hoje já desperta o interesse de entidades privadas, porque é um sucesso consolidado, tem escala, tem dimensão e representa uma mais valia para os municípios que a integram.
Evidenciando o grande esforço financeiro que esta empreitada representa para o município, com uma comparticipação superior a 84 mileuros, Gonçalo Rocha não deixou de exaltar o trabalho que foi desenvolvido pelas duas entidades para a concretização do projecto, face à importância desta requalificação integrada num contexto alargado de regeneração urbana que a autarquia paivense iniciou e quer dar continuidade nos próximos tempos.
O autarca destacou depois, a obra de reabilitação da Quinta do Pinheiro ( criação de um parque urbano ) que, numa primeira fase, representa um investimento municipal na ordem 146 mil dos euros, espaço público privilegiado que, tendo em conta a sua localização e o seu potencial como Zona de Lazer, em breve será um local atractivo e acolhedor para os paivenses e todos aqueles que visitam este concelho duriense.
As obras de conservação e requalificação da zona envolvente ao Marmoiral da Boavista ( 2ª fase ) têm uma comparticipação comunitária de337 mil euros e um prazo de execução de 300 dias.
Recorde-se, a propósito, que o Marmoiral da Boavista é um monumento isolado, de estrutura simples, composto por laje rectangular no solo, decorada com espada e cruz inscrita em círculo, enquadrada por dois pilares rematados em estela discóide, onde se gravaram cruzes latinas, e uma segunda laje intradorso.
As interpretações mais aceites associam este monumento à memorialização da passagem do cortejo fúnebre da Rainha Santa Mafalda, falecida em 1256 e solenemente transportada do Porto para o Mosteiro de Arouca. As características estilísticas patentes na sua decoração aceitam a inclusão nesse período, isto é, meados do século XIII.
Carlos Oliveira
6 comentários:
O título em letras garrafais e a 1ª parte da notícia dão a ideia de que a Câmara vai pagar a totalidade da obra gastando mais de 400.000 €.
Na verdade a OBRA É COMPARTICIPADA e só vai gastar cerca de 84.000€. Se a venda do terreno, frente à Associação Comercial, recentemente efectuada à FIALPA, tivesse sido pelo preço constante da avaliação (cerca de 260.000 €), teria verba para pagar a comparticipação de todas estas obras.Disto ninguém fala.É o silêncio total. Porquê????
De negócios destes não se escreve uma única palavra.Gerir com rigor é efectuar os melhores negócios para a Instituição que representamos, neste caso, Município de Castelo de Paiva. Os Paivenses sabem que o negócio não foi bom.E porquê?????
Anónimo não diga disparates.
260.000Euros??
Não são disparates. Foi o valor Patrimonial Tributário fixado por avaliador oficial da Direcção Geral dos Impostos. Quando se diz a verdade são disparates. A verdade é para ser dita. Este terreno valia 260.000€ e não 70.000€. Todos sabemos que quem comprou foi a FIALPA do amigo Antero Gaspar. Veja se colhe a respectiva informação para não dizer disparates.
Não é disparate. È verdade! São 265.000 euros o valor. Tens dúvidas vai às finanças e comprova.
Vergonhoso que se venda um terreno por 72.000, com valor matricial de 265.000. ISTO É CRIME!
meus amigos, porque não falam dos partidos não terem assumido chegar a um acordo e a divisão administrativa (FREGUESIS MAIS DE 3 É EXEGERO)seria feita e o concelho embolsava uns valentes trocos. os políticos de castelo paiva estão-se maribando para o interesse dos munícipes
Pois se ninguém deu mais?????
eu se tivesse 80.000 comprava.
Se ninguém deu mais, ou acharam caro ou estavam tesos.
se fossemos ver os valores matriciais de Habitações de luxo e as pudessemos comprar pelo valor matricial era cá uma pechincha do caraças.
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