Falar ou não falar... eis a questão!
Emanuel Damas, com a sua poderosa voz noticiou através da
Paivense FM ter havido um cordato encontro entre o atletismo de Castelo de Paiva
e o Sr. Vereador do desporto, José Manuel Carvalho , e que a "paz"
estava instalada; no seguimento da mesma notícia o mesmo jornalista servindo-se
de uma nota de imprensa emanada da Câmara Municipal anunciou que perante tal
quadro o assunto considerava-se encerrado não sendo, portanto, devidos nenhuns
esclarecimentos adicionais, nem haveria declarações públicas por parte de quem
quer que fosse.
Ora, quem segue com alguma atenção o percurso do Grupo
Desportivo, ficou bastante estupefacto e com a compreensão distorcida,
sobressaindo entre outras esta questão: o Grupo Desportivo que nestes 25 anos
de existência muito se tem batido pelos valores da dignidade humana aceita que
outras vozes, por muito sapientes que sejam, ditem quando deve falar ou estar
calado?
A comunidade habituada (e bem) que está a ter toda a
informação do quotidiano da nossa colectividade, e pelas nossas vias, estranhou
que num encontro, fugaz, os anunciados e públicos desentendimentos tenham
ficado sanados, e se ficaram, afinal que problemas eram esses?
Colocados nesta posição e como a nossa causa foge à esfera
do privado, é pública, temos a obrigação de informar a comunidade Paivense, e
não só, dos propósitos que regem o Grupo Desportivo, por isso e de forma
sintética para ajudar ao esclarecimento damos, aqui, nota de alguns pontos que
em nosso entender estão na origem da suposta conflitualidade, os pontos
nucleares são os seguintes:
pouco diálogo e o que há muitas vezes está inquinado;
não existe equidade nas dotações da Câmara Municipal e essa
falta de equidade nota-se ainda nas parcerias;
o Grupo Desportivo (conhecedor da grande dificuldade
orçamental da nossa autarquia) aprova o pagamento faseado do subsídio atribuído
em 2011 (30% já foram pagos disse o Sr. Vereador em sede de reunião da câmara)
repudia contudo a forma como os mesmos estão a ser feitos. Ex: o SC Paivense,
está a receber tranches mensais, outras associações também viram a cor do
dinheiro, nomeadamente bandas de música, futsal, ranchos, etc. E uma vez que
tem actividade permanente e com bons resultados, como facilmente se prova, não
aceita discriminação, até porque as dotações são do erário público.
GDCPV
2 comentários:
A Sr.ª Adélia Tavares da CJ Clarks, tem que se manter calada e não pode contestar muito os subsídios, porque para o ano a filha pode ficar sem a bolsa de estudo atribuída pela Câmara Municipal. Por aqui já se vê como são atribuídos os subsídios... Hoje em dia andar numa Universidade Privada custa dinheiro e então se tiver que se deslocar em viatura própria, não imaginem a despesa que é...
contestar subsídios!!!
Bando de malandros toca a trabalhar.
Esta tudo á espera de subsídios a qual muitos nem deviam ter direito .
Com jeitinho o Estado até tem de pagar as idas dos senhores que teem a mania que são mais do que os outros as idas a spas...è por isso que quem trabalha tem que pagar as tretas da malandragem.
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