Moção
Sectorial
A importância do IC 35 na coesão territorial
Sob
o ponto de vista territorial, podemos dividir o nosso Distrito em duas áreas
distintas e, simultaneamente, complementares entre si: a costa territorial e o
interior.
Curiosamente
e, no que se refere à construção de vias de comunicação, esta diferenciação
territorial, infelizmente, mantêm-se bem patente e acentuada pois, se há
municípios que têm à sua disposição uma eficaz rede de estradas e autoestradas,
como é o caso dos municípios situados na facha litoral, outros há em que tais
acessos, não é hoje, uma realidade, como acontece com alguns municípios
localizados mais no interior.
A
grande maioria, senão todos, os municípios do interior do Distrito de Aveiro,
desde Castelo de Paiva até Sever do Vouga, passando por Arouca e Vale de Cambra
reivindicam, desde há muito tempo, o melhoramento das pequenas ligações que os
une (nomeadamente, a ligação de Arouca a Sta. Maria da Feira, e a ligação de
Castelo de Paiva a Canedo), sem nunca esquecer a tão prometida construção do
IC35 que pretende ligar a A4, em Penafiel, à A25 em Sever do Vouga, e que
servirá alguns municípios do Distrito do Porto, de Viseu, mas principalmente de
Aveiro.
Citando
um trabalho académico “Tendo em consideração as
teorias defendidas pelos "clássicos" (…), é com clarividência que
podemos confirmar a existência de diversos fatores económicos favoráveis à
construção do IC35. Assim, a sua construção encurtaria, em termos temporais, a
ligação entre os municípios periféricos (…), os custos de localização das
empresas com sede em Castelo de Paiva seriam mais reduzidos, na medida em que o
alcance do bem seria maior o que, por sua vez, implicaria uma subida do limiar
da procura na sua localização territorial. E, se os motivos económicos não são
suficientes, recordemos a noite de 4 de Março de 2001, em que foram feitas
promessas e assumidos compromissos e, onze anos depois, o IC 35 não está ainda
concluído, nem sequer 5% de todo o seu trajeto (…)”.[1]
Tendo
em conta este grande objetivo que é o da promoção da coesão territorial e que
pretende beneficiar essencialmente os municípios do interior do Distrito de
Aveiro, a Federação da Juventude Socialista não é alheia a este assunto e, como
tal, deverá empenhar-se e aplicar todos os seus esforços no sentido de defender
esta causa, mediante a efetiva realização de iniciativas no sentido de promover
e divulgar esta premente necessidade que é a de construir o IC35. Consideramos
que a realização desta obra será vital para o crescimento socioeconómico destes
municípios que, frequentemente, são vítimas de sucessivos cortes por parte do
Governo Central, em várias áreas sociais desde a Justiça até à Saúde.
Assim, na defesa dos direitos de todos os munícipes
e tendo em consideração o que antecede, a Federação da Juventude Socialista,
está consciente da necessidade de minimizar
[1]
“IC35: Castelo de Paiva
merece”- Trabalho académico realizado pelo primeiro subscritor da Moção
Setorial, disponível em http://planeamentoterritorial.blogspot.com/2012/01/ic-35-castelo-de-paiva-merece.html
2 comentários:
Estes acordaram agora. Já não se lembram do Teixeira dos Santos e ds promessa na Zona Industrial de Lavagueiras.
as promessas foram feitas alguns dias após 4 março e depois esteve um 1º ministro que estava na altura nesse governo. teve tanto tento para fazer o que prometeram. onde estavam v. exª.
ainda não perceberam se não tivesse existido uma tragédia nada se tinha feito em castelo de Paiva. ninguém nos liga nenhuma.
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