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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012



Moção Sectorial
A importância do IC 35 na coesão territorial

Sob o ponto de vista territorial, podemos dividir o nosso Distrito em duas áreas distintas e, simultaneamente, complementares entre si: a costa territorial e o interior.

Curiosamente e, no que se refere à construção de vias de comunicação, esta diferenciação territorial, infelizmente, mantêm-se bem patente e acentuada pois, se há municípios que têm à sua disposição uma eficaz rede de estradas e autoestradas, como é o caso dos municípios situados na facha litoral, outros há em que tais acessos, não é hoje, uma realidade, como acontece com alguns municípios localizados mais no interior.
A grande maioria, senão todos, os municípios do interior do Distrito de Aveiro, desde Castelo de Paiva até Sever do Vouga, passando por Arouca e Vale de Cambra reivindicam, desde há muito tempo, o melhoramento das pequenas ligações que os une (nomeadamente, a ligação de Arouca a Sta. Maria da Feira, e a ligação de Castelo de Paiva a Canedo), sem nunca esquecer a tão prometida construção do IC35 que pretende ligar a A4, em Penafiel, à A25 em Sever do Vouga, e que servirá alguns municípios do Distrito do Porto, de Viseu, mas principalmente de Aveiro.
Citando um trabalho académico “Tendo em consideração as teorias defendidas pelos "clássicos" (…), é com clarividência que podemos confirmar a existência de diversos fatores económicos favoráveis à construção do IC35. Assim, a sua construção encurtaria, em termos temporais, a ligação entre os municípios periféricos (…), os custos de localização das empresas com sede em Castelo de Paiva seriam mais reduzidos, na medida em que o alcance do bem seria maior o que, por sua vez, implicaria uma subida do limiar da procura na sua localização territorial. E, se os motivos económicos não são suficientes, recordemos a noite de 4 de Março de 2001, em que foram feitas promessas e assumidos compromissos e, onze anos depois, o IC 35 não está ainda concluído, nem sequer 5% de todo o seu trajeto (…)”.[1]
Tendo em conta este grande objetivo que é o da promoção da coesão territorial e que pretende beneficiar essencialmente os municípios do interior do Distrito de Aveiro, a Federação da Juventude Socialista não é alheia a este assunto e, como tal, deverá empenhar-se e aplicar todos os seus esforços no sentido de defender esta causa, mediante a efetiva realização de iniciativas no sentido de promover e divulgar esta premente necessidade que é a de construir o IC35. Consideramos que a realização desta obra será vital para o crescimento socioeconómico destes municípios que, frequentemente, são vítimas de sucessivos cortes por parte do Governo Central, em várias áreas sociais desde a Justiça até à Saúde.

Assim, na defesa dos direitos de todos os munícipes e tendo em consideração o que antecede, a Federação da Juventude Socialista, está consciente da necessidade de minimizar


[1] “IC35: Castelo de Paiva merece”- Trabalho académico realizado pelo primeiro subscritor da Moção Setorial, disponível em http://planeamentoterritorial.blogspot.com/2012/01/ic-35-castelo-de-paiva-merece.html

2 comentários:

  1. Estes acordaram agora. Já não se lembram do Teixeira dos Santos e ds promessa na Zona Industrial de Lavagueiras.

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  2. as promessas foram feitas alguns dias após 4 março e depois esteve um 1º ministro que estava na altura nesse governo. teve tanto tento para fazer o que prometeram. onde estavam v. exª.
    ainda não perceberam se não tivesse existido uma tragédia nada se tinha feito em castelo de Paiva. ninguém nos liga nenhuma.

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