Aproveitando todo o ambiente de festa que rodeou a deslocação da equipa do FC do Porto a terras de Serpa Pinto, a edilidade de Cinfães, presidida por Pereira Pinto, promoveu antes do jogo, uma confraternização com responsáveis directivos das duas colectividades. Presentes, do lado do FC do Porto, estiveram Alípio Jorge, vice-presidente e responsável pelas Filiais e Delegações, Júlio Marques, vice-presidente, Joaquim Pinheiro, vice-presidente e responsável pela Formação, Eduardo Valente, vice-presidente e responsável pelo Estádio do Dragão e Obras, bem como Paulo Teixeira, também vice-presidente e autarca em Castelo de Paiva, que aqui tinha a missão de representar o presidente Pinto da Costa.Da parte do CD de Cinfães, foi o Prof. José António Ferreira, secretário da Direcção, que fez as honras da casa, numa comitiva em que, para além de vários directores e ex-directores da agremiação cinfanense, contou com as presenças dos presidentes da Câmara de Lamego e Arouca, membros do Executivo e Assembleia Municipal, presidente da Casa do FC do Porto em Cinfães, assim como Cerveira Pinto, ex-presidente da autarquia de Cinfães e o homem que sonhou e lutou pela concretização do Estádio Municipal. Nos Paços do Concelho não houve recepção, uma vez que o presidente dos dragões já tinha sido recebido na CM em 2006, mas depois da visita e do “ Porto de Honra “ nas instalações da acolhedora sede da Casa do FC do Porto em Cinfães, a comitiva rumou à Escola Profissional de Hotelaria e Turismo para um almoço de confraternização.No momento das intervenções, o Prof. José António agradeceu a presença de todos e evidenciou o momento único, o dia histórico que o CD de Cinfães estava a viver, numa jornada que se pretendia de festa e de desportivismo, falando depois de um clube pequeno e humilde, que aposta na formação e que assume a sua dignidade e o rigor da sua gestão.O director da colectividade cinfanense referiu ser uma honra receber a embaixada portista em Cinfães, ao mesmo tempo que destacou o apoio disponibilizado pelo município, fazendo entrega de lembranças alusivas ao jogo com os dragões ao presidente Pereira Pinto, ao presidente da AF de Viseu, aos ex-directores e a Paulo Teixeira, em representação da estrutura do FC do Porto.Depois foi a vez do Dr. Álvaro Ribeiro falar em nome dos antigos directores do CD de Cinfães, congratulando-se com a dinâmica que o clube tem conseguido e enaltecendo o feito protagonizado nesta edição da Taça de Portugal, culminando com este embate histórico frente ao clube campeão nacional em título.Também o responsável da AF de Viseu louvou o clube associado pelos resultados conseguidos nesta edição da Taça de Portugal e também pela prestação no campeonato nacional, realçando a projecção alcançada num dia histórico dos oitavos de final de uma competição onde já protagonizou outros bons desfechos.Já Paulo Teixeira, em representação do FC do Porto, apresentou os outros colegas do clube e abordou a importância e o significado da deslocação oficial da equipa portuense a Cinfães nesta edição da Taça de Portugal, enumerando as vantagens e a visibilidade de tal facto, concretamente a presença dos órgãos de comunicação social, mostrando a interioridade e a realidade do interior do país.Considerando um dia histórico para a colectividade cinfanense, face ao movimento louco que se verificava na vila, apesar de uma manhã de intensa intempérie, o representante do FC do Porto louvou a postura do CD de Cinfães, como colectividade com pergaminhos na competição e uma presença constante na 3ª divisão nacional e não deixou de enaltecer, também, a actividade desenvolvida pela Casa de Cinfães do FC do Porto, bem localizada e com uma dinâmica apreciável.Por ultimo, o edil local, Pereira Pinto, recordou os tempos em que foi jogador e director do CD de Cinfães, falou no louvável trabalho que, época após época, tem sido desenvolvido pelo principal clube do concelho, levando o nome de Cinfães por todo o país, com uma gestão séria e rigorosa, ao mesmo tempo que deu as boa vindas aos responsáveis do clube das Antas, considerando este dia como um momento único na história do clube e do concelho.Recorde-se que esta foi a segunda vez que o CD de Cinfães chegou aos oitavos de final da Taça de Portugal, sendo que a primeira vez aconteceu na temporada de 1982/1983 e os cinfanenses ficaram pelo caminho, depois de perderem por 1-0 em Arcos de Valdevez, precisamente a única equipa resistente da 2ªa divisão na actual edição da prova.Nesta época, o clube cinfanense, presidido por Joaquim Barbosa, ficou isento na primeira ronda da Taça e depois foi eliminar o Ribeira Brava e o Paredes em terreno alheio e derrotou em casa o Fátima por 1-0, cabendo-lhe depois em sorte o FC do Porto, num jogo memorável para as gentes de Cinfães, que teve estádio com lotação esgotada e até honras de transmissão televisiva através da Sport TV.
Carlos Oliveira
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