Minas do Pejão motivam reunião na autarquia paivense
TESTADO COM SUCESSO NOVO PRODUTO NA EXTINÇÃO DA
COMBUSTÃO DAS ESCOMBREIRAS
Realiza-se esta manhã em Castelo de Paiva,
nas instalações da Câmara Municipal, uma reunião com elementos
representantes e vários organismos do Estado e técnicos afectos à EDM – Empresa
de Desemvolvimento Mineiro, num encontro que servirá para esta empresa
apresentar o relatório que realizou das visitas já concretizadas sobre a
situação que se observa nos resíduos das escombreiras dasMinas do Pejão,
em Pedorido e as soluções preconizadas para a resolução do
problema da combustão que ali se tem verificado nos últimos meses.
A solução para a
combustão de resíduos nas antigas Minas do Pejão em Castelo de Paiva,
passará por um produto importado dos Estados Unidos, já testado com êxito no
local onde se regista a combustão lenta das escombreiras, conforme referiu à
imprensa o presidente da edilidade paivense.
Gonçalo Rocha explicou que técnicos da Empresa
de Desenvolvimento Mineiro (EDM) estiveram na passada Quarta-Feira nas
escombreiras das antigas minas e fizeram um teste numa pequena área onde se
regista combustão, aplicando o produto à superfície dos resíduos, garantindo
que os resultados foram aparentemente positivos, uma vez que, na área abrangida
nesta intervenção, foi possível extinguir a combustão.
Para o autarca de Castelo de Paiva, é expectável
que se decida avançar, no curto prazo, para o terreno, aplicando-se o produto
testado na quarta-feira, mas só depois de um pequeno revolvimento dos resíduos,
para garantir maior eficácia da metodologia, sendo que, numa fase posterior,
após extinção da combustão, avançar-se-á para um tratamento mais aprofundado
das escombreiras que acautele as questões ambientais que têm preocupado a
comunidade local.
Recorde-se que, as Minas de Carvão do Pejão estão
desactivadas desde Dezembro de 1994, mas os seus resíduos entraram em combustão
subterrânea aquando do incêndio de Outubro passado que lavrou no concelho,
provocando emissões de gases para a atmosfera e, desde então, não foi possível
extinguir a combustão nas escombreiras, criando evidente preocupação entre a
população, autarcas e associações ambientalistas.
Carlos Oliveir
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