Condutas de água na ponte centenária de Pedorido estão
a ser transferidas
DECORREM EM BOM RITMO AS EMPREITADAS DA
REQUALIFICAÇÃO DO CHOUPAL E DO PERCURSO PEDESTRE
Gonçalo Rocha realça a importância da valorização da
vertente ribeirinha
Estão a desenvolver-se em bom ritmo as empreitadas relativas
à requalificação da Zona de Lazer do Choupal e de execução do
principal percurso pedestre no âmbito da estratégia turística “ Viver
Payva Douro “, obras que representam um investimento municipal
superior a 422 mil euros, sendo que, também nesta zona do Couto
Mineiro, a empresas “ Águas do Douro Paiva “ /SimDouro estão
já a levar a efeito, a empreitada relativa à retirada das condutas do
abastecimento de água da Ponte Centenária sobre o Rio Arda,
e a sua transferência para a ponte nova na Variante à EN 222, que
também vai acolher as condutas de saneamento na ligação com a nova ETAR
de Pedorido, que recentemente entrou em funcionamento.
Recentemente, o presidente Gonçalo Rocha, acompanhado
do vice – presidente António Rodrigues, e do autarca local Joaquim
Martins, da União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, esteve de
visita a estas empreitadas, onde se encontrou com António Borges, do
Conselho de Administração das Aguas do Douro e Paiva - ADP e
com elementos das empresas adjudicatárias das respectivas empreitadas.
O responsável da empresa ADP reconheceu a
necessidade e importância da obra da retirada das condutas da ponte
centenária de Pedorido, e a requalificação desta estrutura, enaltecendo a
reivindicação constante e a luta do presidente da CM de Castelo de Paiva neste
processo, desejando que as obras decorram em bom ritmo, e que esta região do
concelho possa ficar mais valorizada.
Por sua vez, Gonçalo Rocha também se
mostrou satisfeito com a intervenção nesta travessia sobre o Rio Arda,
recordando a luta que teve de ser travada para a retirada das condutas da Ponte
Centenária, reivindicação antiga da autarquia e das gentes do Couto
Mineiro, manifestando o seu agrado por se ter honrado o compromisso, num
trabalho nem sempre fácil, num tempo de constrangimentos financeiros e
exigências administrativas, permitindo que agora, com a transferência das
condutas para a estrutura da travessia da EN 222, se possa tratar a
questão do saneamento nesta zona do concelho com maior amplitude a partir da
ligação à ETAR de Pedorido, num investimento superior a 363
mil euros.
Sobre a obra de requalificação do Choupal e a
realização do Percurso Pedestre ( com passadiços ) “ Viver
o Payva D’Ouro “, o autarca de Castelo de Paiva considerou estas
obras fundamentais para o concelho, evidenciando o interesse de valorizar as
potencialidades do município, ao mesmo tempo que sublinhou o potencial que o
território paivense apresenta na sua vertente ribeirinha, destacando a
importância destes investimentos para o concelho, com particular destaque para
a dinamização turística que se deseja num enquadramento que se possa traduzir
em mais riqueza e emprego na região.
Recorde-se que este é um investimento que está integrado no
Plano Estratégico de requalificação de frentes ribeirinhas do território de
Castelo de Paiva, há muito que é desejado pela população do Couto
Mineiro do Pejão e, segundo o autarca Gonçalo Rocha, visa
dotar este espaço ribeirinho, muito procurado no período de Verão, com
condições de excelência para a prática balnear, para a fruição pública, e
naturalmente garantindo um melhor nível de qualidade de vida a quem frequenta
esta emblemática zona do município.
Com a execução e implementação do projecto de requalificação
do Parque de Lazer do Choupal pretende-se, fundamentalmente, criar
um ambiente visual agradável que melhore e potencie o bem estar e conforto para
quem o frequenta, ao mesmo tempo valorizar ao nível ecológico, funcional e
estético uma área ribeirinha emblemática, melhorando as condições de recreio e
lazer das diversas faixas etárias, sendo que a prática do desporto informal, de
ar livre, e o lazer foram privilegiados para potenciar a dinamização do parque.
Assim, num espaço atractivo junto ao Rio Douro,
numa zona ribeirinha, muito concorrida nos meses de Verão, e tirando partido da
plataforma existente, a edilidade paivense avança agora com um projecto
turístico que contempla um parque de estacionamento devidamente arborizado, uma
zona de merendas com churrasqueiras e mais no interior do parque, um pequeno
edifício equipado com bar e esplanada, para além de instalações sanitárias e
dois pequenos parques infantis, sendo que, o projecto contempla ainda, uma nova
rede de energia e iluminação pública, estando também prevista uma rede pedonal
que interligam as várias áreas do parque, uma praça para acolher eventos de
maior dimensão, bem como um anfiteatro no lado oeste do parque e no areal um campo
de volei-de-praia, sendo que, na margem direita do Rio Arda,
propõe-se a criação de uma pequena praceta e a requalificação da rua de acesso,
com a criação de passeios e estacionamento, assim como um percurso pedonal
marginal devidamente arborizado, uma empreitada que se traduz num investimento
superior a 147 mil euros.
Paralelamente, decorrem também em bom ritmo as obras para a criação
dos Caminhos Pedestres“ Viver o Payva D’Ouro “,
projecto que se vai desenrolar numa extensa frente ribeirinha do Douro e que
representa um investimento de 274,695 euros, e que contempla
nesta primeira fase, o trajecto com passadiços entre o Choupal e
a Estação.
Prosseguem também as obras de requalificação do Cais
do Castelo, na zona ribeirinha deFornos, uma obra lançada pela APDL
– Administração dos Portos do Douro e Leixões, uma intervenção considerada
prioritária e há muito reclamada pela Câmara Municipal, que
também se insere na estratégia integrada numa acção global denominada "Viver
Payva Douro", que está a contemplar diversas intervenções no
território, nomeadamente nas zonas ribeirinhas com potencial turístico, com
especial enfoque para os percursos pedestres que a autarquia quer
dinamizar.
No entanto, para o presidente Gonçalo Rocha ainda
há muito a fazer no território, como aproveitar ao máximo este grande potencial
da frente ribeirinha que o concelho apresenta, porque na sua opinião “ não
podíamos continuar de costas voltadas para o Douro, tendo as condições que
temos para explorar e rentabilizar “, daí a vontade de investir
noutros trilhos, criar dinâmica económica, promover o que de melhor tem o
concelho aos mais diversos níveis, atrair visitantes e gerar riqueza.
Carlos Oliveira
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