Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e
Sousa
6 e 7 de maio, Solar dos Magalhães, Amarante
Começa este fim de semana, 6 e 7 de maio, no Solar dos
Magalhães, no centro da cidade de Amarante, a primeira jornada cultural do Festival
Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, uma iniciativa
promovida pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, em articulação com
os municípios que a integram, e desenvolvida em parceria com a Direção Regional
de Cultura do Norte e com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de
Portugal.
Entre 6 de maio e 23 julho de 2017, durante os fins de
semana, percorrendo casas, solares e quintas de estilo barroco dos municípios
do Tâmega e Sousa, o Festival Confluências – Quintas do Barroco do
Tâmega e Sousa propõe 20 dias de programação cultural, 60 concertos,
20 espetáculos para famílias e 14 novas criações artísticas, envolvendo
artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea e
coletividades culturais do Tâmega e Sousa.
Com entrada gratuita, o Festival Confluências –
Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é um convite a uma viagem entre a
memória, o tempo histórico e a contemporaneidade, guiada por propostas
artísticas de reconhecido valor, que propiciarão experiências únicas e
irrepetíveis inspiradas nestes lugares, numa relação de simbiose com o espaço,
o tempo e o público. É um convite à deambulação pelos jardins, matas e vinhas
ao som artistas de referência nacional e internacional . É um convite para
descobrir lendas, crenças e imaginários e, em família, construir novas
memórias. É um convite para conhecer as comunidades e coletividades culturais
do Tâmega e Sousa, amplamente envolvidas e comprometidas na construção do
programa artístico do Festival, e beber dos seus saberes e tradições.
No sábado, dia 6, o Festival abre com um programa para
famílias, apresentando, pelas 15h30, as peças de teatro O Zé do Telhado e O
Castelo Assombrado, pela companhia Marionetas da Feira. Segue-se, às 16h00,
um ciclo de concertos para pequenos e graúdos com o Trio de Cordas Ricardo
Tojal, Captain Boy e Filho da Mãe.
À noite, pelas 21h45, sobem ao palco os Virgem Suta. A
banda, constituída por Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda, transpira
portugalidade e assume-o. Mas é tão contemporânea que a raiz portuguesa só lá
está porque não tem outro remédio. Assim, tocam adufe e cavaquinho, porque é
isso que lhes é natural. A isto aliam uma ironia que aparece a espaços, insólita,
não de riso fácil, mas daquele que só é esboçado depois de se ter desconstruído
a mensagem.
No domingo, dia 7, às 15h30, o Festival retoma com um
concerto da Tuna de Fridão, seguindo-se, às 16h30, de um espetáculo de
marionetas inspirado numa lenda do concelho de Amarante – Lendas da
nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Penedo da Moura –, concebido
pela Limite Zero. Romão é um observador, uma entidade que caminha as terras
deste país e observa. Romão é um contador de estórias. E Romão é também um ancião.
Desde a mais tenra idade da civilização que ele escuta e observa. Do seu local
privilegiado, observa discretamente, à medida que as lendas se desenlaçam e
tomam forma. O seu olhar atento nunca deixa escapar o pormenor, o detalhe, o
humor. Por todas estas razões, quem melhor que Romão para nos encantar com
lendas e contos de tempos passados, estórias que têm tanto de autêntico, como
de verdadeiro ou educativo.
O programa continua, às 16h00, com um concerto de
comunidade, Primeiro Andamento. Resultado de uma criação artística
colaborativa entre duas coletividades artística do Tâmega e Sousa, em palco
estarão os Propagode, de Amarante, e o Rancho Folclórico de Baião, sob direção
artística de Ricardo Baptista e António Serginho e criação e composição de
Teresa Melo Campos e Ricardo Coelho.
O Festival Confluências – Quintas do Barroco do
Tâmega e Sousa é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal
2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional.
Programa do Festival Confluências – Quintas do
Barroco do Tâmega e Sousa
No fim de semana de 20 e 21 de maio o Festival viaja até ao
Marco de Canaveses, tendo como palco as Obras do Fidalgo. O programa inclui, no
dia 20, a peça de teatro para famílias Ephemeros, a vida num só dia,
pela companhia Teatro em Caixa (15h00), um ciclo de concertos com Filipe
Sambado, Éme e Lavoisier (16h00) e um concerto de Salvador Sobral (21h45) e, no
dia 21, uma atuação do Grupo de Concertinas de Sobretâmega (15h30), o espetáculo
de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos
quatro irmãos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Primeiro
Andamento (17h30).
A Casa da Companhia, em Penafiel, acolhe o Festival no fim
de semana de 27 e 28 de maio. O programa inclui, no dia 27, a peça de teatro
para famílias Baile das histórias, pela companhia Pé de Xumbo
(15h00), um ciclo de concertos com de Turquoise, João Martins & Carlos
Santos e Luca Argel (16h00) e um concerto de Sean Riley & The Slowriders
(21h45) e, no dia 28, uma atuação do Grupo de Guitarras de Penafiel (15h30), o
espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião:
lenda da Pena Fiel, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo
Andamento (17h30).
Celorico de Basto é o destino do quarto fim de semana do
Festival, a 3 e 4 de junho, e tem como cenário a Casa da Boavista. O programa
inclui, no dia 3, a peça de teatro para famílias Talvez, pela
companhia Nuvem Voadora (15h00), um ciclo de concertos com Bié, Mute Swimmer e
Manish Pingle (16h00) e um concerto de Celina da Piedade (21h45) e, no dia 4,
uma atuação do Grupo de Cavaquinhos de Arnoia (15h30), o espetáculo de
marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Castelo
de Arnoia, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo
Andamento (17h30).
De Celorico de Basto percorremos o caminho até Felgueiras,
que nos leva à Casa de Simães, no fim de semana de 10 e 11 de junho. O programa
inclui, no dia 10, a peça de teatro para famílias Guarda mundos,
pela companhia Teatro da Didascália (15h30), um ciclo de concertos com Dawn
Bird, José Valente e Valter Lobo (16h00) e um concerto dos First Breath After
Coma (21h45) e, no dia 11, uma atuação dos Audivi Vocem (15h30), o espetáculo
de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Bom
Jardim dos Coelhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo
Andamento (17h30).
A Casa de Vila Verde, em Lousada, abre as suas portas ao
Festival no fim de semana de 17 e 18 de junho. O programa inclui, no dia 17, a
peça de teatro para famílias Ez sapadores, pela companhia Projecto
Ez (15h15), um ciclo de concertos com Vai e Vem, Luís Severo e Primeira Dama
(16h00) e um concerto dos Best Youth (21h45) e, no dia 18, uma atuação do Grupo
de Bombos “Os Amigos de Caíde de Rei” (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas
da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Zé do Telhado, pela Limite
Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
No fim de semana de 1 e 2 de julho montamos o palco na Casa
da Quinta da Calçada, em Cinfães. O programa inclui, no dia 1, a peça de teatro
para famílias Muita tralha pouca tralha, por Catarina Requeijo
(15h30), um ciclo de concertos com Calcutá, Marco Luz e Old Jerusalem (16h00) e
um concerto dos Dead Combo (21h45) e, no dia 2, uma atuação das Concertinas do
Vale do Bestança (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa
terra por Romão, o ancião: lenda do cantador, pela Limite Zero (16h30), e o
concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
A Casa da Soenga, em Resende, recebe o Festival no fim de
semana de 8 e 9 de julho. O programa inclui, no dia 8, a peça de teatro para
famílias Mariela, pela companhia Nuvem Voadora (15h360), um ciclo
de concertos com Ana, Homem em Catarse e Gobi Bear (16h00) e um concerto dos
Birds Are Indie (21h45) e, no dia 9, uma atuação do Grupo de Bombos “BomMouros”
(15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o
ancião: lenda do sardão de Cárquere, pela Limite Zero (16h30), e o concerto
de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
No penúltimo fim de semana, a 15 e 16 de julho, o Festival
visita o Solar dos Brandões (Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins), em
Paços de Ferreira. O programa inclui, no dia 15, a peça de teatro para famílias Mito
móvel, por Vera Alvelos (15h00), um ciclo de concertos com Villa Nazca, The
Partisan Seed e Coelho Radioactivo (16h00) e um concerto de Noiserv (21h45) e,
no dia 16, uma atuação das Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós (15h30), o
espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião:
lenda dos três sapinhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de
comunidade Quarto Andamento (17h30).
O Festival encerra o seu périplo no Solar da Fisga, em
Castelo de Paiva, no fim de semana de 22 e 23 de julho. O programa inclui, no
dia 22, a peça de teatro para famílias A Odisseia, por Jorge
Loureiro e Leonor Barata (15h00), um ciclo de concertos com Lourenço Crespo,
Grutera e Minta & The Brook Trout (16h00) e um concerto de Samuel Úria
(21h45) e, no dia 23, uma atuação dos Amigos da Sexta (15h30), o espetáculo de
marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do
Marmoiral de Sobrado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto
Andamento (17h30).
Claudia Costa
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