segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Gonçalo Rocha, enviou uma carta a todos os municípes dando conta da situação financeira da Câmara Municipal

O Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, enviou aos paivense uma carta com 4 folhas onde explica a “Situação Financeira do Município”.
Na missiva pode ler-se que "a divida global é superior a 18 milhões de euros".

Segundo Gonçalo Rocha, “a cada família paivense correspondia mais de 4 mil euros na divida”.deixada no final do mandato do ex-presidente Paulo Teixeira.
Mais…pode ler-se na referida carta que há processos em tribunal pedindo o pagamento de mais  de 5 milhões de euros de dividas.
Mas as afirmações não se ficam por aqui.
- Estamos agora proibidos por lei de  contrariar qualquer empréstimo (incluindo os que se queriam destinar à habitação social e a novas escolas.
- O Município corre sérios riscos de ser penalizado com uma redução com um corte de dez por cento (mais de um milhão de euros)
- De acordo com o relatório da Inspecção Geral de Finanças, câmara pode ser obrigado a devolver 150 mil euros à administração Central, isto devido a falsas informações prestadas pelo Dr.Paulo Teixeira.
-E o mais caricato e ruinoso é que se trata de uma divida inexplicável, injustificada e injustificavél “Porque não e vê onde estão as obras, os investimentos, os equipamentos sociais ou outros que expliquem e justifiquem tanto dinheiro gasto.”  
-Nos últimos doze anos a  Câmara recebeu mais de 127 milhões e 840 mil euros
- A  Câmara acabou por pagar bens, serviços e obras pelo dobro ou triplo ou até mais do seu preço de mercado.
- A titulo de exemplo reproduzimos um caso que traduz a forma desastrosa de gerir” Obra contratualizada pelo valor de 60.017.75€ (12 mil contos) e foi paga, através de operação bancária, pela Câmara Municipal, com base num acordo de regularização de dívida, pelo valor 347.445.45€ (quase 70 mil contos). Seis vezes mais.
- Apesar de se terem gasto rios de dinheiro recebido de várias fontes a vida dos paivenses piorou.
Continuando no rol de acusações pode ainda ler-se que “há doze anos em 7 de Janeiro de 1998) o saudoso presidente Prof. Joaquim Quintas entregou a Paulo Teixeira, uma situação financeira saudável, com folgada capacidade de endividamento, um Município com bom nome na praça, com obra e  rico no seu património imobiliário.

Continuando..

- No final do ano 1997 ultimo ano de mandato de Joaquim Quintas a divida da Câmara era de apenas 5 milhões e 40 mil euros

- No final do ano de 1998, primeiro ano de mandato de Paulo Teixeira, a divida subiu logo para 7 milhões e 700 mil euros

- No final de 2001 a divida da Câmara passau para 12 milhões e 600 mil euros.

- No final de 2005 , a divida da Câmara era já de 15 milhões e 800 mil euros.

 - No final do ano de 2009 último ano de mandato de Paulo Teixeira, a  divida apurada já é superior a 18 milhões de euros e poderá mesmo ultrapassar os 20 milhões.

O Presidente da Câmara, refere num dos últimos parágrafos que “ Como se sabe, assumi o compromisso com os paivenses de colocar as finanças municipais em ordem, reestruturando a dívida da Câmara Municipal. Assim o fiz , mandando elaborar um Plano de Saneamento Financeiro, mediante a contratação de um empréstimo financeiro, a pagar durante os próximos 12 anos, para saldar uma parte da dívida global da Câmara”. Este importante documento “foi agora aprovado em Assembleia Municipal, merecendo o voto favorável de 17 membros, sendo que os restantes 9 optaram pela abstenção” aguardando agora a provação do Tribunal de Contas.

A terminar, Gonçalo Rocha, deixa uma mensagem a todos os paivenses: Perante um quadro tão negro “ não espereis por facilidades nem por milagres porque não estão ao nosso alcance. Não temos varinha mágica com que possamos evitar os constrangimentos da situação financeira caótica que nos foi transmitida”  

  

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