Porto, 07 abr (Lusa) - Os trabalhadores da Investshoes vão pedir uma reunião ao administrador de insolvência da empresa para saber o que podem esperar após o anúncio da liquidação da empresa, dona de uma centena de lojas, que emprega 120 pessoas.
"Vamos propor uma para saber como vai ser em relação aos nossos direitos", afirmou hoje Carlos Neto, trabalhador da Investshoes (antes designada Aeroshoes).
Em declarações à Lusa, Carlos Neto disse que "os trabalhadores estão esgotados com esta novela que dura há dois anos", acrescentando que "estão muito preocupados com oreunião com o administrador de insolvências seus direitos".
O funcionário do armazém da Investshoes, responsável pela expedição das encomendas, realçou que "os armazéns estão hipotecados e a ser desmantelados", realçando ainda que "diz-se que há um comprador para as lojas, ouve-se muita coisa, mas não sabemos nada em concreto".
O administrador de insolvência da Investshoes, que com a decisão da administração de não apresentar um plano de viabilização passa a ser o responsável pelo futuro da empresa, disse na terça feira à Lusa que vai começar a trabalhar na liquidação dos ativos.
Em declarações à Lusa, Jorge Calvete disse que vai prosseguir as negociações que estavam a ser realizadas pelo presidente da Investvar, Jorge Pereira da Costa, para a venda das lojas, o que, acrescentou, pode assegurar a manutenção dos postos de trabalho.
"Vou prosseguir as negociações que estavam a ser realizadas", disse, acrescentando que a manutenção dos postos de trabalho pode ser "uma condição da liquidação".
"Poderá haver um período de uma ou duas semanas em que as lojas se mantêm abertas e, depois a haver encerramento, os contratos são suspensos até à venda", acrescentou o administrador judicial.
Jorge Calvete explica que os embargos e recursos apresentados pelo Aerogroup, dono da marca Aerosoles, que impedem a votação de um plano de viabilização, não põem em causa a liquidação da empresa uma vez que "é facilmente detetável que a não liquidação deprecia o património, isto é, há uma justificação que mostra que há todo o interesse na insolvência".
A administração da Investshoes explicou que não vai apresentar o plano de insolvência porque os embargos e recursos apresentados pelo Aerogroup, dono da marca Aerosoles, impedem a sua votação pelos credores.
A partir de agora, o futuro da empresa que é dona da rede de lojas em Portugal, França, Suíça e Itália, onde até 01 de março foi comercializada a marca Aerosoles e, desde então, a Move On, será da responsabilidade de Jorge Calvete.
A Investshoes tem dívidas de 22 milhões de euros, dos quais 15 milhões são créditos do BES, sendo esta a principal razão da sua apresentação à insolvência, pela atual administração liderada por Jorge Pereira da Costa.
"Vamos propor uma para saber como vai ser em relação aos nossos direitos", afirmou hoje Carlos Neto, trabalhador da Investshoes (antes designada Aeroshoes).
Em declarações à Lusa, Carlos Neto disse que "os trabalhadores estão esgotados com esta novela que dura há dois anos", acrescentando que "estão muito preocupados com oreunião com o administrador de insolvências seus direitos".
O funcionário do armazém da Investshoes, responsável pela expedição das encomendas, realçou que "os armazéns estão hipotecados e a ser desmantelados", realçando ainda que "diz-se que há um comprador para as lojas, ouve-se muita coisa, mas não sabemos nada em concreto".
O administrador de insolvência da Investshoes, que com a decisão da administração de não apresentar um plano de viabilização passa a ser o responsável pelo futuro da empresa, disse na terça feira à Lusa que vai começar a trabalhar na liquidação dos ativos.
Em declarações à Lusa, Jorge Calvete disse que vai prosseguir as negociações que estavam a ser realizadas pelo presidente da Investvar, Jorge Pereira da Costa, para a venda das lojas, o que, acrescentou, pode assegurar a manutenção dos postos de trabalho.
"Vou prosseguir as negociações que estavam a ser realizadas", disse, acrescentando que a manutenção dos postos de trabalho pode ser "uma condição da liquidação".
"Poderá haver um período de uma ou duas semanas em que as lojas se mantêm abertas e, depois a haver encerramento, os contratos são suspensos até à venda", acrescentou o administrador judicial.
Jorge Calvete explica que os embargos e recursos apresentados pelo Aerogroup, dono da marca Aerosoles, que impedem a votação de um plano de viabilização, não põem em causa a liquidação da empresa uma vez que "é facilmente detetável que a não liquidação deprecia o património, isto é, há uma justificação que mostra que há todo o interesse na insolvência".
A administração da Investshoes explicou que não vai apresentar o plano de insolvência porque os embargos e recursos apresentados pelo Aerogroup, dono da marca Aerosoles, impedem a sua votação pelos credores.
A partir de agora, o futuro da empresa que é dona da rede de lojas em Portugal, França, Suíça e Itália, onde até 01 de março foi comercializada a marca Aerosoles e, desde então, a Move On, será da responsabilidade de Jorge Calvete.
A Investshoes tem dívidas de 22 milhões de euros, dos quais 15 milhões são créditos do BES, sendo esta a principal razão da sua apresentação à insolvência, pela atual administração liderada por Jorge Pereira da Costa.
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