Uma
referência do artesanato em Portugal
CICL
DE CASTELO DE PAIVA ACOLHE EXPOSIÇÃO DE JÚLIA RAMALHO
Por
iniciativa da Câmara Municipal, a partir de hoje e até 15 de Janeiro,
encontra-se aberta ao público, no CICL – Centro de Interpretação da Cultura
Local, bem no centro da vila de Castelo de Paiva, uma mostra de trabalhos da
autoria de Júlia Ramalho, denominada “ O Sagrado e o Profano “ e composta por
26 peças.
Júlia
Ramalho é hoje uma referência do artesanato, em Portugal e no estrangeiro,
sendo neta da conceituada Rosa Ramalho, de Barcelos, onde cresceu num ambiente
artístico povoado de criações e mitos regionais que cedo começou a traduzir nas
suas obras, tendo em conta que, modeladas em barro branco (faiança), as suas
peças têm habitualmente um acabamento vidrado de cor castanho/mel, uma técnica
que é uma característica do seu trabalho.
Com
invejável experiência e mestria desta técnica de modelação cerâmica, a
unicidade da sua obra resulta também da temática de que se reveste: um
imaginário quase libertador, que conjuga o religioso e o profano.
Grande
parte do espólio desta artista minhota está nas mãos de coleccionadores, mas as
obras de Júlia Ramalho, que também tem raízes familiares em Castelo de Paiva,
através da conhecida Rosa Salgueiro Ramalho, mais conhecida por Rosa Louceira,
que sempre se dedicou à venda de artesanato em barro, podem ser encontradas no
seu atelier em Barcelos e nas mostras de artesanato que ocorrem por todo o
país, como esta que, está agora patente em Castelo de Paiva, com entrada livre.
Carlos
Oliveira
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