DESTINADO PARA AS OBRAS COMPLEMENTARES DA VARIANTE À
EN 222
CM DE CASTELO DE PAIVA QUER SABER ONDE PÁRA O FINANCIAMENTO APROVADO
Vice Presidente evidencia que os
compromissos assumidos devem ser honrados
A Câmara Municipal de Castelo de Paiva evidenciou
hoje, através do seu Vice-Presidente, António Rodrigues, e
relativamente às obras complementares da Variante à EN 222, total estupefacção
e perplexidade mediante a falta de compromissos assumidos e protocolados pelo Instituto
de Estradas de Portugal, em Novembro de 2007, e quer saber para
onde foram os fundos comunitários que estavam destinados a financiar estas
intervenções garantidas para o concelho.
Recordando que o Governo não cumpriu, até
hoje, com oscompromissos assumidos com Castelo de Paiva e aprovados
em protocolo, relativamente às Obras Complementares na
Variante à EN 222, no troço entre Cruz da Carreira e Zona Industrial de
Lavagueiras, já com projectos concluídos ( construção de 3 pontões,
alargamento do viaduto em Oliveira do Arda e melhoria ao nível de segurança na
Rotunda da Estação / Raiva ), este responsável municipal
lamenta que haja dinheiro para intervenções bem menos necessárias e não
haja financiamento para efectuar estes pequenos melhoramentos, essenciais para
o desenvolvimento do concelho e melhoria da qualidade de vida da população.
“
Continuamos estrangulados, o que muito prejudica o tecido empresarial do
concelho, mas há limites para tudo, e a paciência está a esgotar-se ”, refere
agora António Rodrigues, lamentando que, “ quem vive em Lisboa
esteja distante da realidade”, daí evidenciar que, “ Castelo de Paiva não pode
continuar a ser traído desta forma, porque os compromissos são para se honrar
“.
O troço da Variante à EN 222, entre a Cruz
da Carreira e a Zona Industrial das Lavagueiras, na Póvoa/
Pedorido, foi aberto ao público em Junho de 2008 e, ao longo
deste tempo, destaca o autarca paivense, têm sido várias as reuniões sobre este
tema com o IEP (atual Infraestruturas de Portugal) bem como, com os
proprietários de vários terrenos e casas ao longo desta Variante, que ficaram
sem acessos para as suas propriedades, mas até hoje nada se concretizou
relativamente ao ficou acordado em Novembro de 2011 com a Estradas de
Portugal S.A, obras estas cujo projecto de execução estava concluído e em
fase de revisão final àquela data e cuja empreitada se encontrava
inserida na intervenções de segurança rodoviária do Plano de Investimento , e
com despesa prevista para 2013.
Assim, e tendo em conta que estas obras teriam sido
financiadas por fundos comunitários e não estando concretizadas passado este
longo período temporal, a CM de Castelo de Paiva vai agora solicitar um pedido
de esclarecimento aos Fundos Comunitários e à Procuradoria-Geral
da Republica pela não conclusão destes trabalhos.
Recorde-se, por outro lado, que o presidente da autarquia, Gonçalo
Rocha, voltou a exigir recentemente, aquando da visita à região doSecretário
de Estados do Transportes, Sérgio Monteiro, que o Governo avance para
a conclusão da Variante à EN 222, num troço de escassos 9 km, que
assegurará a ligação desde a Zona Industrial de Lavagueiras, em
Pedorido, à A32 e Santa Maria da Feira, lamentando
que não haja ainda projecto realizado para terminar aquela acessibilidade, que
tem um troço concluído há vários anos e esbarra no limite de fronteira, na zona
do Couto Mineiro do Pejão.
Carlos Oliveira
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