RENTREÉ DO PS DE CASTELO DE PAIVA CONTOU COM A PRESENÇA DE MARIA DE BELÉM
A presidente do Partido Socialista, Maria Belém, foi a figura de proa que os socialistas de Castelo de Paiva apresentaram na sua festa da “ rentreé “ política, realizada no passado Domingo, no emblemático cenário da Serra de S. Domingos, com a presença de muitas centenas de militantes e simpatizantes, numa agradável e animada manifestação de convivência partidária, que serviu para unir forças e conjugar propósitos, face ao combate político que se avizinha para os próximos tempos
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Num tempo de acentuada crise e dificuldades acrescidas, com a convulsão social a evidenciar-se a passos largos, esta foi uma festa marcada por um tom hostil face às políticas governamentais que estão a arruinar a economia nacional e a destruir o quotidiano dos portugueses, e por rasgados elogios às políticas socialistas implementadas pelo Executivo Municipal, liderado por Gonçalo Rocha, nomeadamente na recuperação da credibilidade financeira da autarquia paivense e no sucesso das medidas de apoio social que tem sido postas em prática.
A Câmara Municipal já não tem o rótulo de caloteira
José Manuel Carvalho, presidente da Comissão Politica Concelhia, não esteve com meias medidas e teve um discurso duro para com a oposição em Castelo de Paiva, recordando que, depois da pesada herança recebida de 12 anos de gestão social – democrata, sustentada na caótica situação financeira deixada na Câmara Municipal, que estava no topo das autarquias mais endividadas do país, foi possível assumir uma gestão séria e responsável, com um planeamento sustentado da despesa, conseguindo-se abater cerca de 2 milhões de euros à dívida e reduzir de forma acentuada os prazos médios de pagamento a fornecedores, que estavam num limite inadmissível e que obstaculizavam a credibilidade que seria desejável para a autarquia paivense.
Apesar de todas as dificuldades, lembrou ainda o dirigente político, não deixamos de apostar forte na implementação de políticas de carácter social, orientadas para o constante apoio a idosos, às crianças, aos doentes, às famílias mais desfavorecidas e à formação de jovens, destacando o exemplo de grande alcance social, que tem sido a oferta dos Manuais Escolares a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico.
De baterias apontadas para a anterior gestão municipal, José Manuel Carvalho não quis deixar no esquecimento, os erros graves do passado e realçou na sua intervenção, o caso da suspeita de ilegalidades praticadas no anterior mandato do PSD, com o caso das obras fantasma, que tem agitado o meio politico local e que estão a ser investigadas pela PJ.
Fala-se em milhares de metros cúbicos de materiais de construção para obras que nunca foram realizadas, mais de 250 mil euros de prejuízo para o município neste procedimento, com empreitadas que, alegadamente, nunca aconteceram, e o PSD agora com uma nova geração de protagonistas, ainda tem o descaramento de defender esta postura, colando-se ao passado e à ruinosa gestão dos últimos mandatos, não constituindo, por isso, uma alternativa credível para dirigir os destinos da nossa terra, evidenciou o presidente do PS de Castelo de Paiva, não sem antes vincar que, o rigor, a seriedade, a honestidade são os trunfos que separam a gestão socialista do tempo dos social-democratas, “ porque nós trabalhamos para os paivenses, para as pessoas e não em proveito próprio “.
Não vendemos a nossa identidade
Já Gonçalo Rocha, actual presidente da edilidade paivense, apesar de todas as dificuldades que obstaculizam a gestão municipal e impedem uma acção mais ampla no território municipal, manifestou o seu orgulho na medida implementada nos sector da educação, com a oferta dos manuais escolares a todas as crianças que frequentam o ensino primário, realçando também, todo o esforço e investimento que está a ser feito na dinamização de políticas sociais, procurando minimizar o sofrimento e as dificuldades das famílias paivenses mais carenciadas e desfavorecidas.
O presidente da CM de Castelo de Paiva, face à recente proposta de reorganização administrativa, criticou o fantasma lançado na Assembleia Municipal, deixando bem claro que o PS não tomará qualquer decisão, “ porque não vendemos os nossos princípios e não vendemos a identidade da nossa terra, nem a coesão do nosso território “.
“ O nosso caminho é para servir todos os paivenses, sem descriminações, e não apenas alguns privilegiados, porque sempre defendi que o poder político existe para tratar todos com seriedade, isenção e idoneidade, e a população de Castelo de Paiva, habituada a suportar sacrifícios e as amarguras da interioridade, merece ser tratada com respeito e ter as mesmas oportunidades dos restantes portugueses “, realçou Gonçalo Rocha na sua intervenção em S. Domingos.
O autarca de Castelo de Paiva mostrou-se feliz com o apoio disponibilizado pela população, evidenciou também o carinho recebido por todos, nomeadamente durante as jornadas de sucesso do recente passeio anual de idosos, e fez questão de acentuar que o projecto do Partido Socialista na governação da Câmara Municipal não se esgota em quatro anos, “ porque temos ambição, queremos consolidar as contas municipais, recuperar prestigio e fazer mais e melhor em prol dos paivenses, por quem vamos continuar a lutar e a trabalhar de forma empenhada, sempre à procura do bem–estar e das melhores condições que todos merecem ter, para usufruir de uma vivência mais digna, numa terra que merece o melhor “.
A injustiça tem limites
Agradecendo o convite para estar em Castelo de Paiva, na festa da família socialista, Maria de Belém, elogiou o rigor e a seriedade da gestão municipal de Gonçalo Rocha, e começou por realçar, na sua intervenção, as exigências recentemente apresentadas por espanhóis e italianos, procurando assumir medidas mais suaves nos programas de ajustamento financeiro, ajudando a contornar a crise e a evitar os ataques especulativos nas bolsas e às dívidas soberanas, defendendo os interesses nacionais dos países
A presidente do PS referiu que, por cá tem sido o contrário, o Governo está obcecado pela autoridade, e ainda não se ouviu ninguém do Governo a solicitar e a exigir para que seja minimizado o impacto e reduzido o sacrifício que está a ser imposto aos portugueses, com o constante aumento do custo de vida, subida de impostos e a escalada desenfreada do desemprego para níveis impensáveis.
Maria de Belém vincou em Castelo de Paiva, que Portugal deve cumprir os seus compromissos e honrar o seu nome e recuperar a credibilidade nos mercados externos, mas o Governo tem de ter a coragem para, face às consequências dramáticas que se estão a evidenciar, saber negociar um programa que se ajuste ás capacidades do país e dos portugueses, que estão no limite dos sacrifícios e a viver momentos de desespero.
A dirigente socialista fez questão de dizer que as famílias portuguesas estão a ser asfixiadas e há limites para a injustiça, porque o Governo não pode apenas chamar ao esforço nacional os mais pobres e os trabalhadores e deixar de fora aqueles que têm maior riqueza e capacidade financeira, sendo que o equilíbrio das contas públicas não pode ser feito à custa do dinheiro da segurança social, porque esse é dinheiro não é público e só pode estar afecto à gestão dos benefícios sociais implementados na sociedade portuguesa, daí o cuidado que se deve ter para, evitar a todo o custo, uma tragédia social que seria nefasta para todos.
Gabinete de Imprensa
Partido Socialista de Castelo de Paiva
7 comentários:
Para o ano se numero de porcos no espeto for a dobrar, por dedução lógica o numero dos presentes também dobra.
O que realça na foto à primeira vista é um figurante que representa incompetência ao mais alto nível...
Chama-se a isso, viver à custa do sistema.
grande visão? é importante nesta conjuntura de crise auxiliar os necessitados com um jantar melhorado.
Devemos ter pena e compreensão para com o tal figurante (figurão ?)pois sofre duma doença grave e preocupante : P..ÉSSITE AGUDA !!!
MUITO BEM SR.PRESIDENTE CONTINUA A BATER NO CEGUINHO OU MELHOR NOS MANUAIS DO 1º CICLO....A SUA POLITICA DE JUSTIÇA PERMITE LHE DAR MANUAIS A FILHOS DE MEDICOS PROFESSORES E DE PESSOAS QUE VIVEM RAZOAVELMENTE, JA PARA NÃO FALAR NA DISCRIMINAÇÃO PARA COM OS OUTROS PAIVENSES EM QUE A CAMARA NÃO ASSISTE COM 1EURO QUE SEJA.....É A JUSTIÇA SR. PRESIDENTE OU SERÁ A POLITICA.....?
muita gente. E os verdadeiros socialistas onde é que estavam?...
é só maralha miuda
como não ha papel nas casas de banho as bandeiras são para limpar o rabo
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