Concerto no Mosteiro de Pombeiro com plateia lotada
Cerca de duas centenas de pessoas estiveram no passado sábado, dia 10, no Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras, para assistir ao concerto “Camões, a Poesia e a Música”, pelo Coro Anima Mea.
Cerca de duas centenas de pessoas estiveram no passado sábado, dia 10, no Mosteiro de Pombeiro, em Felgueiras, para assistir ao concerto “Camões, a Poesia e a Música”, pelo Coro Anima Mea.
Informação institucional
A qualidade do evento e o excelente acolhimento por parte do público, que lotou a plateia, confirmaram o sucesso de mais uma iniciativa promovida pela Rota do Românico, com o apoio da Câmara Municipal de Felgueiras.
O concerto contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Inácio Ribeiro, da Directora da Rota do Românico, Rosário Machado, do Presidente da Junta de Freguesia de Pombeiro de Ribavizela, Vitor Félix, e do Pároco do Mosteiro de Pombeiro, Manuel Gomes, entre outros representantes políticos e eclesiásticos.
A plateia foi presenteada com um concerto dedicado ao universo de Luís Vaz de Camões, num repertório que incluiu músicas datadas da época do poeta e composições contemporâneas sobre temas camonianos como a paixão, a espiritualidade, a jovialidade, o infortúnio e a aculturação.
Criado em 2004, o Coro Anima Mea corporiza um projecto musical que pretende divulgar o património da música vocal polifónica, em particular da música portuguesa e ibérica dos séculos XVI a XVIII. Ao longo do seu percurso o Anima Mea tem procurado levar a música coral desta época a públicos abrangentes, promovendo concertos comentados com uma intenção pedagógica, que visa despertar nas pessoas o gosto pela música e contribuir para o seu enriquecimento cultural.
Constituído por 18 elementos residentes na área do Grande Porto, o Coro Anima Mea integra igualmente intérpretes de órgão e flauta. Para os seus projectos o Coro conta ainda com instrumentistas e cantores solistas convidados.
Santa Maria de Pombeiro foi um dos mais importantes mosteiros beneditinos do norte do país e integra o conjunto de 21 elementos patrimoniais da Rota do Românico. Fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda, em 1102, teve origem numa antiga comunidade monástica. Apesar das extensas obras de que foi alvo nos séculos XVII e XVIII, conserva ainda a planta, os absidíolos e o portal principal da sua fundação medieval. Os capitéis do portal principal são um notável exemplo de escultura românica.
Cláudia Costa
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