Pretende-se com esta noticia, dar a conhecer o que se passa nesta terra e mesmo divulgar aquilo que em nosso entender é e mesmo poderá ser de todo o interesse para todos quantos durante mais de um século viram gerações comerem do pão que dali se extraia.
A ECD (empresa carbonífera do douro) via assim serem investidos mais de 2.000000 de contos por parte do governo da Republica para modernização de toda a estrutura Mineira. Por ali se extraiu parte do "ouro negro" que enriqueceu o pais e fazia do distrito de Aveiro um dos maiores aliados da economia Nacional.
Minas do Pejão, tantas e tantas Historias por contar. Manuel Alegre (escritor e poeta) que ali brincou e hoje candidato à Presidência da Republica, quem sabe um dia não fará um poema à terra que o viu tantas vezes jogar ao peão.
Hoje, quem por ali passa, certamente não se aperceberá daquilo que as chapas de zinco que revestem toda a estrutura da torre do PG II escondem pois estas servem de camuflagem a um triste cenário. Não se compreende também, o porquê dum espaço destinado à construção dum quartel de Bombeiros esteja agora a ter este tratamento, mas alguém poderá certamente explicar
Tal como a foto testemunha, aquele espaço e toda a estrutura ali montada é propriedade da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva e ali seria construído o quartel dos Bombeiros no baixo concelho, (a tal historia), no entanto, o que observamos é ao desmontar da torre, já muito material foi dali extraído tal como a jaula de 4 pisos, o elevador 5 postos de transformação eléctrica uma cabine de alta tenção e muito mais e agora que parte da estrutura que ali existia e servia de base e suporte à torre, foi retirada, pode causar a todo o momento o desmoronar da torre metálica a pouco e pouco. O que não se compreende, é o porquê de terem rebentado a placa que cobria e por isso protegia o poço deixando-o a céu aberto. Falamos dum poço com cerca de 600 metros. O perigo espreita e agora que damos a noticia, certamente que muitos serão os curiosos a quererem ver de perto esta realidade, a facilidade em entrarem naquele espaço é total a entrada a norte está aberta, a sul pela variante à estrada 222 as facilidades serão ainda maiores.
Alerta-se por isso a quem de competência tomem as devidas precauções.
É preciso prevenir antes que seja necessário apurar responsabilidades.
Por António Pinto
6 comentários:
É pertinente esta chamada de atenção para este problema.
Acrescento ainda que o pára – raios, está inoperacional.
Não tenhamos ilusões quanto à resolução deste problema, desde o encerramento em 1994 pouco ou nada foi feito naquele espaço que se encontra degradado.
Conheço por dentro e por fora as instalações, qualquer entidade, pública ou privada, encontraria ali condições para desenvolver um projecto na aérea da indústria, talvez no turismo. Faltou e continua a faltar gente com competência para apresentar ideias que contribuam para dinamizar o local.
Uma escola de formação profissional, um empreendimento turístico, os homens da economia que pensem no melhor para o espaço, nunca esquecendo que por ali passa o Rio Douro, mas como disse no inicio, não tenhamos ilusões...
Anónimo das 10:18 :
O para - raios está inoperacional ?
Ponham-no no edifício de Câmara.... bem precisa !
Avizinham-se autênticos cataclismos !
Para ti, António Pinto os meus parabéns pelo alerta e pela pertinência da notícia.
Ninguém, como de costume, fará nada, se algo de mau acontecer, o que não se deseja, será logo um tirar a água do capote.
Parabéns pela Noticia, Mas relembro de que o PGII Pertence ao Proprietário das estalações Da antiga E.C.D.
Foi trocado por uma parcela de terreno mas!!! Já com Pavilhão pronto junto á Casa da Malta para Funcionar a secção dos Bombeiros de Castelo de Paiva no Couto Mineiro do Pejão.
Questionei por varias vezes o passado executivo de Pedorido nas Assembleias de Freguesia de Pedorido sobre o referido Assunto onde me foi sempre dito que o Quartel Iria ser feito. Por Agora nada,nada mesmo nada feito.
José Luís Pinto Ex Membro de Assembleia de Pedorido .
O que me parece lamentável é invocar Manuel Alegre para poetizar as minas do pejão. A ele, pouco ou nada diz este cemitério de gente, talvez ao seu pai que aqui trabalhou e de cuja lembrança permanece com um homem bom, generoso e amigo, podesse dizer muito. Ao que me parece anda muita gente alheia àquilo que os rodeia ou por falta de interesse ou por que só em momentos esporádicos, tomam consciência da realidade.
Pois bem, há quem vá contando histórias das tais "muitas por contar". Há livros editados recentemente onde se pode buscar partes de acontecimentos passados, modos de vida dos trabalhadores da mina, costumes das gentes deste recanto, das freguesias circunvizinhas e muito mais. Do outro lado do rio existe alguém que vai escrevendo a história dentro das estórias que publica, é só estar atento.
Para quem não sabe deixo aqui um link de um blog interessante:
http://dourointeiro.blogspot.com
é só ir lá e ler.
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