Porto, 22 fev (Lusa) - A administração da Investvar garantiu hoje que "mais de 50 por cento dos pontos de trabalho vão ser salvaguardados", no plano de viabilização para o grupo de calçado, disse à Lusa a presidente do Sindicato de Calçado de Aveiro.
Em declarações à Lusa, Fernanda Moreira realçou que "mais de metade dos postos de trabalho vão ser salvaguardados", após uma reunião com o presidente do conselho de administração da Investvar, Jorge Pereira da Costa.
A manutenção dos postos de trabalho sempre foi apresentada como uma das principais razões para a salvação da Investvar, que levou à entrada no capital do Fundo de Recuperação de Empresas, detidos pelos cinco maiores bancos portugueses, que eram também os principais credores de uma dívida de cerca de 40 milhões de euros.
"Não será possível a manutenção de todos os postos de trabalho", advertiu o secretário de Estado da Indústria, Fernando Medina, quando anunciou que a solução passava pelo fundo, acrescentando que "será garantida a maioria".
Com três unidades de produção em Portugal, a Investvar emprega cerca de 650 pessoas.
Contactada pela Lusa, a administração da Investvar escusou-se a falar da reunião com o Sindicato de Calçado de Aveiro.
A dirigente sindical adiantou que a reunião de hoje, convocado pela administração do grupo, serviu para informar o sindicato que na próxima segunda feira estará concluído o plano de viabilização da DCB e da Investvar Industrial e, dois dias depois, o da Aeroshoes.
"Disseram-nos que será um primeiro plano e que estão abertos a proposta de alterações até à assembleia de credores", adiantou à Lusa Fernanda Moreira.
A DCB, a Investvar Industrial e a Aeroshoes apresentaram pedidos de declaração de insolvência junto do tribunal da Comarca do Baixo Vouga com o objetivo se assegurar a recuperação, reestruturação e relançamento das actividades das empresas, explicou a atual administração em comunicado.
O conselho de administração do grupo de calçado de Esmoriz considera que "dada a instabilidade associada ao quadro de referência da Investvar, os processos de insolvência são a melhor forma de assegurar a recuperação".
Segundo o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresa, a apresentação à insolvência é um instrumento que pode ser utilizado pelo devedor nos 60 dias seguintes ao conhecimento por este de que se encontra em situação de insolvência, isto é, quando se encontra impossibilitado de cumprir as obrigações vencidas.
O pedido de insolvência foi apresentado cerca de um mês após o norte-americano Aerogroup, com quem a Investvar mantém uma relação comercial há 18 anos, ter pedido a insolvência da Investvar por alegadas dívidas.
Na próxima sexta feira, dia 28, termina o contrato com a Aerogroup, que dava exclusividade à Investvar para a produção e comercialização da Aerosoles na Europa, Médio Oriente e África, tendo a rescisão sido anunciada em julho passado, na mesma altura em que a Investvar apresentou a vontade de se dedicar à produção e comercialização de uma marca própria - a Move On.
Em declarações à Lusa, Fernanda Moreira realçou que "mais de metade dos postos de trabalho vão ser salvaguardados", após uma reunião com o presidente do conselho de administração da Investvar, Jorge Pereira da Costa.
A manutenção dos postos de trabalho sempre foi apresentada como uma das principais razões para a salvação da Investvar, que levou à entrada no capital do Fundo de Recuperação de Empresas, detidos pelos cinco maiores bancos portugueses, que eram também os principais credores de uma dívida de cerca de 40 milhões de euros.
"Não será possível a manutenção de todos os postos de trabalho", advertiu o secretário de Estado da Indústria, Fernando Medina, quando anunciou que a solução passava pelo fundo, acrescentando que "será garantida a maioria".
Com três unidades de produção em Portugal, a Investvar emprega cerca de 650 pessoas.
Contactada pela Lusa, a administração da Investvar escusou-se a falar da reunião com o Sindicato de Calçado de Aveiro.
A dirigente sindical adiantou que a reunião de hoje, convocado pela administração do grupo, serviu para informar o sindicato que na próxima segunda feira estará concluído o plano de viabilização da DCB e da Investvar Industrial e, dois dias depois, o da Aeroshoes.
"Disseram-nos que será um primeiro plano e que estão abertos a proposta de alterações até à assembleia de credores", adiantou à Lusa Fernanda Moreira.
A DCB, a Investvar Industrial e a Aeroshoes apresentaram pedidos de declaração de insolvência junto do tribunal da Comarca do Baixo Vouga com o objetivo se assegurar a recuperação, reestruturação e relançamento das actividades das empresas, explicou a atual administração em comunicado.
O conselho de administração do grupo de calçado de Esmoriz considera que "dada a instabilidade associada ao quadro de referência da Investvar, os processos de insolvência são a melhor forma de assegurar a recuperação".
Segundo o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresa, a apresentação à insolvência é um instrumento que pode ser utilizado pelo devedor nos 60 dias seguintes ao conhecimento por este de que se encontra em situação de insolvência, isto é, quando se encontra impossibilitado de cumprir as obrigações vencidas.
O pedido de insolvência foi apresentado cerca de um mês após o norte-americano Aerogroup, com quem a Investvar mantém uma relação comercial há 18 anos, ter pedido a insolvência da Investvar por alegadas dívidas.
Na próxima sexta feira, dia 28, termina o contrato com a Aerogroup, que dava exclusividade à Investvar para a produção e comercialização da Aerosoles na Europa, Médio Oriente e África, tendo a rescisão sido anunciada em julho passado, na mesma altura em que a Investvar apresentou a vontade de se dedicar à produção e comercialização de uma marca própria - a Move On.
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