Aveiro, 28 Jan (Lusa) – O número de desempregados no distrito de Aveiro é superior a dez por cento da população activa, revelou hoje a União de Sindicatos de Aveiro, que acusa algumas empresas de transformarem o despedimento de trabalhadores num “negócio rentável”.
“Milhares de postos [de trabalho] foram e continuam a ser destruídos, não por dificuldades objectivas das empresas, mas enquanto negócio altamente rentável”, denunciou o líder da União de Sindicatos de Aveiro (USA), Joaquim Almeida.
A estrutura afecta à CGTP-IN diz que “milhares de trabalhadores efectivos” estão a ser despedidos em processos de mútuo acordo, recebendo indemnizações abaixo da lei ou levando apenas o impresso para o subsídio de desemprego.
“Depois não são raros os casos em que se verifica um aumento do ritmo de trabalhos, para compensar a produção de trabalhadores despedidos”, diz Joaquim Almeida, acrescentando que “florescem situações de fuga ao trabalho suplementar” e que as empresas admitem por regra trabalhadores precários, com salários muito inferiores.
“É um negócio perverso, mas um bom negócio”, resume o sindicalista.
Segundo dados fornecidos pela USA, em Dezembro de 2009 o número de desempregados registados no distrito era de 38.147, ou seja, 7,56 por cento do continente.
Em termos de variação mensal o desemprego registado aumentou em todos os concelhos com excepção de seis (Arouca, Aveiro, Espinho, Estarreja, Mealhada e Ovar), dos 19 concelhos de Aveiro, que é o quinto distrito do país com mais desemprego registado.
As mulheres continuam a ser mais afectadas: são 21.595 em Dezembro 2009, ou seja, são 56,61 por cento dos desempregados registados no distrito.
Os desempregados de longa duração atingem 14.115 trabalhadores, enquanto o desemprego registado dos jovens com idade inferior a 34 anos é de 14.093.
O desemprego registado na faixa etária dos 35 aos 54 anos é de 17.071, ou seja 44,75 por cento do desemprego registado no distrito.
“O desemprego em Aveiro aumenta mais em média do que no resto do país”, afirma Joaquim Almeida, que voltou a acusar o Instituto do Emprego e Formação Profissional de fazer uma “gestão política e estatística” do desemprego.
“Não se compreende como é que este organismo insiste em não explicar porque razão procedeu ao monumental “apagão” dos ficheiros de 30.745 desempregados inscritos nos centros de emprego do distrito durante o ano de 2009, uma média de 2.126 por cada mês e 71 por dia”, diz o sindicalista.
Joaquim Almeida revelou ainda que a USA vai “cercar” com uma manifestação o prédio da Segurança Social, em Aveiro, no dia 18 de Fevereiro (15 horas), para protestar contra a utilização da taxa social única paga pelas empresas para fins da política de emprego.
“As contribuições para a Segurança Social não podem ser tratadas como se de receitas fiscais se tratassem. (…) Vamos exigir que a Segurança Social deixe de ser utilizada como uma vaca leiteira do patronato e do Governo, vamos exigir melhores pensões e a revogação do factor sustentabilidade, vamos reclamar novas fonte de financiamento da Segurança Social”, concluiu Joaquim Almeida.
“Milhares de postos [de trabalho] foram e continuam a ser destruídos, não por dificuldades objectivas das empresas, mas enquanto negócio altamente rentável”, denunciou o líder da União de Sindicatos de Aveiro (USA), Joaquim Almeida.
A estrutura afecta à CGTP-IN diz que “milhares de trabalhadores efectivos” estão a ser despedidos em processos de mútuo acordo, recebendo indemnizações abaixo da lei ou levando apenas o impresso para o subsídio de desemprego.
“Depois não são raros os casos em que se verifica um aumento do ritmo de trabalhos, para compensar a produção de trabalhadores despedidos”, diz Joaquim Almeida, acrescentando que “florescem situações de fuga ao trabalho suplementar” e que as empresas admitem por regra trabalhadores precários, com salários muito inferiores.
“É um negócio perverso, mas um bom negócio”, resume o sindicalista.
Segundo dados fornecidos pela USA, em Dezembro de 2009 o número de desempregados registados no distrito era de 38.147, ou seja, 7,56 por cento do continente.
Em termos de variação mensal o desemprego registado aumentou em todos os concelhos com excepção de seis (Arouca, Aveiro, Espinho, Estarreja, Mealhada e Ovar), dos 19 concelhos de Aveiro, que é o quinto distrito do país com mais desemprego registado.
As mulheres continuam a ser mais afectadas: são 21.595 em Dezembro 2009, ou seja, são 56,61 por cento dos desempregados registados no distrito.
Os desempregados de longa duração atingem 14.115 trabalhadores, enquanto o desemprego registado dos jovens com idade inferior a 34 anos é de 14.093.
O desemprego registado na faixa etária dos 35 aos 54 anos é de 17.071, ou seja 44,75 por cento do desemprego registado no distrito.
“O desemprego em Aveiro aumenta mais em média do que no resto do país”, afirma Joaquim Almeida, que voltou a acusar o Instituto do Emprego e Formação Profissional de fazer uma “gestão política e estatística” do desemprego.
“Não se compreende como é que este organismo insiste em não explicar porque razão procedeu ao monumental “apagão” dos ficheiros de 30.745 desempregados inscritos nos centros de emprego do distrito durante o ano de 2009, uma média de 2.126 por cada mês e 71 por dia”, diz o sindicalista.
Joaquim Almeida revelou ainda que a USA vai “cercar” com uma manifestação o prédio da Segurança Social, em Aveiro, no dia 18 de Fevereiro (15 horas), para protestar contra a utilização da taxa social única paga pelas empresas para fins da política de emprego.
“As contribuições para a Segurança Social não podem ser tratadas como se de receitas fiscais se tratassem. (…) Vamos exigir que a Segurança Social deixe de ser utilizada como uma vaca leiteira do patronato e do Governo, vamos exigir melhores pensões e a revogação do factor sustentabilidade, vamos reclamar novas fonte de financiamento da Segurança Social”, concluiu Joaquim Almeida.
8 comentários:
Então Dr. Gonçalo Rocha voçê dizia-noas na campanha que a culpa do desemprego era do Paulo teixeira porque ele não tinha soluções.e agora ?
O Sr. Rodrigues aqui na Raiva dizia que era importante Junta, Camara e Governo tudo da mesma cor, E agora? quo Vadis?
Há 4 anos foram prometidos 150 mil postos de trabalho.
E agora ?
Agora na Raiva foram perto de 500 que votaram neles e em Pedorido metade...aguenta patrão..isto é que vai uma crise
Com o desemprego aumentar, o IC35 que foi ao ar e a continuação da Variante à EN 222 hipotecada...tamos feitos não valeu a pena ter camara e governo da mesma cor.
o mesmo ministro quev em setembro anunciava em castelo de paiva o lançamento do IC35...agora vem dizer 2que nao ha mais obra..estamos tramados....Gonçalo sem dinheiro, sem obra para fazer e com o desemprego aumentar vai fazendo as malas.....
CAMARADAS MUDARAM MUITO TARDE COMO EU SEMPRE DISSE ,QUANDO A MALTA ACORDA O SOL JÁ VAI ALTO ,DORMIRAM MUITO AGORA A CULPA É VOSSA CHOREM ,QUE OS MOINAS JÁ TEM A REFORMA E VÓS NA TENIR.
Vejam o Arouca blog ou Arouca blitz e vao descobrir o que ainda vos vaia acontecer..Agoram choram e a Inês é morte. Tenho pena do Gonçalo Rocha mas ele em 2005 tinha hipotese de ganhar e nao o quis agora foi tarde. Apanha a maior crise social de sempre no País e no concelho. E se o Governo muda nem o Candal o safa. É o fim politico dele.
Anónimo das 17.50 :
MUDAR PARA CONTINUAR TUDO NA MESMA ?
O SOL QUANDO NASCE É PARA TODOS !
O PROBLEMA ESTÁ NA NOSSA DEMOCRATURA !
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