Lisboa, 18 Nov (Lusa) - O ministro da Economia garantiu hoje que o Governo "vai intervir" na Aerosoles e na Rhode, duas empresas de calçado em dificuldades financeiras, mas recusou, para já, divulgar as soluções que pretende adoptar.
"O Governo vai intervir nessas empresas na perspectiva de encontrar a melhor solução para uma situação que é uma situação extremamente difícil", adiantou Vieira da Silva em declarações aos jornalistas, no final da sessão de abertura do seminário da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
No entender do ministro da Economia, "há quem queira fazer crer que tudo depende de um simples acto de vontade", quando se tratam "de problemas difíceis", que não se resolvem "com a boa ou má disposição de um membro do Governo".
"Ninguém mais do que eu está empenhado em resolver esses problemas, mas são problemas difíceis que envolvem recursos significativos, recursos que são de todos e que têm de ser correctamente avaliados para que possamos encontrar [uma solução]", defendeu o governante.
Quanto às possíveis soluções a adoptar, Vieira da Silva não revelou o que é que o Governo pretende fazer, alegando que neste momento ainda estão a "estudar hipóteses" e que adiantar soluções poderia ser prejudicial.
Os problemas da Investvar (que utiliza a marca Aerosoles), com sede em Esmoriz, e da Rohde, em Santa Maria da Feira, põem em causa cerca de 1.500 postos de trabalho no distrito de Aveiro.
A administração da Investvar garante que a viabilização do maior grupo de calçado português está nas mãos do ministro da Economia, Vieira da Silva, que tem que dar luz verde para o processo de reestruturação financeira e operacional avançar.
Na Rohde, há cerca de 800 trabalhadores em 'lay-off' até ao próximo dia 20, dia em que será decidido o futuro da empresa de calçado de Santa Maria da Feira, na assembleia de credores, no âmbito do processo de insolvência.
"O Governo vai intervir nessas empresas na perspectiva de encontrar a melhor solução para uma situação que é uma situação extremamente difícil", adiantou Vieira da Silva em declarações aos jornalistas, no final da sessão de abertura do seminário da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
No entender do ministro da Economia, "há quem queira fazer crer que tudo depende de um simples acto de vontade", quando se tratam "de problemas difíceis", que não se resolvem "com a boa ou má disposição de um membro do Governo".
"Ninguém mais do que eu está empenhado em resolver esses problemas, mas são problemas difíceis que envolvem recursos significativos, recursos que são de todos e que têm de ser correctamente avaliados para que possamos encontrar [uma solução]", defendeu o governante.
Quanto às possíveis soluções a adoptar, Vieira da Silva não revelou o que é que o Governo pretende fazer, alegando que neste momento ainda estão a "estudar hipóteses" e que adiantar soluções poderia ser prejudicial.
Os problemas da Investvar (que utiliza a marca Aerosoles), com sede em Esmoriz, e da Rohde, em Santa Maria da Feira, põem em causa cerca de 1.500 postos de trabalho no distrito de Aveiro.
A administração da Investvar garante que a viabilização do maior grupo de calçado português está nas mãos do ministro da Economia, Vieira da Silva, que tem que dar luz verde para o processo de reestruturação financeira e operacional avançar.
Na Rohde, há cerca de 800 trabalhadores em 'lay-off' até ao próximo dia 20, dia em que será decidido o futuro da empresa de calçado de Santa Maria da Feira, na assembleia de credores, no âmbito do processo de insolvência.
12 comentários:
Como paivense espero que sim que o Governo não vire as costas. Admira-me é a "pouca pressão" que a camara esta a fazer...terá medo de "chatear" o Governo do PS?? ou contentou-se em ser recebido pelo SE e não ter trazido resposta nenhuma para os paivenses?
Pois é...eles continuam a receber os seus salarios...e os trabalhadores da Aerosoles? Esses já la vão quase 2 meses....
Nao esperem que o Governo continue aqui a meter dinheiro e torto e direito e a nao se ver resultados nenhuns, agora querem 10 milhoes para comprar materia prima e depois nao vendem os sapatos e nao pagam ordenados e vai dar ao mesmo....a crise continua
O GR nao tem culpa de nada a culpa é dos tubarões da Aerosoles que andaram a viver a grande e afrancesa muito tempo
Vieira da Silvaja tomoua decisao.Aerosoles é pra fecha.Os trabalhadores da Glovar e da Ilpe se fossem como os de Esmoriz tinham feito uma manifestaçaoem frente à camarade paiva.Sera que a cmcp ja fez um levantamento como a de Ovar? o Vereadorda area social anda aos papeis e o prof de historia de empresasnada percebe.Ele que va agora ao Sec.Estado.Ja estouarrependido de ter votado nele.Vou ficar sem trabalho,tenho mais habilitacoes que o Manel 7 e o SergioGouveia juntos,quero ir para directordo pavilhaodo couto mineiro.
NADA DE DESESPERAR ! O novo governador civil do n distrito,Sr José Mota, trata do assunto,hum!?!?..........
A camara so apareceu na 1.ª vez que la foi a televisão....Levantamento das familias necessitadas? apoio social??não me parece....
Mas para este problema ou para as questões da saúde( falta de medicos) não ha manifestações populares...nem gritos de revolta....nem apupos....nada...
Como referiu o "comentador" anterior, "naão há manifestação popular".
Tem toda a razão... embora ainda há uns meses atrás, o procedimento de alguns autarcas fosse diferente...
Como diz no desabafo deste "Jornal".... "olha para o que eu digo, e não para o que faço".
Mas o povo tem o que merece. Tiveram oportunidade de, com as armas (votos) que têm na mão, decidir o que melhor representaria os anseios da população... e decidiram!
Infelizmente, penso eu, acreditando nas pessoas que, como se verifica, o que queriam era "poleiro". Pois quando lá estão, são como os demais... ou bem pior!
Como referiu o "comentador" anterior, "não há manifestação popular".
Tem toda a razão... embora ainda hà uns meses atrás, o procedimento de alguns autarcas fosse diferente...
Como diz no desabafo deste "Jornal".... "olha para o que eu digo, e não para o que faço".
Mas o povo tem o que merece. Tiveram oportunidade de, com as armas (votos) que têm na mão, decidir o que melhor representaria os anseios da população... e decidiram!
Infelizmente, penso eu, acreditando nas pessoas que, como se verifica, o que queriam era "poleiro". Pois quando lá estão, são como os demais... ou bem pior!
CAMARADAS COMO PODE UMA EMPRESA GERAR UM PASSIVO DE 8MILHÕES DE CONTOS ,DE QUEM É A CULPA ,TEMOS DE SER SÉRIOS JÁ FECHARAM EMPRESAS EM CASTELO DE PAIVA SEM PASSIVO E NEM CAMARA NEM GOVERNO PODERAM FAZER NADA .
É UM CASO DE MUITO MÁ GESTÃO E QUEREM MASSA DO GOVERNO PARA GERAR UM PASSIVO AINDA MAIOR .
Sim mas a camara tem a obrigação de prestar apooio social? prestou? de interpelar o Governo, de fazer apenas e so como o Presidente da CM de Ovar... que diferença...que postura....
Acabo de ler no J."Público" de hoje a situação em que se encontram os trabalhadores da Rohde,a qual, envolve muitos Paivenses. Foi proposto aos trabalhadores que escolhessem entre eles os 500 que devem ser despedidos.Há quem afirme que estamos num país democrático e civilizado. Casos destes mostram que ainda temos muito caminho a percorrer na questão de direitos humanos.
O patronato mais conservador procura retirar aos trabalhadores direitos legalmente definidos, sem lhes dar possibilidade de se pronunciarem sobre a vida da empresa : discriminação salarial das mulheres;dificultar o sindicalismo;horários ilegais,etc,só que neste caso já lhe interessa "democraticamente" ouvi-los.
Transcrevo as palavras sábias e coerentes duma trabalhadora com 14 anos de casa:
"Dei produção na firma e agora que a empresa está nesta situação sou eu quem tem de decidir o seu rumo?Esta decisão não tem que estar nas nossas mãos e não vejo aqui representantes dos Ministérios do Trabalho e Economia para apoiar os trabalhadores"
Penso que só com luta e denuncia pública esta situação se resolverá a favor de quem trabalha,sem o que continuaremos a ter,e como dizia um poeta UM PAÍS ETERNAMENTE ADIADO !.
camaradas diz a gerencia que está nas mãos do ministério da economia a viávelização da empresa ,grande treta e a tentar passar um atestado de ignorancia ao povo aos empresarios honestos e ao ministro .
Quem geriu a empresa foi quem criou tal passivo ,esteve nas maos deles o bom rumo ,agora querem é massa para gerir da mesma maneira.
Paulo Teixeira-nestas Eleiçoes nao votei em ti,mas....VOLTA QUE ESTAS PERDOADO
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