quarta-feira, 17 de junho de 2009

Associações desportivas vão receber a totalidade dos subsídios

Joaquim Soares Ferreira foi o orador

Biblioteca Municipal acolheu palestra sobre “ Os anónimos da revolução dos cravos

“ O presidente da Câmara Municipal, Paulo Teixeira, participou recentemente, na cerimónia de abertura da palestra “ Os anónimos da Revolução dos Cravos “, proferida pelo Prof. Joaquim Soares Ferreira e realizada no auditório da Biblioteca Municipal, no âmbito da programação da Universidade Sénior, que continua a decorrer no município. O edil paivense felicitou a iniciativa e congratulou-se pelo facto do Professor Soares Ferreira ter aceite o desafio proposto, mostrando de seguida, diversos jornais e revistas de Abril de 1974, onde se evidenciava o grande acontecimento que foi a “ Revolução dos Cravos “, as peripécias, o seu interesse e consequências para o país.O palestrante também agradeceu a presença de todos e fez questão de recordar que a iniciativa, mais do que falar do 25 de Abril e do período ditatorial, permite evocar o passado e agarrar o futuro com melhores perspectivas.Soares Ferreira falou na Universidade Sénior e nas acções já realizadas e que estão previstas e iniciou a palestra referindo que é o povo simples que faz a história, mas são os heróis que prevalecem, abordando os momentos da Revolução do 25 de Abril e a forma como decorreu, transformando-se numa grande aclamação popular.Depois falou no Estado Novo e na vigência de Salazar, nas visitas ao Ultramar de Marcelo Caetano, da passagem de Humberto Delgado em 1958 no Porto, na policia politica, na invasão de GOA na Índia em 1961, o inicio da Guerra Colonial e a presença em Fátima do Papa Paulo VI em 1967 e a recusa de Salazar em o receber.Relativamente á situação vivida em Castelo de Paiva à época, Soares Ferreira recordou 4 jovens que chagaram a Castelo de Paiva, em Outubro de 1970, cheios de entusiasmo e idealismo, entregues à causa sacerdotal e que viveram a experiência da vida dura nesta terra duriense, sofrida pelas amarguras da interioridade e com poucas oportunidades.A Empresa Carbonífera do Douro e progresso que potenciou no concelho de Castelo de Paiva, também foi abordado por Ferreira Soares, que aludiu á acção social que a empresa promoveu durante a sua actividade, com o belga Jean Tyssen a protagonizar uma concepção empresarial bem diferente daquilo que o país e a região estava habituada, nomeadamente na promoção da cultura, no apoio social e prestação de cuidados de médicos aos trabalhadores, bem como no incentivo à prática desportiva e ao desenvolvimento económico que trouxe para o concelho.No final, todos aplaudiram esta prelecção de Ferreira Soares, que numa linguagem simples mas cativante, deu uma boa “ lição “ sobre os 30 anos da Democracia em Portugal e as transformações operadas na região.



GIRP/COliveira

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