(Lusa) - O ex-presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Antero Gaspar, garantiu hoje em tribunal que Paulo Teixeira vendeu um terreno que já não lhe pertencia.
Antero Gaspar (PS) - que enquanto autarca comprou um terreno à família de Paulo Teixeira destinado ao Parque de Feira Municipal - confirmou que a autarquia adquiriu dois terrenos num total de 6.035 metros quadrados ao actual presidente da Câmara, o social-democrata Paulo Teixeira, ao irmão e mãe.
Os dois terrenos foram então identificados com os números de identificação matricial 559 e 560, situados em Veiga de Mogos, freguesia de Sobrado, em Castelo de Paiva.
Antero Gaspar explicou que um outro terreno - o nº 557 - não foi comprado pela Câmara “porque já tinha sido vendido na totalidade”. Por isso, considerou que o actual edil “não poderia ter vendido uma suposta parte desse 557” a José da Costa Sousa, outro dos seis arguidos do processo em que Paulo Teixeira está acusado de dois crimes de falsificação de documentos e um de burla agravada.
Antero Gaspar referiu que, em final de 1989, José da Costa Sousa se propôs permutar terrenos com a autarquia, dando um de pouco mais de três metros quadrados para permitir o alargamento de um caminho e recebendo, como contrapartida, um “atrás de sua casa” de cerca de 11 metros quadrados. O tribunal solicitou hoje à Câmara de Castelo de Paiva os documentos relacionados com essa permuta.
“Mas ele queria mais do que 11 metros quadrados; queria uma parcela de terreno maior nas traseiras de sua casa”, testemunhou o antigo presidente do município, sobre as intenções de José da Costa Sousa.
Confessou ter ficado “estupefacto” em 2000 pelo facto deste arguido ter tomado “posse de terreno, precisamente nas traseiras da sua casa”, que o ex-autarca considera ser propriedade do município.
Antero Gaspar acrescentou que José da Costa Sousa até exibiu um documento supostamente a comprovar a propriedade da parcela - de 1.250 metros quadrados - comprada, em 1999, por 22.500 euros, à família de Paulo Teixeira.
O antigo presidente da Câmara Municipal garantiu em tribunal que “todas as plantas” usadas desde que em 1985 se deu início à compra dos terrenos para a feira, provam que naquela altura - à excepção dos artigos 559 e 560 - os “Teixeira” já não tinham mais nada para vender em Veiga de Mogos.
A defesa de Paulo Teixeira vai continuar a interrogar Antero Gaspar na próxima sessão, marcada para 02 de Julho.
Antero Gaspar (PS) - que enquanto autarca comprou um terreno à família de Paulo Teixeira destinado ao Parque de Feira Municipal - confirmou que a autarquia adquiriu dois terrenos num total de 6.035 metros quadrados ao actual presidente da Câmara, o social-democrata Paulo Teixeira, ao irmão e mãe.
Os dois terrenos foram então identificados com os números de identificação matricial 559 e 560, situados em Veiga de Mogos, freguesia de Sobrado, em Castelo de Paiva.
Antero Gaspar explicou que um outro terreno - o nº 557 - não foi comprado pela Câmara “porque já tinha sido vendido na totalidade”. Por isso, considerou que o actual edil “não poderia ter vendido uma suposta parte desse 557” a José da Costa Sousa, outro dos seis arguidos do processo em que Paulo Teixeira está acusado de dois crimes de falsificação de documentos e um de burla agravada.
Antero Gaspar referiu que, em final de 1989, José da Costa Sousa se propôs permutar terrenos com a autarquia, dando um de pouco mais de três metros quadrados para permitir o alargamento de um caminho e recebendo, como contrapartida, um “atrás de sua casa” de cerca de 11 metros quadrados. O tribunal solicitou hoje à Câmara de Castelo de Paiva os documentos relacionados com essa permuta.
“Mas ele queria mais do que 11 metros quadrados; queria uma parcela de terreno maior nas traseiras de sua casa”, testemunhou o antigo presidente do município, sobre as intenções de José da Costa Sousa.
Confessou ter ficado “estupefacto” em 2000 pelo facto deste arguido ter tomado “posse de terreno, precisamente nas traseiras da sua casa”, que o ex-autarca considera ser propriedade do município.
Antero Gaspar acrescentou que José da Costa Sousa até exibiu um documento supostamente a comprovar a propriedade da parcela - de 1.250 metros quadrados - comprada, em 1999, por 22.500 euros, à família de Paulo Teixeira.
O antigo presidente da Câmara Municipal garantiu em tribunal que “todas as plantas” usadas desde que em 1985 se deu início à compra dos terrenos para a feira, provam que naquela altura - à excepção dos artigos 559 e 560 - os “Teixeira” já não tinham mais nada para vender em Veiga de Mogos.
A defesa de Paulo Teixeira vai continuar a interrogar Antero Gaspar na próxima sessão, marcada para 02 de Julho.
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