Destinada a produtores florestais e população geral
CÂMARA MUNICIPAL REALIZOU ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE AS FLORESTAS E AS CONSEQUÊNCIAS DOS INCÊNDIOS
A Câmara Municipal de Castelo de Paiva, em
parceria com o SEPNA da GNR, promoveu na passada sexta feira, no
espaço do Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma acção de
sensibilização sobre as Florestas e os Incêndios, destinada a
produtores florestais e à população no geral.
Tratou-se de uma iniciativa orientada para incentivar o
gosto e dinamizar a aprendizagem que todos devem ter para preservar a natureza
e promover uma consciência mais ecológica, com a particularidade de se
evidenciar, numa palestra saudável, os melhores conselhos e posturas para
salvaguardar a floresta como património inestimável e factor de desenvolvimento
económico.
Para além do presidente da Câmara Municipal, Gonçalo
Rocha, marcaram presença o Vereador do Pelouro do Ambiente, Antonio
Rodrigues, João Dias, representantes da Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva e da Associação
Florestal do Vale do Sousa, entre autarcas, agentes económicos e
muitos proprietários que, no concelho, se dedicam á actividade da exploração
florestal.
Na sua intervenção, o edil Gonçalo Rocha louvou
a oportunidade destas iniciativas, agora que o Verão parece que veio para
ficar, e destacou o interesse desta acção, não deixando de reconhecer a
importância e contributos da floresta como fonte de oxigénio e matérias-primas,
bem como o interesse da exploração florestal na economia do concelho e, ao
mesmo tempo, evidenciar a necessidade de promover, cada vez, uma atitude
preventiva e uma mudança de comportamentos face aos elementos naturais, sempre
tendo em conta a preservação ambiental e os cuidados que se deve ter para
manter uma natureza mais saudável e apetecível.
O Núcleo de Protecção Ambiental da GNR –
Destacamento de Oliveira de Azeméis, que esteve representado pelo Sargento
Orlando Sousa, orientou esta acção de sensibilização para os factores de
risco, para os cuidados que se devem ter ao nível da protecção florestal e no
interesse económico da actividade florestal para as populações aos mais
diversos níveis, recordando a propósito da temática dos incêndios florestais e
suas consequências que, a intervenção humana, nomeadamente, através da má
gestão dos povoamentos florestais, de práticas agrícolas incorrectas e de
atitudes negligentes ou mesmo intencionais, têm feito aumentar drasticamente a
frequência de incêndios, pondo em causa a regeneração das florestas, e a
protecção dos próprios cidadãos e seus bens.
Carlos Oliveira
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