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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


A CONVITE DA CÂMARA MUNICIPAL
OTELO SARAIVA DE CARVALHO VISITA CASTELO DE PAIVA NA PRÓXIMA SEMANA


A convite da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, o coronel Otelo Saraiva de Carvalho vai estar de visita ao municipio paivense na tarde do próximo dia 18 de Janeiro, numa iniciativa que é aguardada com grande expectativa.


Trata-se de cumprir uma promessa de um ex-militar paivense que serviu Portugal na guerra colonial, ao lado de Otelo Saraiva de Carvalho, na perspectiva de vir conhecer este concelho do extremo norte do distrito de Aveiro e, simultaneamente, conhecer o trabalho da ACUP e a sua missão nacional ao nível do apoio aos ex-combatentes do Ultramar Português.
         Recorde-se que, há uns anos atrás, no âmbito da Semana da História sobre o ex-Ultramar Português, estiveram em Castelo de Paiva como palestrantes, o General Ramalho Eanes, Vasco Lourenço e o historiador José Hermano Saraiva.
Da passagem de Otelo Saraiva de Carvalho por terras de Paiva, está prevista uma recepção no Salão Nobre dos Paços do Concelho, às 15h30, seguindo-se depois, uma visita ao Monumento dos Combatentes do Ultramar, com deposição de uma coroa de flores e a presença nas instalações da sede da ACUP – Associação de Combatentes do Ultramar Português.
Considerado o grande estratega do 25 de Abril de 1974, corajoso e determinado, Otelo Saraiva de Carvalho ajudou a pôr fim ao regime marcelista. Foi responsável pelo sector operacional da comissão coordenadora do MFA, que dirigiu nesse dia as operações militares. O golpe que intentou em 25 de Novembro de 1975 afastou-o de posições de poder mas, recuperada a imagem, candidatou-se à Presidência da República por duas vezes. Foi preso no caso das FP-25, mas acabou amnistiado em 1996.
Nascido em Lourenço Marques, Moçambique, em 31 de Agosto de 1936, Otelo Saraiva de Carvalho é conhecido como o chefe operacional do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974. Foi determinante para o fim da ditadura, no posto de comando clandestino instalado no Quartel da Pontinha. O sonho materializava-se. Nunca será esquecido devido à sua coragem e astúcia.
Otelo esteve em Angola de 1961 a 1963 e na Guiné de 1970 a 1973. Na fase final da guerra, foi um dos principais impulsionadores do movimento de contestação ao Decreto-Lei n.º 353/73, que dava a possibilidade aos milicianos do quadro especial de oficiais de ultrapassarem os capitães do quadro permanente nas suas promoções. Isto deu início ao movimento dos capitães e ao movimento das forças armadas (MFA). Foi precisamente como responsável pelo sector operacional da comissão coordenadora do MFA que dirigiu os acontecimentos do 25 de Abril. O desejo de liberdade e o descontentamento em relação à política seguida pelo governo na guerra colonial foram as motivações de Otelo Saraiva de Carvalho.
GIRP/Carlos Oliveira 

7 comentários:

  1. Pela 2ª vez no espaço de 5 anos Otelo Saraiva de Carvalho vem a Castelo de Paiva...depois de ter visitado o nosso concelho e ter sido recebido pelo Presidente da Camara anterior,será agora recebido novamente por Gonçalo Rocha.

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  2. iDES VER QUE O GOLPE DE ESTADO PARA DERRUBAR O GOVERNO VAI COMEÇAR EM CASTELO DE PAIVA
    ERA UMA PARTE!!!

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  3. Confirmo aquilo que o comentador anónimo escreve. Efectivamente na minha qualidade de Presidente da Câmara recebi neste concelho Otelo Saraiva de Carvalho, visitamos o concelho, e com o apoio da Dra.Fernanda Salema proprietária da Quinta da Fisga, ali foi servido um lanche. Foi um dia muito agradavel que muito bem recordo.Paulo Ramalheira Teixeira(ex-Presidente da CMCP)

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  4. já que em castelo de paiva, houve um deputado que disse que não pagamos a divida porque não começar aqui também (C:Paiva)uma nova revolução

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  5. Uma revolução para arrumar com os politicos que nos governam seria bem-vinda.O Sócrates foi mau governante mas estes a PASSOS de corrida já o ultrapassaram há muito.
    Se Castelo de Paiva for a alavanca FORÇA!!!!!!

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  6. amanha em Castelo de Paiva é tempo de fazer a revolução ou um golpe de estado
    traga machados enxadas marretas e martelos e foicinhas e na porta da Camara vamos dizer ao Governo que basta de tanta ladroagem

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