Abastecimento de água, saneamento e recolha de resíduos
sólidos
CÂMARA DE CASTELO DE PAIVA APROVA NOVO TARIFÁRIO
· Agregados
mais carenciados, famílias numerosas e IPSS beneficiam de preços reduzidos
A Câmara de Castelo de Paiva aprovou unanimemente o novo “
Regime Tarifário da Prestação do Serviço de Abastecimento de Água, do Serviço
de Saneamento de Águas Residuais Urbanas, e do Serviço de Recolha e Deposição
de Resíduos Sólidos Urbanos”, para vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2012.
O regime tarifário
agora aprovado dá cumprimento á recomendação da entidade reguladora sobre a
formação dos tarifários, já produzida em 2009,
introduzindo uma componente fixa mensal, e uma componente variável em
função do consumo apresentado, em que se aplicam preços autónomos aos escalões
de consumo, sendo o valor final a soma das parcelas correspondentes a cada
escalão.
O tarifário
anterior, porventura o único no país e cuja estrutura se mantinha inalterada há
mais de 15 anos, contradizia tal recomendação, e não reflectia de forma justa o
consumo de cada cidadão – uma vez que toda a quantidade de água que este
consumia era paga ao preço do escalão mais alto atingido.
Na fixação do novo regime, a Câmara Municipal procurou-se o
equilíbrio entre os dois tarifários em termos de custos para o utilizador,
considerando as duas componentes (fixa e variável) do novo tarifário, não se
prevendo, por isso, um acréscimo na receita a arrecadar. As valorizações
pontuais que ocorram serão absorvidas pelo défice dos tarifários especiais
criados (social, familiar, e de utilidade pública e acção social), e ainda pela
redução da receita de execução de ramais em 60% em 2012, e mais 20% em cada um
dos dois anos seguintes, passando a ser encargo total do Município em 2015, sem
qualquer custo para o consumidor, e pelo fim da cobrança de vários serviços
auxiliares.
O Município mantém os preços mais baixos aos que são
praticados em concelhos vizinhos, embora reconheça que é exigível que essa
diferença progressivamente de esbata. Esta política, segundo o presidente da
Câmara, Gonçalo Rocha, para além da vertente social que encerra, expressa-se
também como um forte incentivo à fixação de população e ao desenvolvimento da
actividade económica no concelho.
Com o novo regime tarifário, a Câmara Municipal quer também
sujeitar a contribuição e participação de todos na recuperação dos custos e
sustentabilidade dos serviços, sobretudo daqueles que recorrentemente
apresentam consumo igual a “zero”, e bem assim manter acessível o serviço à
população de menores recursos, estabelecendo para o primeiro escalão da tarifa
variável um preço invulgarmente baixo. Por outro lado, insere nos preços uma diferenciação positiva
para as instituições de utilidade pública e de acção social, com a aplicação do
tarifário variável mais baixo deste regime a todo o consumo por elas realizado.
Manifestando profunda preocupação social, em tempo de crise
que mais fustiga os grupos economicamente mais frágeis, o executivo presidido
por Gonçalo Rocha criou o tarifário social, que beneficiará os agregados
familiares mais carenciados, isentando-os do pagamento da tarifa fixa e
concedendo-lhes, na tarifa variável dos serviços, o preço mais baixo dos dois
primeiros escalões, e também o tarifário familiar, destinado a apoiar as
famílias mais numerosas, com reduções na tarifa variável em função do número de
descendentes do agregado familiar, assim
como favorecerá as instituições de solidariedade social do concelho,
aplicando-lhes o preço variável mais baixo do novo regime.
GIRP/COliveira
“ Regime Tarifário da Prestação do Serviço de Abastecimento de Água, do Serviço de Saneamento de Águas Residuais Urbanas, e do Serviço de Recolha e Deposição de Resíduos Sólidos Urbanos”
ResponderEliminarServiços de Saneamento? A Câmara Municipal de Castelo de Paiva cobra taxa de saneamento, quando na realidade, o tratamento de águas residuais domésticas é nulo.
Que tenha conhecimento as duas fossas públicas existentes no concelho não têm eficiência, basicamente os efluentes são descarregados sem tratamento nas linhas de água, veja-se o exemplo do estado de degradabilidade do Rio Sardoura.
Quanto às águas de abastecimento, seria de estudar a viabilidade de construção de uma nova rede de distribuição. A existente está subdimensionada e com perdas e fugas significativas, aumentando dessa forma a factura final para o município.
De uma forma bem planeada, a reformulação da rede de abastecimento poderia ser implementada aquando a construção do saneamento em baixa que também tarda em iniciar.
Algumas ideias de melhoria.
deixem chegar a primeira factura...vao-se rir...na camara já esta a dar que falar este novo tarifario
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