Páginas

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa
27 e 28 de maio, Casa da Companhia, Penafiel

Depois de, no passado fim de semana, as Obras do Fidalgo, no Marco de Canaveses, terem servido de cenário ao Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, por onde passaram cerca de 10 mil pessoas, é a vez da Casa da Companhia, na freguesia de Paço de Sousa, em Penafiel, abrir as suas portas ao evento, com dois dias, 27 e 28 de maio, de concertos, espetáculos de teatro, marionetas e criações musicais colaborativas.

No sábado, dia 27, o Festival começa, como habitualmente, com um programa para famílias, apresentando, pelas 15h00, a peça de teatro Baile das histórias, pela companhia Pé de Xumbo. Segue-se, às 16h00, um ciclo de concertos para pequenos e graúdos com de Turquoise, João Martins & Carlos Santos e Luca Argel. 
À noite, pelas 21h45, sobem ao palco os Sean Riley & The Slowriders, que comemoram, este ano, o seu 10.º aniversário. Tudo começou em 2007 com a edição de Farewell, 11 belíssimas canções que projetaram Sean Riley & The Slowriders como autores de uma das melhores estreias discográficas da história da música produzida em Portugal. A relevância dada a Farewell e a consequente exposição mediática da banda elevaram a fasquia para o segundo disco. A banda respondeu com um inspirado Only Time Will Tell, aclamado pela crítica, sustentado com grandes prestações ao vivo, caso do sucesso alcançado nos festivais de Paredes de Coura e Alive, e com dois discos editados na Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Seguiu-se a edição nacional de It’s Been A Long Night, um disco cheio de luz em que o grupo se permitiu absorver todas as referências que povoam o seu imaginário artístico. Depois de três anos afastados dos palcos, para prosseguirem projetos paralelos (como, no caso de Afonso Rodrigues, com Keep Razors Sharp), 2015 marcou o regresso aos palcos e 2016 o regresso aos discos de originais.
No domingo, dia 28, às 15h30, o Festival retoma com um concerto do Grupo de Guitarras de Penafiel, seguindo-se, às 16h30, de um espetáculo de marionetas inspirado numa lenda do concelho – Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda da Pena Fiel –, concebido pela Limite Zero. Romão é um observador, uma entidade que caminha as terras deste país e observa. Romão é um contador de estórias. Romão é também um ancião. Desde a mais tenra idade da civilização que ele escuta e observa. Do seu local privilegiado, observa discretamente, à medida que as lendas se desenlaçam e tomam forma. O seu olhar atento nunca deixa escapar o pormenor, o detalhe, o humor. Por todas estas razões, quem melhor que Romão para nos encantar com lendas e contos de tempos passados, estórias que têm tanto de autêntico, como de verdadeiro ou educativo. 
O programa continua, às 17h30, com um concerto de comunidade, Segundo Andamento. Resultado de uma criação artística colaborativa entre três coletividades artística do Tâmega e Sousa, em palco estarão o grupo Cantar é Viver, de Penafiel, o Clube de Música, de Celorico de Basto, o Conservatório de Música de Felgueiras, sob direção artística de Ricardo Baptista e António Serginho e criação e composição de Jorge Queijo e Maria Mónica.
Com entrada gratuita, o Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é um convite a uma viagem entre a memória, o tempo histórico e a contemporaneidade, guiada por propostas artísticas de reconhecido valor, que propiciarão experiências únicas e irrepetíveis inspiradas nestes lugares, numa relação de simbiose com o espaço, o tempo e o público. É um convite à deambulação pelos jardins, matas e vinhas ao som artistas de referência nacional e internacional. É um convite para descobrir lendas, crenças e imaginários e, em família, construir novas memórias. É um convite para conhecer as comunidades e coletividades culturais do Tâmega e Sousa, amplamente envolvidas e comprometidas na construção do programa artístico do Festival, e beber dos seus saberes e tradições.
Até 23 julho de 2017, durante os fins de semana, percorrendo casas, solares e quintas de estilo barroco dos municípios do Tâmega e Sousa, o Festival propõe 20 dias de programação cultural, 60 concertos, 20 espetáculos para famílias e 14 novas criações artísticas, envolvendo artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea e coletividades culturais do Tâmega e Sousa. 
O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, em articulação com os municípios que a integram, e em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte e com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Esta iniciativa é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


Programa do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa
Celorico de Basto é o destino do quarto fim de semana do Festival, a 3 e 4 de junho, e tem como cenário a Casa da Boavista. O programa inclui, no dia 3, a peça de teatro para famílias Talvez, pela companhia Nuvem Voadora (15h00), um ciclo de concertos com Bié, Mute Swimmer e Manish Pingle (16h00) e um concerto de Celina da Piedade (21h45) e, no dia 4, uma atuação do Grupo de Cavaquinhos de Arnoia (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Castelo de Arnoia, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).
De Celorico de Basto percorremos o caminho até Felgueiras, que nos leva à Casa de Simães, no fim de semana de 10 e 11 de junho. O programa inclui, no dia 10, a peça de teatro para famílias Guarda mundos, pela companhia Teatro da Didascália (15h30), um ciclo de concertos com Dawn Bird, José Valente e Valter Lobo (16h00) e um concerto dos First Breath After Coma (21h45) e, no dia 11, uma atuação dos Audivi Vocem (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Bom Jardim dos Coelhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).
A Casa de Vila Verde, em Lousada, abre as suas portas ao Festival no fim de semana de 17 e 18 de junho. O programa inclui, no dia 17, a peça de teatro para famílias Ez sapadores, pela companhia Projecto Ez (15h15), um ciclo de concertos com Vai e Vem, Luís Severo e Primeira Dama (16h00) e um concerto dos Best Youth (21h45) e, no dia 18, uma atuação do Grupo de Bombos “Os Amigos de Caíde de Rei” (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Zé do Telhado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
No fim de semana de 1 e 2 de julho montamos o palco na Casa da Quinta da Calçada, em Cinfães. O programa inclui, no dia 1, a peça de teatro para famílias Muita tralha pouca tralha, por Catarina Requeijo (15h30), um ciclo de concertos com Calcutá, Marco Luz e Old Jerusalem (16h00) e um concerto dos Dead Combo (21h45) e, no dia 2, uma atuação das Concertinas do Vale do Bestança (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do cantador, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
A Casa da Soenga, em Resende, recebe o Festival no fim de semana de 8 e 9 de julho. O programa inclui, no dia 8, a peça de teatro para famílias Mariela, pela companhia Nuvem Voadora (15h360), um ciclo de concertos com Ana, Homem em Catarse e Gobi Bear (16h00) e um concerto dos Birds Are Indie (21h45) e, no dia 9, uma atuação do Grupo de Bombos “BomMouros” (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do sardão de Cárquere, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
No penúltimo fim de semana, a 15 e 16 de julho, o Festival visita o Solar dos Brandões (Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins), em Paços de Ferreira. O programa inclui, no dia 15, a peça de teatro para famílias Mito móvel, por Vera Alvelos (15h00), um ciclo de concertos com Villa Nazca, The Partisan Seed e Coelho Radioactivo (16h00) e um concerto de Noiserv (21h45) e, no dia 16, uma atuação das Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos três sapinhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto Andamento (17h30).
O Festival encerra o seu périplo no Solar da Fisga, em Castelo de Paiva, no fim de semana de 22 e 23 de julho. O programa inclui, no dia 22, a peça de teatro para famílias A Odisseia, por Jorge Loureiro e Leonor Barata (15h00), um ciclo de concertos com Lourenço Crespo, Grutera e Minta & The Brook Trout (16h00) e um concerto de Samuel Úria (21h45) e, no dia 23, uma atuação dos Amigos da Sexta (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Marmoiral de Sobrado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto Andamento (17h30).

Sem comentários:

Enviar um comentário