Em cerimónia no concelho de Marco de Canaveses
PRESIDENTE GONÇALO ROCHA MARCOU PRESENÇA NA HOMENAGEM AOS MORTOS DO ULTRAMAR
O presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, marcou presença no passado fim de semana, na cerimonia de homenagem aos 48 militares marcoenses mortos na Guerra do Ultramar, promovida pela CM do Marco de Canaveses, Associação dos Combatentes da Ultramar Português - ACUP e Núcleo do Marco de Canaveses da Liga dos Combatentes.
A exemplo do que outrora foi feito no concelho de Castelo de Paiva, também aqui foram recordados e homenageados os militares de Marco de Canaveses que tombaram na Guerra do Ultramar, sendo apresentado no átrio da Câmara Municipal, um quadro evocativo de todos os combatentes falecidos na guerra colonial, seguindo-se uma Sessão Solene nos Paços do Concelho, presidida pelo autarca marcoense Manuel Moreira, e onde marcaram presença Gonçalo Rocha, edil de Castelo de Paiva, o general Jorge Andrade, presidente do Núcleo do Marco de Canaveses da Liga dos Combatentes e Manuel Rodrigues, Vice-Presidente da ACUP de Castelo de Paiva, entre vereadores e autarcas locais e outras entidades.
Com uma grande adesão de familiares dos ex-combatentes homenageados nesta cerimonia publica, realizou-se ainda, no Santuário do Menino Jesus de Praga, em Avessadas, uma missa em homenagem a este valorosos militares mortos em defesa da Pátria na guerra do Ultramar, que agora foram recordados, numa homenagem sentida que pretendeu perpetuar a memória de todos os militares marcoenses que morreram no sublime dever de defender a Pátria.
Depois da saudação de boas vindas do presidente da CM do Marco de Canaveses, registou se a intervenção do General Jorge Andrade, do Nucleo local da Liga dos Combatentes, realçando a importância e o significado desta cerimonia de homenagem, referindo fazer todo o sentido que, em honra de todos os que serviram o país e deram a vida por ele, também neste concelho, se possa perpetuar agora e com toda a dignidade, o reconhecimento pelo seu valoroso contributo, conservando viva a memória de todos os ex combatentes que, lutaram por Portugal, perpetuando essa memoria agradecida num gesto nobre que os exalta na terra que os viu nascer.
Manifestando a honra e o orgulho da ACUP estar representada nesta cerimonia de homenagem póstuma, Manuel Rodrigues lembrou que, “ felizmente, a guerra do ultramar não passa agora de uma memória latente de todos aqueles que a viveram mais de perto e nos quais deixou marcas profundas para o resto da vida, sobretudo naqueles que perderam os seus filhos. Um pouco por todo o lado a guerra colonial deixou marcas profundas às mães, aos pais, às esposas, aos filhos, aos irmãos, às irmãs, aos amigos, que não esquecem nunca a partida súbita dos seus entes queridos “, referindo depois que, “ é com todos aqueles que ainda sofrem física e psicologicamente os efeitos dessa guerra, que a Associação dos Combatentes do Ultramar Português quer estar presente e associar-se à dor, quantas vezes, sofrida na solidão, longe de todos, no profundo silêncio da alma “
O Vice Presidente da ACUP deixou também um agradecimento especial ao presidente Gonçalo Rocha, “ que teve a amabilidade de nos acompanhar e participar nesta homenagem “, e um caloroso abraço de saudação especial às famílias que perderam os seus entes queridos e o desejo sincero que encontrem a paz de espírito para encarar a vida em cada dia do tempo que resta e que a memória dos seus entes queridos os ajude a encontrar a alegria de viver.
Manifestando a sua satisfação de estar presente nesta homenagem em Marco de Canaveses, o presidente Gonçalo Rocha deixou uma saudação especial aos promotores da iniciativa e aos familiares dos militares homenageados, considerando ser merecida e justa porque valoriza e reconhece os actos de valentia de quem deu a vida pela Pátria no cenário de guerra, realçando a vontade de querer acreditar que as suas vidas, a sua valentia e os abnegados actos de coragem, jamais serão esquecidos pelo povo desta localidade.
O edil paivense lembrou o dever de homenagear estes corajosos e valentes portugueses que, durante anos, estiveram nas mais diversas frentes de combate, e que merecem permanecer na memória dos que com eles conviveram, partilharam momentos da vida, amaram e foram amados, acreditando que estarão na memória para todo o sempre.
Carlos Oliveira
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