Na reunião ordinária da CIM do Tâmega e Sousa
Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do
Tâmega e Sousa
apresentado quinta - feira em Castelo de Paiva
A CIM - Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa vai
apresentar, na manha da próximaQuinta – Feira, dia 17, em Castelo
de Paiva, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal do
Tâmega e Sousa, um documento que sustentará o acesso a uma grande parte dos
fundos comunitários para esta vasta região até ao ano de 2020.
Este Plano de Desenvolvimento já se
encontra estruturado em torno de seis domínios estratégicos de
intervenção, nomeadamente: 1 - Modernizar e reorganizar a governação do
território; 2- Defender a qualidade ambiental no Tâmega e Sousa, preservando o
seu património natural e reforçando a cobertura dos serviços ambientais; 3
-Incentivar a inovação e a competitividade na economia do Tâmega e Sousa; 4 -
Promover o potencial turístico do Tâmega e Sousa, no contexto do Norte de
Portugal, apostando no markting territorial e na dinamização da oferta; 5 -
Fortalecer a mobilidade inter e intra - municipal, ao serviço da coesão, da
inclusão e da competitividade; 6 - Reforçar a inclusão social, a qualidade de
vida e a coesão territorial
Na reunião ordinária desta semana, congregando os
autarcas dos onze municípios que integram aCIM do Tâmega e
Sousa, o documento estará finalizado e pronto a abrir novos horizontes para
o próximoQuadro Comunitário de Apoio, apresentado para o período de
2014 – 2020, que prevê que Portugalcontinue a receber um nível
idêntico ao actual de dinheiros de Bruxelas para apoio ao desenvolvimento ao
País.
Recorde-se que esta inclusão de Portugal no
próximo orçamento plurianual prende-se essencialmente com o facto de, aos olhos
da União Europeia, sermos ainda um país com várias regiões com um
nível de desenvolvimento abaixo dos 75% da média da EU, sendo que o
mesmo documento prevê ainda uma redução, entre 5 e 10 pontos percentuais, no
co-financiamento estatal dos projectos a apoiar, o que aliviará o esforço dos
orçamentos nacionais, especialmente daqueles cujas economias estão mais
fragilizadas, permitindo que continuem a desenvolver-se.
A contrapartida de tudo isto é a de que, a aplicação dos
fundos comunitários será muito mais restrita, não permitindo, por exemplo,
financiamentos como se fizeram em momentos passados. A proposta de orçamento
prevê, que o dinheiro seja gasto em prioridades políticas da Estratégia 2020 em
sectores como a Educação, Formação, Inovação e Investigação, no
entanto, uma das grandes reivindicações desta vasta Comunidade Intermunicipal,
agora presidida pelo autarca paivense Gonçalo Rocha, continua a ser
em matéria de acessibilidades, nomeadamente a urgente conclusão do IC
35 ( entre Entre-os-Rios e a A4 em Penafiel ) quedeve merecer
prioridade elevada, integrando o plano rodoviário nacional até 2020, bem como a
sua ligação àA32, através da conclusão da Variante à EN 222 até
ao nó de Canedo.
Carlos Oliveira / Assessor de Imprensa
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