Depois de uma histórica vitória nas autárquicas
GONÇALO ROCHA TOMOU POSSE NO SÁBADO PARA O SEGUNDO MANDATO
EM CASTELO DE PAIVA
* autarca quer manter uma politica de proximidade e uma
gestão de seriedade e de rigor
Depois do Partido Socialista ter vencido com ampla vantagem
as eleições autárquicas de final de Setembro, o presidente da Câmara Municipal
de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, tomou posse na tarde do passado Sábado,
para o próximo quadriénio 2013/2017, naquele que será o segundo mandato à
frente dos destinos da edilidade paivense, numa cerimónia que abarrotou por
completo o espaço do Auditório Municipal, e que serviu também, para empossar a
nova Assembleia Municipal, presidida por Gouveia Coelho e cuja maioria também é
detida pelos socialistas.
Foi impressionante a participação popular na cerimónia de
Tomada de Posse dos novos órgãos autárquicos de Castelo de Paiva, sendo de
destacar a presença do anterior autarca de Lousada e do novo edil de Gondomar,
entre deputados à Assembleia da República, autarcas de freguesias vizinhas,
dirigentes associativos e muito povo que, nesta hora de regozijo quis estar ao
lado de Gonçalo Rocha e desejar boa sorte ao edil paivense, para que tenha um
mandato de sucesso e coragem para enfrentar as dificuldades que o cargo exige e
representa.
Ao lado de Gonçalo Rocha, tomaram posse como vereadores do Partido
Socialista e do Executivo Municipal, António Rodrigues, Judite Quintas e José Carvalho, bem como
Norberto Moreira, António Rocha e Vanessa Pereira, pelo PSD, e na sua longa
intervenção, depois da recente missiva dirigida aos paivenses, onde agradeceu a
todos os que participaram activamente no acto eleitoral de 29 de Setembro,
enaltecendo o exercício do direito de voto, especialmente neste momento de
dificuldades acrescidas, o presidente da CM, aproveitou para voltar a agradecer
a confiança depositada na sua candidatura e na sua equipa, assegurando que
continuará a dar o melhor de si para corresponder a essa convicção.
Aos que optaram por outras candidaturas, o autarca de
Castelo de Paiva expressou o profundo respeito pela opção que livremente tomaram, “ sendo certo que serão tratados de forma
justa e igualitária “, evidenciando que continuará a ser o presidente de todos
os paivenses, assegurando-lhes indiscriminadamente a igualdade de tratamento e
de oportunidades nas suas relações com o Município, reforçando a vontade de
continuar a privilegiar, como sempre, uma relação de grande proximidade com as
pessoas e com os problemas do município, com as instituições, as associações e
as colectividades, com todos aqueles impulsionam e contribuem de forma decisiva
para a economia do concelho.
MANTER UMA POLITICA DE PROXIMIDADE
O autarca socialista cumprimentou e saudou todos os autarcas
que tomaram posse, extensivo aos presidentes das Juntas de Freguesia, desejando
que os mandatos que agora iniciam se venham a revelar profícuos para todos, sem
excepção, e sobretudo para os paivenses que os outorgaram, ao mesmo tempo que
deixou também, uma palavra de agradecimento aos autarcas que cessaram funções,
pela dedicação demonstrada e pelo serviço prestado à causa pública, e que, nos
anos decorridos, se empenharam no exercício das suas funções nos órgãos do
Município e das freguesias em prol do desenvolvimento do concelho, destacando
ser sua vontade dar continuidade a uma gestão rigorosa, criteriosa e
transparente, sempre na perspectiva de dar a Castelo de Paiva o progresso e o
desenvolvimento sustentado que precisa e merece e mantendo sempre a politica de
proximidade que foi uma das prioridades e tão bons resultados deu nos primeiros quatro anos de
governação municipal.
Para o presidente Gonçalo Rocha, que protagonizou uma vitória
histórica em Castelo de Paiva, ficando a uma “ unha negra “ de alcançar o
quinto vereador, com uma diferença superior a 2580 votos, “ é preciso agora saber honrar a confiança
que recebemos, uma vez que, maiorias reforçadas são responsabilidades acrescidas,
prometendo manter neste novo mandato, uma postura de trabalho, dedicação,
justiça, rigor, competência e honestidade, procurando sempre a transparência no
processo da gestão municipal.
Orgulhoso pelo trabalho desenvolvido nestes últimos quatro
anos, onde conseguiu reduzir de forma substancial a dívida municipal, e lançar
uma grande aposta nas politicas sociais orientadas para os mais desfavorecidos,
Gonçalo Rocha quer continuar no caminho certo, prometendo trabalhar com
verdadeiro sentido de responsabilidade, para garantir um futuro promissor e
equilibrado para os paivense e Castelo de Paiva.
“ Ao votarem maioritariamente nas candidaturas que o Partido
Socialista protagonizou, os paivenses fizeram-no perspectivando o paradigma de
governação que se encontra plasmado no programa eleitoral que apresentamos “,
destacou Gonçalo Rocha, afirmando que desse modo, “ os paivenses refundaram a
confiança no conjunto de acções e de atitudes que assumimos há quatro anos
atrás, que consubstanciam novas prioridades políticas e, fundamentalmente, uma
nova forma de estar e, ao fazê-lo, reafirmaram inequivocamente a adesão a uma
candidatura e a um projecto que então se anunciou ao concelho com base num
programa de inequívoca ruptura com o passado “, evidenciando a sua satisfação e
orgulho, “ por ter recebido um mandato
muito expressivo dos paivenses para, por Castelo de Paiva, continuar a
trabalhar com verdade, empenho e seriedade, procurando sempre o caminho mais
correcto - e não o caminho mais fácil e mais cómodo “.
Encarando este mandato como a expressão do sentir da
comunidade quanto ao seu futuro, em especial o futuro das novas gerações, o
presidente da CM de Castelo de Paiva considera-o como um desígnio colectivo que
incorpora as aspirações, os anseios e a esperança de todos os que acreditam num
futuro melhor, de todos os que sentem que vale a pena lutar pela sua terra, daí
entender que a escolha dos Paivenses foi inequívoca e só pode ter uma
leitura: “estamos no caminho certo, com
confiança no futuro “.
Fazendo questão de
referir que, “ os paivenses escolheram a atitude, o rumo, o compromisso, enfim,
o programa mais sério e ciente das competências e das capacidades do Município,
aquele que maior seriedade apresentou nas propostas defendidas “, o autarca paivense
destacou que , de uma forma esclarecida, madura e em plena liberdade, os
paivenses manifestaram que são eles quem decide quem ganha e quem perde. Porque
sempre souberam que a seriedade intelectual e política não deriva das palavras
mas sim dos actos e da acção, daí dizerem sim à idoneidade dos projectos em que
se revêem, à garantia de um projecto que lhes assegura um futuro de
estabilidade para o concelho e à confiança que sempre tiveram em quem nunca os
enganou.
“O caminho que quero continuar a seguir está livre de
comprometimentos ou mesmo de apoios de circunstância. Não devo nada a ninguém,
a não ser o profundo agradecimento aos que, de forma alegre e desinteressada, e
na sua maioria jovens, colaboraram na campanha eleitoral. É assim que entendo que
deve ser. Não me sentiria bem nas funções que me estão cometidas se o meu poder
de decisão estivesse condicionado, se não gozasse da minha independência para
decidir em consciência e de acordo com o interesse colectivo, “ disse ainda o
líder do Executivo Municipal.
CONTINUAR UMA GESTÃO RESPONSÁVEL, DE RIGOR E DE SERIEDADE
Recordando a pesada herança recebida no inicio do primeiro
mandato, com equipamentos em estado de degradação, com uma dívida astronómica,
um considerável “ passivo bancário “ e a ausência de crédito junto dos
fornecedores, o edil paivense fundamentou a necessidade de prosseguir politicas
de rigor orçamental, procurando a sustentabilidade financeira e o equilíbrio
das contas públicas, mostrando orgulhoso por ter conseguido uma redução substancial
da dívida e de ter devolvido a credibilidade ao município, insistindo por outro
lado, na necessidade de um desenvolvimento sustentável que tem que passar pela
promoção e valorização do “ capital
social “, do “ capital humano “ e do “ capital natural “ do município,
considerados três eixos estruturantes de
uma visão integradora de desenvolvimento.
A promoção da
solidariedade, nomeadamente através dos mais carenciados e desfavorecidos, com
especial atenção aos jovens e mais idosos, é uma das apostas para continuar no
próximo mandato, assim como a valorização da educação, mantendo o interesse na
formação profissional , procurando ir ao encontro das necessidades do sector
empresarial, sempre na perspectiva da qualificação e de novas oportunidades de
emprego.
Ambiente e valorização das potencialidades turísticas são
outros sectores que o líder do Executivo de Castelo de Paiva não quer descurar
na sua governação, prometendo manter o empenhamento na melhoria das redes de
abastecimento de agua e de saneamento, agora que as novas ETAR’s estão em
construção e, face ao Poder Central, garantiu a continuidade da luta e de uma
postura reivindicativa ao nível das acessibilidades, exigindo a conclusão das
ligações aos grandes eixos rodoviários do litoral, através do da A4, A32 e A41,
não deixando de combater ao lado da população a perda de valência do Tribunal
Judicial e o anunciado encerramento da Repartição de Finanças.
O presidente cessante da Assembleia Municipal, Lopes de
Almeida, felicitou os novos autarcas e,
na tradução de um mandato claro e inequívoco, expresso pela população num acto
cívico que decorreu com toda a normalidade, desejou um bom trabalho a todos,
declarando que, não havendo entraves políticos de qualquer espécie, os novos
eleitos devem dar o seu melhor em prol de Castelo de Paiva e das suas gentes,
enquanto Rocha Pereira, da bancada do PS, usou da palavra para esclarecer que
os socialistas honraram o seu principio e o seu compromisso, no entendimento de
partilha para a constituição da mesa da
AM, que foi recusado pelo PSD, ao mesmo tempo que se congratulou que a bancada
socialista e a proposta para a liderança da AM apresentasse gente com
competência, experiencia politica e “ sangue novo “, reunindo boas condições
para protagonizar um bom trabalho.
Ricardo Jorge, candidato derrotado da AM pelo PSD, subiu à
tribuna para esclarecer que a sua força politica entendia que o partido
vencedor das eleições tinha toda a legitimidade de constituir a mesa, daí a
opção por não apresentar lista alguma e desejando depois as maiores venturas a
todos os eleitos para o novo mandato, referindo que, a postura social democrata
no âmbito da AM será de uma oposição responsável e construtiva, enquanto o
presidente do órgão deliberativo Gouveia Coelho saudou os presentes e as
entidades convidadas, desejou o melhor mandato para todos e referiu que a CM
pode esperar o melhor espírito de cooperação, lealdade e respeito pela
autonomia das suas funções, ao mesmo tempo que lembrou que a AM não deixará de
estar atenta ao drama do desemprego, à pobreza que grassa na região, ao
possível fecho da Repartição de Finanças e à manutenção do Tribunal Judicial,
cada vez esvaziado de mais poderes, evidenciando que se deve conjugar esforços
no sentido de ajudar a resolver os grandes problemas que, aos vários níveis,
afectam o concelho.
Após a tomada de posse dos membros do Executivo e da
Assembleia Municipal e da intervenção do novo edil paivense, realizou-se a
primeira sessão da Assembleia Municipal, onde foi eleita a Mesa deste órgão
deliberativo, tendo a lista socialista liderada por Gouveia Coelho recolhido
ampla maioria, ficando completa com a eleição de Carla Freitas para 1º
Secretário e José Vieira Gonçalves como 2º Secretário.
Recorde-se que, ao nível das Juntas de Freguesia, Joaquim
Martins é o presidente da União das Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso,
José António Vilela lidera os destinos da União das Freguesias de Sobrado e
Bairros, Filipe Moura continua na liderança da freguesia de Fornos, Victor
Quintas é o novo presidente da Junta de Freguesia de Real, tal como Agostinho
Monteiro vai presidir aos destinos da freguesia de S. Martinho e Joselina
Casaca é a nova autarca de Santa Maria de Sardoura.
Carlos Oliveira
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