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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Depois de uma histórica vitória nas autárquicas
GONÇALO ROCHA TOMOU POSSE NO SÁBADO PARA O SEGUNDO MANDATO EM CASTELO DE PAIVA
* autarca quer manter uma politica de proximidade e uma gestão de seriedade e de rigor


Depois do Partido Socialista ter vencido com ampla vantagem as eleições autárquicas de final de Setembro, o presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, tomou posse na tarde do passado Sábado, para o próximo quadriénio 2013/2017, naquele que será o segundo mandato à frente dos destinos da edilidade paivense, numa cerimónia que abarrotou por completo o espaço do Auditório Municipal, e que serviu também, para empossar a nova Assembleia Municipal, presidida por Gouveia Coelho e cuja maioria também é detida pelos socialistas.




Foi impressionante a participação popular na cerimónia de Tomada de Posse dos novos órgãos autárquicos de Castelo de Paiva, sendo de destacar a presença do anterior autarca de Lousada e do novo edil de Gondomar, entre deputados à Assembleia da República, autarcas de freguesias vizinhas, dirigentes associativos e muito povo que, nesta hora de regozijo quis estar ao lado de Gonçalo Rocha e desejar boa sorte ao edil paivense, para que tenha um mandato de sucesso e coragem para enfrentar as dificuldades que o cargo exige e representa.
Ao lado de Gonçalo Rocha, tomaram posse como vereadores do Partido Socialista e do Executivo Municipal, António Rodrigues,  Judite Quintas e José Carvalho, bem como Norberto Moreira, António Rocha e Vanessa Pereira, pelo PSD, e na sua longa intervenção, depois da recente missiva dirigida aos paivenses, onde agradeceu a todos os que participaram activamente no acto eleitoral de 29 de Setembro, enaltecendo o exercício do direito de voto, especialmente neste momento de dificuldades acrescidas, o presidente da CM, aproveitou para voltar a agradecer a confiança depositada na sua candidatura e na sua equipa, assegurando que continuará a dar o melhor de si para corresponder a essa convicção.
Aos que optaram por outras candidaturas, o autarca de Castelo de Paiva expressou o profundo respeito pela opção que livremente tomaram,  “ sendo certo que serão tratados de forma justa e igualitária “, evidenciando que continuará a ser o presidente de todos os paivenses, assegurando-lhes indiscriminadamente a igualdade de tratamento e de oportunidades nas suas relações com o Município, reforçando a vontade de continuar a privilegiar, como sempre, uma relação de grande proximidade com as pessoas e com os problemas do município, com as instituições, as associações e as colectividades, com todos aqueles impulsionam e contribuem de forma decisiva para a economia do concelho.

MANTER UMA POLITICA DE PROXIMIDADE
O autarca socialista cumprimentou e saudou todos os autarcas que tomaram posse, extensivo aos presidentes das Juntas de Freguesia, desejando que os mandatos que agora iniciam se venham a revelar profícuos para todos, sem excepção, e sobretudo para os paivenses que os outorgaram, ao mesmo tempo que deixou também, uma palavra de agradecimento aos autarcas que cessaram funções, pela dedicação demonstrada e pelo serviço prestado à causa pública, e que, nos anos decorridos, se empenharam no exercício das suas funções nos órgãos do Município e das freguesias em prol do desenvolvimento do concelho, destacando ser sua vontade dar continuidade a uma gestão rigorosa, criteriosa e transparente, sempre na perspectiva de dar a Castelo de Paiva o progresso e o desenvolvimento sustentado que precisa e merece e mantendo sempre a politica de proximidade que foi uma das prioridades e tão bons  resultados deu nos primeiros quatro anos de governação municipal.
Para o presidente Gonçalo Rocha, que protagonizou uma vitória histórica em Castelo de Paiva, ficando a uma “ unha negra “ de alcançar o quinto vereador, com uma diferença superior a 2580 votos,  “ é preciso agora saber honrar a confiança que recebemos, uma vez que, maiorias reforçadas são responsabilidades acrescidas, prometendo manter neste novo mandato, uma postura de trabalho, dedicação, justiça, rigor, competência e honestidade, procurando sempre a transparência no processo da gestão municipal.
Orgulhoso pelo trabalho desenvolvido nestes últimos quatro anos, onde conseguiu reduzir de forma substancial a dívida municipal, e lançar uma grande aposta nas politicas sociais orientadas para os mais desfavorecidos, Gonçalo Rocha quer continuar no caminho certo, prometendo trabalhar com verdadeiro sentido de responsabilidade, para garantir um futuro promissor e equilibrado para os paivense e Castelo de Paiva.
Ao votarem maioritariamente nas candidaturas que o Partido Socialista protagonizou, os paivenses fizeram-no perspectivando o paradigma de governação que se encontra plasmado no programa eleitoral que apresentamos “, destacou Gonçalo Rocha, afirmando que desse modo, “ os paivenses refundaram a confiança no conjunto de acções e de atitudes que assumimos há quatro anos atrás, que consubstanciam novas prioridades políticas e, fundamentalmente, uma nova forma de estar e, ao fazê-lo, reafirmaram inequivocamente a adesão a uma candidatura e a um projecto que então se anunciou ao concelho com base num programa de inequívoca ruptura com o passado “, evidenciando a sua satisfação e orgulho,  “ por ter recebido um mandato muito expressivo dos paivenses para, por Castelo de Paiva, continuar a trabalhar com verdade, empenho e seriedade, procurando sempre o caminho mais correcto - e não o caminho mais fácil e mais cómodo “.
Encarando este mandato como a expressão do sentir da comunidade quanto ao seu futuro, em especial o futuro das novas gerações, o presidente da CM de Castelo de Paiva considera-o como um desígnio colectivo que incorpora as aspirações, os anseios e a esperança de todos os que acreditam num futuro melhor, de todos os que sentem que vale a pena lutar pela sua terra, daí entender que a escolha dos Paivenses foi inequívoca e só pode ter uma leitura:  “estamos no caminho certo, com confiança no futuro “.
 Fazendo questão de referir que, “ os paivenses escolheram a atitude, o rumo, o compromisso, enfim, o programa mais sério e ciente das competências e das capacidades do Município, aquele que maior seriedade apresentou nas propostas defendidas “, o autarca paivense destacou que , de uma forma esclarecida, madura e em plena liberdade, os paivenses manifestaram que são eles quem decide quem ganha e quem perde. Porque sempre souberam que a seriedade intelectual e política não deriva das palavras mas sim dos actos e da acção, daí dizerem sim à idoneidade dos projectos em que se revêem, à garantia de um projecto que lhes assegura um futuro de estabilidade para o concelho e à confiança que sempre tiveram em quem nunca os enganou.
“O caminho que quero continuar a seguir está livre de comprometimentos ou mesmo de apoios de circunstância. Não devo nada a ninguém, a não ser o profundo agradecimento aos que, de forma alegre e desinteressada, e na sua maioria jovens, colaboraram na campanha eleitoral. É assim que entendo que deve ser. Não me sentiria bem nas funções que me estão cometidas se o meu poder de decisão estivesse condicionado, se não gozasse da minha independência para decidir em consciência e de acordo com o interesse colectivo, “ disse ainda o líder do Executivo Municipal.

CONTINUAR UMA GESTÃO RESPONSÁVEL, DE RIGOR E DE SERIEDADE
Recordando a pesada herança recebida no inicio do primeiro mandato, com equipamentos em estado de degradação, com uma dívida astronómica, um considerável “ passivo bancário “ e a ausência de crédito junto dos fornecedores, o edil paivense fundamentou a necessidade de prosseguir politicas de rigor orçamental, procurando a sustentabilidade financeira e o equilíbrio das contas públicas, mostrando orgulhoso por ter conseguido uma redução substancial da dívida e de ter devolvido a credibilidade ao município, insistindo por outro lado, na necessidade de um desenvolvimento sustentável que tem que passar pela promoção  e valorização do “ capital social “, do “ capital humano “ e do “ capital natural “ do município, considerados três eixos estruturantes  de uma visão integradora de desenvolvimento.
 A promoção da solidariedade, nomeadamente através dos mais carenciados e desfavorecidos, com especial atenção aos jovens e mais idosos, é uma das apostas para continuar no próximo mandato, assim como a valorização da educação, mantendo o interesse na formação profissional , procurando ir ao encontro das necessidades do sector empresarial, sempre na perspectiva da qualificação e de novas oportunidades de emprego.
Ambiente e valorização das potencialidades turísticas são outros sectores que o líder do Executivo de Castelo de Paiva não quer descurar na sua governação, prometendo manter o empenhamento na melhoria das redes de abastecimento de agua e de saneamento, agora que as novas ETAR’s estão em construção e, face ao Poder Central, garantiu a continuidade da luta e de uma postura reivindicativa ao nível das acessibilidades, exigindo a conclusão das ligações aos grandes eixos rodoviários do litoral, através do da A4, A32 e A41, não deixando de combater ao lado da população a perda de valência do Tribunal Judicial e o anunciado encerramento da Repartição de Finanças.
O presidente cessante da Assembleia Municipal, Lopes de Almeida,  felicitou os novos autarcas e, na tradução de um mandato claro e inequívoco, expresso pela população num acto cívico que decorreu com toda a normalidade, desejou um bom trabalho a todos, declarando que, não havendo entraves políticos de qualquer espécie, os novos eleitos devem dar o seu melhor em prol de Castelo de Paiva e das suas gentes, enquanto Rocha Pereira, da bancada do PS, usou da palavra para esclarecer que os socialistas honraram o seu principio e o seu compromisso, no entendimento de partilha para a constituição  da mesa da AM, que foi recusado pelo PSD, ao mesmo tempo que se congratulou que a bancada socialista e a proposta para a liderança da AM apresentasse gente com competência, experiencia politica e “ sangue novo “, reunindo boas condições para protagonizar um bom trabalho.
Ricardo Jorge, candidato derrotado da AM pelo PSD, subiu à tribuna para esclarecer que a sua força politica entendia que o partido vencedor das eleições tinha toda a legitimidade de constituir a mesa, daí a opção por não apresentar lista alguma e desejando depois as maiores venturas a todos os eleitos para o novo mandato, referindo que, a postura social democrata no âmbito da AM será de uma oposição responsável e construtiva, enquanto o presidente do órgão deliberativo Gouveia Coelho saudou os presentes e as entidades convidadas, desejou o melhor mandato para todos e referiu que a CM pode esperar o melhor espírito de cooperação, lealdade e respeito pela autonomia das suas funções, ao mesmo tempo que lembrou que a AM não deixará de estar atenta ao drama do desemprego, à pobreza que grassa na região, ao possível fecho da Repartição de Finanças e à manutenção do Tribunal Judicial, cada vez esvaziado de mais poderes, evidenciando que se deve conjugar esforços no sentido de ajudar a resolver os grandes problemas que, aos vários níveis, afectam o concelho.
Após a tomada de posse dos membros do Executivo e da Assembleia Municipal e da intervenção do novo edil paivense, realizou-se a primeira sessão da Assembleia Municipal, onde foi eleita a Mesa deste órgão deliberativo, tendo a lista socialista liderada por Gouveia Coelho recolhido ampla maioria, ficando completa com a eleição de Carla Freitas para 1º Secretário e José Vieira Gonçalves como 2º Secretário.
Recorde-se que, ao nível das Juntas de Freguesia, Joaquim Martins é o presidente da União das Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, José António Vilela lidera os destinos da União das Freguesias de Sobrado e Bairros, Filipe Moura continua na liderança da freguesia de Fornos, Victor Quintas é o novo presidente da Junta de Freguesia de Real, tal como Agostinho Monteiro vai presidir aos destinos da freguesia de S. Martinho e Joselina Casaca é a nova autarca de Santa Maria de Sardoura.



Carlos Oliveira

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