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quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Mais empresas localizadas na freguesia de Sobrado
Executivo de Gonçalo Rocha continua o périplo visitando pequenas e médias indústrias
·      BRADCO FOI NOVAMENTE DISTINGUIDA PELA REVISTA “ EXAME “



Prosseguindo o âmbito de anteriores visitas a empresas do concelho, o Executivo Municipal de Castelo de Paiva, liderado por Gonçalo Rocha, continuou o périplo das visitas a várias unidades fabris, localizadas na Zona Industrial de Felgueiras, e na freguesia de Sobrado, aproveitando a oportunidade para reunir com as respectivas gerências e a contactar os trabalhadores, deixando um palavra de estimulo e incentivo nestes tempos mais difíceis que fragilizam a economia portuguesa.


Nesta segunda abordagem a unidades fabris localizadas nesta Zona Industrial, localizada na periferia da sede do município, o presidente Gonçalo Rocha privilegiou novamente pequenas e médias empresas, unidades fabris com estruturas modelo, excelentes casos de sucesso, como a Bradco SA – Industria de Marroquinaria, que pelo segundo ano consecutivo recebeu da conceituada Revista Exame, a distinção de  “ Empresa Gazela “ , pelo seu rápido crescimento.
Acompanhado pelo Vice-Presidente António Rodrigues e pelo Vereador José Manuel Carvalho, o edil paivense começou por visitar a Granipaiva, empresa de transformação de mármores e granitos, onde foi recebido pelo gerente António Soares, que mostrou as instalações fabris e deu a conhecer as recentes quebras de produção e a redução do volume de negócios, face à decadência constante do sector da construção civil e das obras públicas.
Fundada em 1995, esta empresa emprega 13 trabalhadores e para além do mercado interno, a sua produção segue também para a Europa, nomeadamente para França e Espanha, sendo que a Alemanha deixou de ser a aposta forte na exportação, apesar de ser uma empresa altamente especializada em jazigos, lareiras, fogões de sala e produtos similares.
Já nas instalações do CACE – Centro de Apoio à  Criação de Empresas do Tâmega e Vale do Sousa, localizado nesta zona industrial da freguesia de Sobrado, o Executivo Municipal esteve na fábrica “ Compromisso Aceite “, dedicada ao sector do calçado, uma pequena industria com 15 trabalhadores, que sob a gerência de Maria do Céu, labora em regime de subcontrato para o Grupo Catalã, de Oliveira de Azeméis, produzindo calçado de bom nível para o mercado externo.
Na MBS – Montagem de calçado, ficou-se a conhecer a dinâmica de um pequena empresa, com 13 trabalhadores, que actua na área da montagem final do calçado e na sua embalagem, uma empresa dinâmica que, segundo o gerente Ricardo Barbosa, trabalha também em regime de subcontrato para várias empresas, com destaque para o Grupo Catalã, liderado por Carlos Queirós.
Com quase 150 colaboradores, a Bradco – Industria de Marroquinaria é uma empresa de sucesso e procura responder da melhor forma, às exigências dos diferentes mercados externos para onde a empresa direcciona a sua produção ( desde a Europa á Ásia ) e para alcançar os desafios orientados para a marroquinaria de luxo, depois de ter atingido um excelente nível no mercado das braceletes de luxo.
Na abordagem com a gerente Rosa Paiva, o presidente Gonçalo Rocha ficou a conhecer a estratégia desta empresa modelo, que em Abril deste ano, inaugurou o seu pólo produtivo de marroquinaria e a nova distinção atribuída pelo segundo ano consecutivo pela Revista Exame que, tendo em conta o notável crescimento evidenciado pela empresa, sustentada desde a sua fundação em 2005 pela empresa suíça Brasport,  foi galardoada com o importante prémio “ Empresa Gazela “.
Apesar da  produção ter baixado ligeiramente no ultimo ano, motivada por um quebra de encomendas, a empresa recuperou rapidamente e está de novo em fase decrescimento, não só pela parceria estabelecida com o Grupo Swatch, mas também pelo projecto de marroquinaria “ topo de gama “ que a empresa suíça vai acolher em breve.
No decorrer do périplo, o Executivo Paivense esteve na fábrica de calçado  Saltypula, também uma empresa de sucesso, que tem tido um crescimento relevante, sob a liderança de Cátia Rodrigues, ocupando 22 trabalhadoras e laborando também em regime de subcontrato, produzindo para a empresa Four Ever, que direcciona a produção para vários países europeus, com destaque para a vizinha Espanha.
 Mais tarde, Gonçalo Rocha e a sua equipa municipal, estiveram na Oficina Pinta Paiva – dedicada aos serviços de pintura e reparação automóvel sob a gerência de José Mendes, bem como na Paiva Doce – fabrico e comércio de panificação e pastelaria,  outra empresa de sucesso já com 22 trabalhadores e um volume de negócio superior a 1 milhão de euros, que apostou forte na produção de fresco e ultracongelado, e que agora, segundo o sócio - gerente António Novais,  está a expandir o negócio para o mercado do Luxemburgo, onde tem uma instalações modernas e mais 10 trabalhadores, com potencial  para servir com qualidade uma ampla comunidade portuguesa.
Os responsáveis municipais ainda tiveram tempo de visitar a ACIP – Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva, onde neste momento está a decorrer várias acções de formação para desempregados, com cerca de 200 formandos repartidos por cinco turmas para o período da manha e da tarde, em área de “ Gestão e Qualidade “ e Higiene e Segurança no Trabalho “, estando previstas outras acções para breve, em horário pós – laboral e destinado a activos.
No final, o presidente Gonçalo Rocha fez um balanço bastante positivo destas visitas, mostrando-se satisfeito por constatar o bom funcionamento destas empresas, que sustentam muitos postos de trabalho, importantes num concelho que sofre com o aumento do desemprego, evidenciando a gestão dinâmica e eficiente que apresentam, apesar de todas as dificuldades que se conhecem, face à actual conjectura económica, assegurando que tudo fará para acompanhar a realidade empresarial do concelho, e trabalhando cada vez mais, no sentido de estimular o investimento, dinamizar a economia local e tentar atrair mais emprego para o concelho, pelo que, no mesmo âmbito, outras visitas se vão concretizar até ao final do mandato, privilegiando outros sectores de actividade.

GIRP/Carlos Oliveira

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