Prorrogou protocolo do programa do Transporte Solidário com BVCP
Câmara de Castelo de Paiva estabeleceu apoio para emergências de violência doméstica
Procurando garantir a continuidade do serviço do Transporte Solidário, iniciado pela autarquia paivense em Fevereiro do corrente ano, a CM de Castelo de Paiva prorrogou recentemente, por novo período de três meses, o Protocolo de Colaboração existente com a Associação Humanitária dos Bombeiros de Castelo de Paiva, representada pelo seu presidente João Dias, promovendo assim a cooperação e uma importante parceria entre as duas entidades, em matéria de transporte de doentes mais necessitados e não urgentes, para consultas, tratamentos ou exames complementares de diagnóstico.
Recorde-se que, a prestação deste serviço, orientado para o transporte gratuito de doentes que precisam de tratamentos médicos, que foi assumido como uma das promessas eleitorais do presidente Gonçalo Rocha, vem dar resposta aos munícipes mais carenciados, numa altura em que alguns admitem mesmo, ter faltado a consultas e tratamentos por falta de dinheiro.
Esta parceria, agora concretizada, surge tendo em conta as competência e atribuições dos Bombeiros Voluntários no transporte de doentes urgentes e não urgentes aos respectivos hospitais, centros de saúde e outros locais de tratamento e consultas, para além do papel também preponderante do Município de Castelo de Paiva na prossecução de objectivos e fins, dentro das suas próprias atribuições e competências, nomeadamente, encontrar respostas eficazes para as necessidades das pessoas mais desprotegidas, sendo que a situação económica que o país atravessa é hoje um problema reconhecidamente grave, que atinge um grande número de pessoas, com consequências na satisfação das necessidades básicas, exigindo dos poderes públicos maior intervenção, garantindo-lhes e facilitando-lhes o acesso a determinados recursos, bens e serviços, pelo que, ambas as entidades, reconheceram a necessidade urgente, de criar alternativas de transporte para doentes não urgentes de forma a que os estratos sociais mais desfavorecidos tenham acesso aos vários serviços de saúde.
APOIO A SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA AO NÍVEL DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Entretanto, a CM de Castelo de Paiva, através do presidente Gonçalo Rocha, e a Associação para a Promoção Social e Profissional de Castelo de Paiva, representada pela presidente Dr.ª Sandra Neves, assinaram esta semana, um protocolo de colaboração que tem como principal objectivo a cooperação entre a APSPCP e o Município de Castelo de Paiva no âmbito do combate à violência doméstica e do apoio às respectivas vítimas, pretendendo-se através dele assegurar uma alternativa de alojamento/acolhimento temporário e imediato, no concelho de Castelo de Paiva ou nas regiões próximas, às vítimas de violência doméstica que dele careçam, assim como um acompanhamento de proximidade às mesmas.
Para o edil Gonçalo Rocha, a violência doméstica é hoje um problema reconhecidamente grave, que atinge um grande número de pessoas, com consequências nefastas não só para as próprias vítimas mas também para a sociedade em geral, sendo indiscutível a necessidade da intervenção de todos no sentido da prevenção e erradicação deste problema e também da protecção da vítima, daí o empenhamento da Câmara Municipal nesta matéria, procurando minimizar o desconforto humano nestas situações de emergência.
Poderão beneficiar do alojamento/acolhimento previsto neste protocolo, todas as vítimas de violência doméstica que o solicitem em qualquer uma das entidades do concelho de Castelo de Paiva que integram a Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica (a APSPCP e a Guarda Nacional Republicana – Posto de Castelo de Paiva) e que, por razões de segurança, de necessidade de afastamento do agressor ou por outras causas a este imputáveis, tenham abandonado a sua habitação ou pretendam fazê-lo, e não possam ser de imediato integradas em alguma das infra-estruturas públicas de acolhimento já existentes (casas de abrigo).
GIRP/Carlos Oliveira
porque é que continuam a ser as vitimas a sair de casa e não os agressores? as vitimas acabam por ser duplamente vitimas pois o sistema está do lado do agressor. justiça injusta
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