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sexta-feira, 27 de julho de 2012


 Autarquia vai reordenar espaço público do centro da vila

A Câmara de Cinfães vai reordenar o espaço público, melhorar o trânsito automóvel e a mobilidade dos peões no centro da vila, no âmbito de um projeto que prevê obras estimadas em mais de 1,5 milhões de euros.

O presidente da autarquia, Pereira Pinto, disse hoje à agência Lusa que a intervenção se centrará na principal rua da vila, a General Humberto Delgado.


“É uma rua que, ao longo das últimas décadas, tem tido várias intervenções em termos de saneamento, abastecimento de água e iluminação pública e os pavimentos encontram-se com um certo grau de degradação”, explicou.

Segundo o autarca do Norte do distrito de Viseu, os pavimentos serão requalificados, os passeios alargados e a via, que hoje tem dois sentidos, passará a ter apenas um.

“É a rua com mais comércio da vila de Cinfães e não tem qualquer zona de estacionamento ao longo do traçado. Pretendemos transformá-la numa via com um só sentido e, no outro, ficarão espaços para estacionamento”, avançou.

A autarquia aproveitará para renovar as infraestruturas de saneamento, abastecimento de água e iluminação e para instalar fibra ótica em todo o traçado.

Pereira Pinto referiu que haverá também alterações noutros espaços públicos, nomeadamente junto ao edifício dos Paços do Concelho e do tribunal, de forma a criar a “Praça do Município”.

“Atualmente, quando são as comemorações do 25 de Abril e do 10 de junho, durante o hastear da bandeira as nossas associações humanitárias têm de perfilar na rua e o trânsito fica cortado durante esse espaço de tempo”, contou.

Essa praça, que ficará adstrita aos Paços do Concelho, dará também “mais comodidade e segurança” aos peões, que hoje têm que atravessar em zonas sem passadeiras.

Esta semana, o executivo aprovou o projeto de execução, mas o autarca não aponta datas para o lançamento do concurso da obra.

“Se não fosse a lei dos compromissos, poderia lançar o concurso de imediato. Mas, tendo em consideração a paralisia que nos é feita com esta lei injusta que meteu os 308 municípios no mesmo saco, temos de ter os pés bem assentes na terra”, afirmou o autarca socialista.



Lusa

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