Contestando a decisão anunciada pelo Secretário de Estado das Obras Públicas
PRESIDENTES DAS CÂMARA DE CASTELO DE PAIVA E CINFÃES RECLAMAM CONSTRUÇÃO DO IC35 ATÉ ENTRE-OS-RIOS
Os presidentes das Câmaras Municipais de Castelo de Paiva e Cinfães, Gonçalo Rocha e Pereira Pinto, anunciaram hoje uma tomada de posição conjunta, contestando a possível intenção do Governo, em avançar somente com a construção de um pequeno troço de 4 km do IC 35, entre Penafiel e Rãns, ignorando a urgente necessidade da obra na sua totalidade, até à Ponte de Entre-os-Rios /Castelo de Paiva.
A este propósito, o autarca paivense mostra-se revoltado e descontente com tal decisão, na medida em que apenas se contempla um curto troço urbano da periferia de Penafiel e logo na zona da EN 106 que apresenta menor índice de sinistralidade, exigindo que o Governo avance com a construção desta acessibilidade, prometida em 2001 no “ memorando “ de António Guterres, na sua totalidade, servindo também os concelhos de Castelo de Paiva, Cinfães e Marco de Canaveses, evidenciando que esta estrutura rodoviária, que há muito já devia estar concluída e em utilização, é fundamental para o desejado desenvolvimento desta região do Vale do Sousa e Tâmega.
Não se compreende – refere o edil paivense – que depois de tanto tempo de espera e de martírio, se anuncie agora, apenas a construção de um pequeno troço, que embora útil no contexto desta importante acessibilidade, quase nada vem beneficiar as terras de Castelo de Paiva e Cinfães, caracterizadas como zonas deprimidas e que mais sofrem o peso da interioridade, sem ligações condignas aos grandes centros e aos principais eixos rodoviários do Litoral.
Recorde-se que a construção do IC 35 é uma velha aspiração das populações dos concelhos de Penafiel, Castelo de Paiva, Marco de Canaveses, e Cinfães, fundada na convicção de que tal construção, como se pode constatar no respectivo estudo de impacto ambiental, “ produzirá melhorias a vários níveis, pelo aumento da acessibilidade, essencialmente junto aos nós, maior facilidade de escoamento de produtos, o que se revelará muito positivo devido à grande actividade de extracção de granitos existente no local, potenciando ainda, a instalação de novas actividades, a redução dos tempos de viagem e custos de combustível, poupança de materiais e maior segurança na circulação viária, tendo em conta o nível de sinistralidade que apresenta a actual EN 106, diariamente com um intenso fluxo de pesados de mercadorias ”.
A construção do IC35 é fundamental para a redução das assimetrias regionais, a interioridade e o isolamento das populações e, o presidente Gonçalo Rocha evidencia que, foi neste contexto, a partir da tragédia da Ponte Hintze Ribeiro, que a esperança da rápida construção do prometido IC35 se criou, consolidando-se na recente concretização das obras do lado de Castelo de Paiva, na construção da nova ponte e nos poucos quilómetros que separam a travessia sobre o Douro e a EN 106, quase sempre congestionada de tráfego e um verdadeiro calvário de todos aqueles que, por esta estrada, todos os dias têm que circular, atravessando zonas de forte densidade populacional.
Partilhando as mesmas preocupações do edil de Cinfães, o presidente da CM de Castelo de Paiva realça que, não se pode contrariar agora, aquilo que durante anos foi prometido e nunca cumprido, até porque não faz sentido nenhum avançar com um pequeno troço e deixar para as “ calendas gregas “ o restante trajecto do IC35 até Entre-os-Rios, a aguardar por melhores dias, ou por uma conjectura económica mais favorável, sendo fundamental avançar com a construção da acessibilidade no seu todo e não apenas num pequeno percurso do lado onde a circulação rodoviária está mais facilitada, sendo que, esta é uma obra há muito reivindicada por ambos municípios, e que se apresenta como uma mais-valia para a economia local, com claros ganhos de tempo e custos logísticos, aliando-se uma clara melhoria da capacidade de atracção e fixação do tecido económico, resultando em criação de empregos nestes concelhos de Castelo de Paiva e Cinfães, com taxas elevadíssimas de desemprego.
Nestes termos, Castelo de Paiva e Cinfães, na margem esquerda do Douro, reclamam a construção desta acessibilidade na sua totalidade, na certeza de que o IC 35, mesmo sem perfil de auto-estrada, terá que garantir um acesso mais rápido e seguro à A4 e ao Vale do Sousa, região onde se localiza o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e outros importantes equipamentos públicos e privados.
Assim, as autarquias de Castelo de Paiva e Cinfães manifestaram hoje, a vontade e o propósito de remeter uma carta ao Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, evidenciando o seu forte descontentamento pelo facto de não avançar a obra na sua totalidade, consignada na 1ª fase do trajecto, entre a A4 em Penafiel e Entre-os Rios.
GIRP/Carlos Oliveira
Ministro Socialista vem a Castelo de Paiva anunciar IC 35 em campanha eleitoral de 2009.
ResponderEliminarDepois das eleições o mesmo ministro deu o dito por não dito.
ONDE ESTAVAM OS AUTARCAS DE CASTELO DE PAIVA? Protestaram? Fizeram caravanas? Anunciaram medidas? NADA!NADA!
Agora - talvez porque o Governo é outro partido - vem chorar sobre o "leite derramado". É a história do costume.
PELO MENOS JÁ ALGUEM COMENTA. ANDAM TODOS A DORMIR E NINGUÉM FAZ NADA EM PROL DO ESENVOLVIMENTO C. PAIVA. JÁ PASARAM 11 ANOS QUE ESSA PONTE CAIU.
ResponderEliminarEsses autarcas não fizeram caravanas. Fizeram foi campismo. Cada um acampou na sua autarquia e sem muito ruído, para não acordar os vizinhos...
ResponderEliminarEste comentário já tem teias de aranha.....
ResponderEliminarO comentário de 26 de Julho das 10.03 já tem teias de aranha
ResponderEliminarÓ ANÓNIMO DAS 10:03, ÉS DO PSD? ENTÃO É BOM QUE NADA SE FAÇA... É POR CAUSA DE PESSOAS COMO TU QUE CASTELO DE PAIVA ESTÁ COMO ESTÁ..
ResponderEliminarMesmo assim acabar a 222 para a V.da Feira ficará mais em conta ! Não ?
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