Gonçalo Rocha receia
dificuldades financeiras
Autarca de Castelo de
Paiva preocupado com a nova Lei dos
Compromissos
O presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, mostrou-se ontem bastante preocupado com a possível decisão de ser implementada a nova Lei dos Compromissos, sendo que, a não ser efectivadas as normais transferência das receitas do Estado, a sua autarquia poderá não ter dinheiro suficiente para pagar, futuramente, os salários aos funcionários municipais.
O edil lembrou que a
actual gestão de Castelo de Paiva, de maioria socialista, herdou do anterior
executivo, uma dívida de 18 milhões de euros, o que se traduz num encargo anual
à banca de 1,5 milhões de euros. " O país tem de parar um pouco e quem
decide tem de pensar que há pessoas que vivem em cada um dos seus
concelhos", acrescentou o autarca.
Gonçalo Rocha frisou
também, que os cofres do município têm cada vez mais dificuldade de suportar
outros encargos, nomeadamente os cerca três milhões de euros anuais só em
salários. Segundo o autarca, se a Lei dos Compromissos, "absolutamente
constrangedora", for implementada, obrigando os municípios a pagar no
prazo de 90 dias, poderão estar em causa vários investimentos no concelho,
"hipotecando o futuro", por isso evidenciou, “ esperar que exista bom
senso, porque eu não tenho que pagar pelos erros graves que outros cometeram".
O Presidente da Câmara
Municipal sublinha o projecto da nova área de Acolhimento Empresarial de
Castelo de Paiva, cuja candidatura, no valor de cinco milhões de euros, já foi
apresentada. O edil receia que, face às dificuldades financeiras, o município
possa não reunir condições para suportar a sua parte do investimento.
Para o autarca, aquela
infra-estrutura é fundamental para garantir a atracção e fixação de empresas
que geram postos de trabalho, num concelho com "taxas elevadíssimas de
desemprego". " Temos casos de fome no concelho, de pessoas a virem
constantemente à câmara municipal pedir ajuda alimentar frequentemente. Mas nós
não temos capacidade de resposta para ajudar", lamentou Gonçalo Rocha,
aludindo aos constrangimentos financeiros do município e à situação económica
do concelho.
GIRP/CO
terão que pensar em despedimentos!mesmo que isso custe votos
ResponderEliminarAfinal, na oposição, Gonçalo Rocha dizia que na Câmara havia muitos Doutores com ordenados chorudos.
ResponderEliminarComo Presidente manteve todos os Doutores mesmo dizendo que eram demais. Não contente, ainda contratou mais pessoas para a Câmara.Alguns mesmo não sendo "Doutores " recebem como que sejam.Agora, vem dizer que não há dinheiro para pagar ordenados e culpar outros pelos seus próprios erros.
Porque não despedir os que assinaram o acordo com a Troyka !...
ResponderEliminarCamarada sem dinheiro não há vicio não pagues horas extras aplica o banco de horas,nada de dias de ferias
ResponderEliminarquando fazem anos ,nada de tolerancias de ponto ,Portugal tem malandros mas na camara é o cumulo o fundo da canastra a maioria pelo almoço são caros .
Mas tem dinheiro para contratar mais dois... com ordenados chorudos...
ResponderEliminarA Jurista é militante do PS e secretária da Junta de Padorido... Coincidência
Este presidente devia ter vergonha na cara e pedir desculpas aos paivenses pelo que, na sua campanha eleitoral, fez acreditar os paivenses "Câmara Municipal em falência técnica". E agora?! Temos dinheiro para contratações? Isto para já não falar na contratação, mais que conveniente, do Sr ASAE. Este tipo de gestão denota grande inépcia por parte do presidente...
ResponderEliminarDoutores e doutores e até são chefes das obras ; sabe tanto! SERÁ QUE FEZ ALGUM CURSO COM A INDEMINIZAÇÃO QUE RECEBEU PARA TROCAR CHEFIA....ONDE ESTA A CRISE O CAMARADA GONCALO? para jutificar a admissão da ruiva
ResponderEliminarPorque reclamar que a crise nao e para todos pois ha funcionarios que recebem mais em horas que outros em vencimento,fora as outras beneces,