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segunda-feira, 10 de outubro de 2011


voltou a ser um grande sucesso
*milhares de pessoas conviveram com a ruralidade da época

A ADEP – Associação de Defesa do Património Histórico e Cultural de Castelo de Paiva voltou a garantir um rotundo sucesso, em mais uma edição da Feira do Século XIX, uma iniciativa de sucesso que voltou a merecer o apoio da Câmara Municipal e que ontem acolheu milhares de visitantes no Parque das Tílias, em Sobrado


Com sempre, tratou-se de recriar um evento que, a nível concelhio, envolve sempre diversas associações locais e procura mostrar, com algum rigor, uma época através da representação de valores e tradições de outrora.
Junto ao edifício da antiga Casa do Povo, na zona da Frutuária, história voltou a repetir-se e a realização continua a assumir as vertentes pedagógicas, cultural e social, sendo recriado, através dos trajes, dos artesãos, dos comerciantes dos produtos agrícolas e animais domésticos, da musica tradicional e da animação de rua, do próprio ambiente vivido numa verdadeira feira de tempos já recuados.
Durante a manhã, o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Rocha, o Vereador da Cultura, José Manuel Carvalho, o presidente da Junta de Freguesia de Sobrado José António Vilela, e também Martinho Rocha, presidente da ADEP, estiveram no recinto e participaram na entrega dos Certificados de Presença aos participantes, tendo o edil Gonçalo Rocha deixou rasgados elogios a esta iniciativa da ADEP, referindo a propósito que, “ ao tentar caracterizar-se algumas actividades que faziam parte do quotidiano das pessoas da época, estamos a recuperar velhos costumes e a reconstruir cenários já há muito esquecidos e também desconhecidos para muita gente, especialmente para os mais jovens “.
Considerando que estas manifestações devem ser incentivadas e muito acarinhadas, o presidente da Câmara Municipal destacou  que, “ para além de fazer reviver o passado, este tipo de realização, que já é uma referência turística do concelho, permite-nos respeitar, ainda mais, as nossas verdadeiras origens “.
A comercialização de produtos agrícolas, a presença de diversos artífices, a venda do artesanato regional e dos animais domésticos, a mostra dos utensílios agrícolas, as danças e costumes de outrora, o vinho novo, a cozinha tradicional da época e o baile à moda antiga, foram argumentos de peso e de grande interesse deste certame que, continua a ter grande adesão popular e impacto cultural, onde a animação e a componente etnográfica, com a participação e envolvimento de ranchos folclóricos do concelho, grupos de tocadores de concertina e de cantares ao desafio continuam a merecer particular destaque, atraindo milhares de visitantes, numa contagiante alegria e entusiasmo que marca positivamente este evento anual e que se traduz num emblemático e cativante quadro pitoresco, da vivência rural dos antepassados paivenses.
Martinho Rocha, actual presidente da ADEP, mostrou-se bastante satisfeito com a adesão conseguida e fez um balanço muito positivo desta 14 ª edição da feira, que evidenciou a ruralidade da época e superou todas as expectativas, apresentando algumas novidades, ao mesmo tempo que lançou o desafio para que o certame tenha maior projecção, como forma de reconhecimento pelo trabalho que tem sido desenvolvido pela colectividade e pela organização da iniciativa, por muitos já considerada uma referência turística da região.
O evento, que foi visitado por milhares de pessoas, contou já com algumas actividades no dia de Sábado, com trabalhos ligados ao domínio agrícola e à ruralidade da época, tendo merecido a visita de uma centena de autocaravanistas que, a exemplo da Feira de Vinho Verde, quiseram marcar presença nesta manifestação da cultura paivense.
          

GIRP/Carlos Oliveira

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