Certame atraiu milhares de visitantes a Castelo de Paiva
13ª Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato confirmou excelência de um evento com estatuto nacional
Ministro da Agricultura e Pescas realçou potencial da Sub-Região do Paiva
Durante três dias de intensa animação, milhares de visitantes passaram por Castelo de Paiva, na 13ª Feira do Vinho Verde, Gastronomia e Artesanato, uma aposta forte da CM de Castelo de Paiva, num certame de nível nacional cada vez mais reconhecido, que continua a manter o objectivo inicial, relacionado com a valorização da produção vitícola do concelho, promovendo o produto agrícola mais conhecido e premiado da região.
Na cerimónia de abertura, presidida pelo Ministro da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas António Serrano, o presidente Gonçalo Rocha, evidenciou a sua satisfação pela projecção que o evento já conseguiu atingir em mais de uma dúzia de anos, ao afirmar-se cada vez mais na região dos vinhos verdes, realçando que o certame, “ para além de ser um reconhecimento público aos agricultores paivenses que se dedicam de “ corpo e alma “ ao sector da vinha, representa uma excelente oportunidade de promoção e de negócio, um momento único para apreciar vinhos de superior qualidade, cada vez mais premiados, bem como divulgar a nossa cozinha regional, a beleza do nosso artesanato, a dinâmica das nossas Juntas de Freguesia e a pujança do nosso associativismo, ao mesmo tempo dar a conhecer as potencialidades turísticas de uma terra que tem o gosto e o hábito de bem receber “.
Para o edil paivense, que agradeceu a presença do governante na feira, “ trata-se de um acontecimento do maior significado e auspicioso para esta terra de gente humilde e trabalhadora, um certame em boa hora conseguido, pela dinâmica que imprime à agricultura, à economia e à cultura, sendo um marco na vida do município e motivo de sobra para que nos animemos por receber milhares de visitantes e cativá-los a regressar em breve “.
Mas a propósito da dinâmica vitícola que o concelho apresenta, Gonçalo Rocha insistiu na necessidade de continuar a investir na qualidade, aumentar a competitividade, ganhar visão de mercado e realçar sempre o factor humano, como etapas necessárias na continuidade do objectivo definido pela reconversão da vinha anteriormente concretizado em Castelo de Paiva, incentivando os produtores a valorizar e modernizar a sua produção e a promover melhor o produto mais conhecido e premiado da região.
Depois de deixar uma palavra de agradecimento a todos os expositores, e à Associação Comercial de Castelo de Paiva, pela parceria estabelecida e envolvimento no certame, Gonçalo Rocha referiu-se à cultura da vinha e ao Enoturismo como fundamental para o desenvolvimento turístico do concelho, ao interesse da Rota do Românico e abordou projectos que estão previstos neste sector, não esquecendo a importância de valorizar os recursos patrimoniais, culturais, gastronómicos e etnográficos que o concelho apresenta e que, a par da sua beleza paisagística, são a mais valia para o incremento turístico que se deseja ver concretizado.
Destacando depois, algumas obras fundamentais para o desenvolvimento do concelho, e evidenciando as ligações rodoviárias como a grande prioridade para o município, o autarca paivense falou do IC 35, que em matéria de acessibilidades é o grande anseio que o município quer ver, urgentemente, concretizado, a par da conclusão da Variante à EN 222, construída ao longo dos últimos quinze anos e que liga a sede do concelho á sua fronteira poente, faltando ainda seis km de via para possibilitar uma rápida ligação de Castelo de Paiva ao litoral e aos grandes eixos rodoviários como a A32 e a A31.
O Ministro da Agricultura e Pescas gostou do que viu e mostrou-se impressionada com a dinâmica que o concelho apresenta no sector da vinha e exortou os produtores a continuar com esta pujança, ajudando a consolidar o progresso que o concelho precisa e merece, deixando algumas recomendações para a necessidade de incentivar o investimento numa lógica partilhada, enfrentando os problemas e procurando soluções em conjunto, devendo ser assumidas parcerias e evitando trilhar percursos de uma forma isolada, quando a agricultura portuguesa não escapa à crise e o mundo rural passa por serias dificuldades.
Para António Serrano, que se congratulou que o concelho tenha tido esta atitude de incentivo aos viticultores locais, incentivando e projectando a Sub Região do Paiva, é fundamental valorizar a adesão a associações representativas do sector e promover canais de escoamento da produção, daí a aposta do município neste certame, que considerou ser uma mais valia para quem necessita de rentabilizar as suas colheitas e mostrar aquilo que de bom se produz.
Incentivando os produtores paivenses, a aguçar o engenho e arte, o Ministro da Agricultura também forçou a tónica da aposta na competitividade e na melhoria da qualidade, de forma a conquistar o mercado internacional e a conseguir prestígio e maior rentabilidade das explorações vitícolas, realçando o reforço do cooperativismo e a concentração empresarial, tendo em vista a redução de custos e o interesse de consolidar maior dinâmica na exportação.
O governante, no entanto, não deixou de apelar à necessidade de comprar aquilo que é português, antevendo talvez a forte concorrência dos vinhos que nos chegam do Novo Mundo, ao mesmo tempo evidenciou a importância de ter sempre preço justos, muito embora tenha realçado que o produtor não pode ser sempre o grande prejudicado e sacrificado na cadeia de negócio.
A jornada de abertura ficou também marcada pela intervenção do presidente da Assembleia Municipal, Lopes de Almeida, congratulando-se com o êxito que esta mostra já alcançou, considerando que esta é a grande festa dos viticultores paivenses que, têm neste evento, a possibilidade de dar a conhecer um produto genuíno e de grande qualidade que interessa preservar e divulgar, mostrando-se também satisfeito pelo Ministro da Agricultura poder estar entre os paivenses nesta jornada de homenagem ao vinho e conhecer as potencialidades deste concelho duriense.
Para além de dar a conhecer os afamados vinhos de qualidade de Castelo de Paiva, o evento voltou a contar com outras actividades paralelas, como a apresentação da excelente gastronomia paivense e uma demonstração do artesanato local, tudo estruturado em três dias de grande animação, onde não faltou o folclore local e a musica tradicional portuguesa, para além de outras atracções que potenciaram dinamismo ao programa apresentado pelo edilidade paivense.
Foi pois, a oportunidade única de apreciar os vinhos dos produtores da Sub Região do Paiva, muitos deles premiados nos concursos da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes – CVRVV, degustar a saborosa cozinha regional paivense, e ao mesmo tempo ficar a conhecer a riqueza do trabalho dos artesãos do concelho, sem esquecer um programa lúdico, que este ano voltou a promover os bailes à moda antiga animados com musica tradicional portuguesa.
A animação da feira contou com o folclore do concelho, traduzido nas actuações dos grupos folclóricos de S. Martinho “, “ Bairros “, Senhora das Amoras e Rancho Folclórico de Castelo de Paiva, para além da participação muito aplaudida do conhecido cantor minhoto Zé Zé Fernandes, na noite de Sexta – feira, marcando também presença vários Grupos de Concertinas e de Bombos, o Grupo “ Gaitas Daninhas “, grupo de musica tradicional portuguesa “ Pr’a Pular “, o Conjunto “ To Ká ki “ e o Agrupamento Musical “ Pé de Dança “ que animou a madrugada de Sábado.
O Ayuntamiento de Fabero del Bierzo, da província espanhola de Léon, município que está geminado com Castelo de Paiva desde 1995, esteve representado na abertura do certame através do Concejal Paco Ramon Abella, responsável pelo serviços municipais, que esteve acompanhado do jornalista do Diário de León, Enriquez Ramon, um dos especialistas de vinhos da região vitícola de El Bierzo.
Milhares de visitantes na rota do melhor verde tinto
Neste certame, que já é uma referência nacional no sector vitícola, para além da Adega Cooperativa de Castelo de Paiva, com toda a gama da sua produção, vão estar presentes 8 produtores de marca, e mais de uma dúzia de produtores individuais, assim como cinco restaurantes locais e diversos espaços dedicados ao sector do fumeiro e dos enchidos, bem como à doçaria regional paivense, ao artesanato, às Juntas de Freguesia e ás IPSS existentes no concelho, num total de mais de oitenta expositores.
Ao nível do artesanato estiveram patentes cerca de 20 expositores, mostrando o que de melhor sabem fazer com os cobres artísticos, rendas, bordados, tapeçarias, cestaria, rochas ornamentais, construções em xisto, trabalhos em ferro, arranjos decorativos, entre outras actividades tipicamente artesanais.
José Manuel Carvalho, Vereador responsável pela iniciativa, fez um balanço positivo desta 13ª edição, mostrou-se muito satisfeito pela adesão dos expositores e fez questão de realçar a vontade e o empenhamento de todos para o engrandecimento deste evento que, na sua opinião, vai continuar a ser verdadeira “ imagem de marca “ de Castelo de Paiva, capaz de arrastar multidões e promover o município além fronteiras.
A parceria assumida com a Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva na comercialização do “ marchandinsing “ para promover a feira, o controle da qualidade do vinho apresentado pelos produtores, a aposta na animação local e a presença de diversos autarcas e entidades nos três dias do certame, foram argumentos que o vereador responsável pela feira apresentou para justificar o sucesso do evento, ultrapassando todas as expectativas da organização.
No espaço do Largo do Conde, numa zona ampla e acolhedora, o convite da autarquia para três dias de grande festa orientou milhares de visitantes oriundos de todo o país e estrangeiro para o despertar de apetites e sabores, numa jornada de estratégia promocional, ajustada ao prestígio por todos reconhecido, dos excelentes vinhos da SUB REGIÃO DE PAIVA, neste caso, com o complemento das famosas iguarias paivenses, a justificar a continuidade de um certame cada vez mais referenciado a nível nacional.
GIRP/Carlos Oliveira
a feira foi mais uma vez excelente o que +e vergonhoso é algumas pessoas que nao sabem beber e nao passam de gente porca e mal educada já para nao falar da roubalheira da exploração do preços exorbitantes
ResponderEliminarpara ano ponderem melhor
essa do artesanto é verdade muitos vem para feira com bijugangas e merdices que vao buscar aos chineses e vewm para a feira como artesanato para nao falar de outras coisas mas tambem ha quem vendeu vinho que nao e de Paiva e nao lhe retiraram a caução porque será ???????
ResponderEliminarTRES RABANADAS QUATRO ROJOES CINCO BOLINHOS DE BACALHAU 3 GARRAFAS DE VINHO E BROA E BOTA CÁ 30 EUROS
ResponderEliminarISTO É QUE É PROMOVER PAIVA
ISTO É ROUBAR MEUS AMIGOS
ACONTECEU COMIGO